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Sabe qual é o seu tipo de personalidade?

por oficinadepsicologia, em 25.09.10

Sabemos que o recomeço após as férias de Verão é aproveitado por muitos para uma reflexão sobre as suas opções profissionais e, de uma forma mais genérica, sobre a forma como gostariam que decorresse o próximo ano. E esta reflexão exige, entre outras coisas, um bom conhecimento de si próprio.

Por isso, na Oficina de Psicologia, fomos à procura de uma ferramenta que, de uma forma rápida, eficaz e de qualidade, lhe permitisse obter uma visão estruturada das suas mais valias e, naturalmente, dos pontos que necessita considerar para optimizar a sua forma de estar e de se relacionar.

Adaptámos para a realidade portuguesa o questionário sobre tipos de personalidade que lhe oferecemos na nossa página web, esperando que os resultados lhe permitam um salto qualitativo em 2011. Deixe-se surpreender com a exactidão deste questionário e aproveite para desafiar família, amigos e colegas a se encontrarem, igualmente, com a sua própria "fotografia".


Na Oficina de Psicologia, olhamos por si!

Ir para o questionário de personalidade

publicado às 17:56

Depressão

por oficinadepsicologia, em 19.09.10

Autor: Francisco de Soure

Psicólogo Clínico

 

Não me resta nada, sinto não ter forças para lutar
É como morrer de sede no meio do mar e afogar
Sinto-me isolado com tanta gente à minha volta
Vocês não ouvem o grito da minha revolta
Choro a rir, isto é mais forte do que pensei
Por dentro sou um mendigo que aparenta ser um rei
Não sei do que fujo, a esperança pouca me resta
É triste ser tão novo e já achar que a vida não presta
As pernas tremem, o tempo passa, sinto cansaço
O vento sopra, ao espelho vejo o fracasso
O dia amanhece, algo me diz para ter cuidado
Vagueio sem destino nem sei se estou acordado
O sorriso escasseia, hoje a tristeza é rainha
Não sei se a alma existe mas sei que alguém feriu a minha
Às vezes penso se algum dia serei feliz
Enquanto oiço uma voz dentro de mim que diz…

 

publicado às 19:20

Várias caras, um nome

por oficinadepsicologia, em 17.09.10

Autor: Francisco de Soure

Psicólogo Clínico

 

Maria, 35 anos, Queluz. Administrativa numa escola da Grande Lisboa. Há 4 anos teve uma interrupção involuntária da gravidez, numa altura em que um filho era extremamente desejado. O casamento ressentiu-se, e hoje as relações com o marido são frias. Na escola diz-se que a Maria não sorri. E não sorri, de facto. Pouco dorme a maioria das noites. Não tem um orgasmo há 4 anos.

 

Pedro, 19 anos, Tondela. Sonhava ir para a faculdade, estudar Medicina. No 12º ano, com a pressão dos exames nacionais, o Pedro começou a mudar. A fechar-se no quarto cada vez mais tempo. Para estudar, dizia ele. Deixou de estar com os amigos, os pais quase não lhe ouviam a voz. Quando a ouviam, era a irritação que transparecia com mais frequência. Os resultados no final do ano foram muito fracos. Neste momento trabalha como estafeta, e não manifesta qualquer intenção de continuar os estudos.

 

Ricardo, 26 anos, Évora. Desde que terminou um namoro de 3 anos, a meio do Verão, tornou-se outra pessoa. Perdeu 5 quilos de peso. São as olheiras o traço mais saliente da sua expressão facial. Nunca ninguém o viu estar abertamente triste, mas toda a gente que o conhece nota que se apagou uma luz nos seus olhos quando sorri. O gerente da agência bancária tem manifestado preocupação com a queda vertiginosa que a sua produtividade sofreu, o que periga agora a sua continuidade no banco.

 

 

 

publicado às 14:30

O que faço hoje vai estar comigo amanhã

por oficinadepsicologia, em 16.09.10

Autora: Ana Crespim

Psicóloga Clínica

 

Cada vez mais ouvimos falar de stress. Tanto, que acabamos por banalizar o termo e retirar-lhe importância, não a que ele merece, mas sim a que implica. Stress não é só e apenas estar um bocado mais agitado ou cansado, ansioso, nervoso, por uma série de exigências do meio, nem tão pouco se apresenta apenas através dos sintomas enunciados e outros semelhantes. Ele pode mesmo matar. Como? Quando as pessoas descuidam aqueles primeiros sintomas de alerta, deixam que eles se instalem, se habituam a eles ao ponto de já nem terem consciência da sua presença, podem estar no caminho que conduz ao stress crónico. Pode estar a pensar: “Sim, e depois?” e depois que as pessoas que sofrem de stress crónico tendem a fumar, beber e/ou a usar drogas. Este tipo de comportamentos são sinais de alerta para uma cascata biológica que pode conduzir à depressão, bem como a outras perturbações psíquicas e físicas, que podem contribuir para uma morte precoce.

 

Mais grave ainda, é que quanto “mais crescidinhos” somos, maiores proporções ganham os nossos maus hábitos. Para além do referido, o efeito do consumo de tabaco, álcool e/ou drogas tende a ser mascarado pela vitalidade característica da juventude. Com a continuação dos consumos e com o normal envelhecimento do organismo, os efeitos dos erros cometidos tendem a sobressair.

 

 

 

publicado às 09:18

Será que tem preocupação excessiva?

por oficinadepsicologia, em 15.09.10

Autora: Isabel Policarpo

Psicóloga Clínica

 

 

A preocupação é uma resposta normal do nosso organismo sempre que nos deparamos com uma situação cujo o desfecho é imprevisível. Todos nós  nos confrontamos e enfrentamos  de onde em onde algum nível de preocupação,  o que sucede é que alguns de nós tendem a preocupar-se mais com o que os rodeia.

 

A diferença está assim na quantidade e na frequência com que essa preocupação nos invade – e para lá de um determinado limite, a preocupação  começa a ser disfuncional e perturbadora do funcionamento normal de uma pessoa, e quando isso sucede, estamos perante uma perturbação de ansiedade  designada de Perturbação da Ansiedade Generalizada que é caracterizada pela preocupação excessiva e incontrolável sobre um conjunto de situações quotidianas .

Porque respondemos de tão forma diversa? Aquilo que se sabe hoje é que alguns de nós têm maior sensitividade para os acontecimentos, e esta  maior ou menor sensibilidade face aquilo que nos rodeia vem  definida nos nossos genes  e contribui para mais facilmente nos sentirmos ansiosos e tensos. Mas a preocupação excessiva também pode ser aprendida ao longo da nossa infância, imagine que enquanto crescia, de um modo mais ou menos explícito lhe fizeram notar que o mundo  era um local ameaçador e perigoso, ou que lhe incutiram a ideia de que não pode errar ou que errar é um sinal de incompetência, como é que  acha que reagiria?  Sem dúvida com preocupação.

Os estímulos que podem precipitar a preocupação tanto podem ser externos - como por exemplo quando um dos nossos familiares vai fazer uma viagem , ou internos – como quando por exemplo nos incumbem de uma determinada tarefa, mas em qualquer dos casos tendem a conduzir a um  ciclo de preocupação caracterizado pela presença constante e consecutiva de perguntas do tipo  “E se...?”. “E se o meu filho tiver um acidente?”.“E se eu não conseguir fazer a tarefa?”. “E se o banco não me conceder o empréstimo?”. “O que é que eu faço se não passar no exame?”.

 

 

publicado às 16:22

Pânico

por oficinadepsicologia, em 14.09.10

Autor: Nuno Mendes Duarte

Psicólogo Clínico

 

Para mim, as férias são um momento de reunião familiar que reforçam o amor existente, descanso para pensar melhor e tempo de qualidade com amigos que me enchem de afecto. Acredito que, assim é, também para muitas pessoas. Claro que isso permite estarmos mais atentos a conversas dos que nos rodeiam e não só às conversas que decorrem no consultório. Mas, enquanto psicólogo, não posso deixar de me preocupar com as conversas que fui ouvindo este Verão, entre amigos, conhecidos e outros que rodeiam este meu mundo social.

“Pânico”, “fanico”, “está aflita”, “já foi a imensos médicos e todos dizem que no coração não tem nada de mal”, “há anos que acha que algo está mal com o coração dela, ou que vai morrer quando isto lhe dá”, “já falei com ele e não aceita ajuda psicológica”, “diz que não é maluco”…. Ouvi isto de pessoas que sabem o que é a psicologia, ouvem falar de psicologia em todo o lado mas, na realidade, continuam sem ter informação sobre o que são perturbações psicológicas e como as podemos ajudar. É verdade, dei por mim a pensar que todas estas pessoas falavam de Perturbação de Pânico.

 

Lá está ele com a história do pânico outra vez, poderão dizer aqueles que sabem que esta é uma área de trabalho que me interessa bastante. E eu respondo, é verdade, falo de pânico outra vez porque oiço a palavra pânico na boca de muita gente.

A Perturbação de Pânico tende a ser negligenciada, muitas vezes, porque as pessoas acreditam que o que lhes está a acontecer no corpo resulta de uma doença física ou alguma outra situação física grave. Na realidade, após exames médicos, muitas verificam que não existe nenhuma causa física e podem ouvir algumas respostas como “Isso é só ansiedade”, “Descanse que isso passa”. E, observo que, mesmo depois das pessoas se tranquilizarem, os ataques de pânico continuam a surgir sem que alguma vez seja procurada ajuda num especialista (psiquiatra ou psicólogo).

Muito do trabalho que se faz num Grupo de Terapia para o Tratamento da Perturbação de Pânico consiste em ensinar um conjunto de estratégias que ajudem a pessoa a regular as suas reacções num ataque de pânico e a saber tranquilizar-se quanto ao medo que sente relativamente a ter novos ataques. Claro que nas conversas de Verão me perguntam se temos alguma receita milagrosa que impeça os ataques de pânico… Eu brinco e pergunto: achas que existe alguma receita milagrosa para viver? Para ultrapassar esta situação de pânico temos de compreender o que nos acontece, aprender estratégias, aceitar alguns erros e aprender a viver com a imprevisibilidade do futuro.

Para o ajudar no seu futuro e a tratar a perturbação de pânico vou iniciar mais uma edição do Grupo de Tratamento para a Perturbação de Pânico na Oficina de Psicologia dia 21 de Setembro… não deixe passar mais um ano e chegar mais um Verão, para continuar a falar do pânico que o aflige. Cuide de si!

publicado às 08:42

Ecologia emocional

por oficinadepsicologia, em 13.09.10

Autora: Ana Teresa Marques

Psicóloga Clínica

 

É a arte de transformar positivamente as nossas emoções.

É sabermos canalizar a energia de cada emoção para melhorar a nossa relação com as pessoas e com o mundo.

É fazermos uma boa gestão do nosso mundo emocional, como fazemos com os recursos da natureza.

Reconhecer e reciclar os sentimentos negativos é a base da ecologia emocional. Tal como num processo de reflorestamento, é possível replantar virtudes e sentimentos positivos.

 

-         Livre-se de sentimentos e situações mal resolvidas e de relações tóxicas.

 

-          Faça uma reforma agrária na sua vida – não dê importância a terras improdutivas, ou seja,a pessoas, acontecimentos ou situações desagradáveis.

 

-          Opte pela criatividade e abandone a destruição. Toda a energia que deixamos de investir em nós mesmos converte-se em infelicidade.

 

7 PRÍNCIPIOS DA ECOLOGIA EMOCIONAL

1- Autonomia – ajude-se primeiro e verá que os outros também o ajudarão.


2- Independência – não faça pelos outros aquilo que eles podem fazer por eles mesmos.


3- Moralidade Natural – não faça aos outros o que não quer que eles lhe façam.


4- Efeito Boomerang – o que fizer aos outros voltará para si.


5- Respeito – não espere que todos desejem o mesmo que você.


6- Auto Aplicação – é impossível doar o que você não pode dar a si mesmo.


7- Limpeza Emocional – livre-se das relações que o(a) impedem de crescer.

 

publicado às 15:22

A águia já veio à Oficina de Psicologia!

por oficinadepsicologia, em 11.09.10

Onde está o leão????

publicado às 10:53

GreenFest: Faça Parte!

por oficinadepsicologia, em 11.09.10

Este fim de semana tem algo de interessante, divertido e gratuito para fazer? Como não???? Venha ao Centro de Congressos do Estoril e procure-nos para uma sessão de relaxamento com suporte de máquinas de biofeedback e neuroterapia. Surpreenda-se!

publicado às 10:26

Ecologia do Eu

por oficinadepsicologia, em 10.09.10

Autor: Hugo Santos

Psicólogo Clínico

 

Ecologia do Eu

Cada um de nós é um ecossistema, não apenas do ponto de vista social e biológico, mas igualmente em termos psicológicos.

O sistema do eu tem regras e limites, procurando um equilíbrio homeostático. Esse equilíbrio é um processo dinâmico, feito de desequilíbrios e ajustes internos.

Nesta ecologia do eu, as fronteiras do sistema, mais ou menos permeáveis, interagem não só com os contextos mas igualmente com outros ecossistemas-pessoas, numa co-influência de equilíbrios/ desequilíbrios.

O conceito ecológico de equilíbrio do eu é semelhante à felicidade. Num nível micro existem variações e a perspectiva macro pode identificar uma constante.

Sublinha-se que o desequilíbrio faz parte do equilíbrio, e vice-versa. Trata-se de duas faces da mesma moeda.

A transformação e a mudança ocorrem, de acordo com a teoria dos sistemas, quando ocorre um ponto crítico numa fase de crise, após o qual o sistema se reajusta, transforma-se ou perde-se, criando-se outro ecossistema.

Se olharmos tudo isto na perspectiva das emoções e do bem-estar, facilmente revemos estes conceitos no nosso álbum dos acontecimentos do quotidiano.

A psicoterapia é a engenharia e a arquitectura dessa Ecologia do Eu, na tradução desta linguagem para o concreto e para o real.

Um Convite para si

No Sábado, dia 11 de Setembro, enquadrado no evento Greenfest, (www.greenfestival.pt) a Oficina de Psicologia vai promover um Workshop de Relaxamento e Bem-Estar, no qual a entrada é livre (entre as 11h30 e as 12h30).

Por isso, aqui fica o convite a cuidar de si e da ecologia das suas emoções.

Caso não tenha oportunidade neste dia de participar no workshop não há problema. Para além de outros workshops que iremos promover, vamos estar no Greenfest de 10 a 17 de Setembro, no stand da Oficina de Psicologia, com diversas propostas e iniciativas de bem-estar e promoção da Ecologia do Eu.

Teremos muito gosto em recebê-lo.

Um abraço,

Hugo Santos

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publicado às 14:36

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