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Discussões no escritório

por oficinadepsicologia, em 30.04.11

Autor: Luís Gonçalves

Psicólogo Clínico

 

  • Luís Gonçalves

     

    Se estiver no escritório e o seu colega vir discutir consigo, convide-o a sentar-se primeiro. Dessa forma, está a passar a mensagem de que pretende uma discussão civilizada e produtiva.
  • Procure encontrar um tempo definido para a troca de argumentos. Será mais fácil centrar-se no que é prioritário e não prejudicando o seu próprio trabalho!
  • Durante a troca de argumentos, experimente “pôr-se no lugar do seu colega”: sentindo o que ele sente naquele momento. Está a ser empático e dirigir a discussão para uma solução de consenso.
  • Enfatize soluções e rejeite problemas. Queremos que este momento de tensão seja construtivo para ambos.
  • Foque-se no momento presente, trazer histórias passadas apenas dificulta a resolução.
  • Sustente a sua argumentação com factos, impedindo assim que a discussão passe para o campo pessoal.
  • Se o seu colega aumentar o volume da voz, não responda da mesma forma. Diminua o seu volume e verá que ele terá mais atenção ao que você diz.
  • Procure falar em privado com ele e não em frente a colegas: assim não prejudicará o trabalho destes e impedirá também que seja uma discussão em grupo!
  • Tenha atenção ao seu corpo enquanto argumenta. Se sentir o coração a disparar, a transpiração ou a tensão muscular a aumentarem, isso quer dizer que a ansiedade está a tomar conta de si.
  • Após a discussão, procure uma actividade relaxante e que o leve a desviar a sua atenção do sucedido.
  • Não fale mal do seu colega a outros colegas: poderá dar origem a boatos com consequências negativas para o seu próprio trabalho.
  • Lembre-se da sua rede social e familiar nestes momentos. Ligue-lhes ou esteja com eles, vai ver o quanto eles o tranquilizam!
  • Da próxima vez que encontrar o seu colega, tente não pensar que irá ocorrer uma nova discussão. É que dessa forma, estará a preparar o seu corpo para uma nova batalha e a criar condições para que ela ocorra de facto. É que ele pode apenas querer desejar-lhe um bom dia!
  • Não personalize! Lembre-se que é a tarefa que está em jogo, não o seu valor como pessoa.

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publicado às 09:12

Uma experiência: trocar exigências por preferências

por oficinadepsicologia, em 29.04.11

Autora: Irina António

Psicóloga Clínica

 

 

Irina António

 

publicado às 10:18

Dicas para aumentar o bom humor

por oficinadepsicologia, em 28.04.11

Autora: Ana Crespim

Psicóloga Clínica

 

 

Ana Crespim

- É importante saber adiar a recompensa – você pode estar num pico de trabalho, a realizar uma tarefa chata, numa fila de trânsito ou em qualquer outra situação que possa mexer com o seu bom humor. No entanto, uma coisa é certa: nada é eterno! Nem mesmo aqueles momentos menos bons que nos parecem durar séculos! Aqui, ajuda pensar no que de bom pode vir da realização daquela tarefa ou de alguma compensação que você possa dar a si próprio. Por exemplo: um belo passeio pela praia depois de fazer aquele trabalho chato que lhe ocupou a semana inteira; um café com os amigos no final de um dia chato de trabalho, enfim, as possibilidades são infinitas. Basta que pense nas coisas que lhe dão prazer e que se sirva delas como um incentivo em momentos menos bons. Vai ver que ajuda! Pode até marcar na sua agenda, com uma cor diferente, para que de cada vez que olhe para ela se sinta motivado e dê uma injecção de bom humor ao seu dia;

 

 

- Faça pausas – de nada serve estar aos murros ao computador quando este insiste em bloquear constantemente, nem tão pouco insistir na realização de uma tarefa quando está exausto e nada parece resultar. Se parar por um bocado, não só se vai sentir melhor, com outra disposição, como a tarefa pode ser vista com outros olhos e as soluções parecem muito mais simples. Experimente! Por vezes, 15 minutinhos apenas fazem a diferença.

 

 

 

publicado às 09:34

Dicas para começar bem o dia

por oficinadepsicologia, em 27.04.11

Autora: Isabel Policarpo

Psicóloga Clínica

 

·       

Isabel Policarpo

 

  Tome um duche revigorante. Aproveite para sentir a agua a bater-lhe no corpo e para sentir o  cheiro do gel.

 

·         Tome um bom pequeno almoço, afinal é no início do dia que temos mais necessidade de energia e que as “calorias” têm menos impacto. Procure mastigar com tranquilidade e saborear os alimentos.

·         Sente-se enquanto toma o pequeno almoço, não é por fazê-lo que vai demorar mais tempo e é importante deixar o stress para mais tarde.

·         Escolha a roupa com calma, todos sabemos que o hábito não faz o monge, mas gostar de se ver e sentir-se bem, vai ajudá-lo a ter um dia bem sucedido

·         Se se desloca de transporte público aproveite para dormitar ou simplesmente para desfrutar a música do seu mp3.

·         Se se desloca de carro, aproveite o tempo para prolongar a sensação de descontração, ouvindo o seu programa de rádio preferido ou simplesmente optando pelo “silêncio .

·         Um bom início de dia não estaria completo sem aquela “bica” tão portuguesa que energiza e dá calor

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publicado às 09:14

Spring Cleaning

por oficinadepsicologia, em 26.04.11

Autora: Susanne Diffley

Hipnoterapeuta Clínica

 

 

Susanne Diffley

Agora com a chegada da bem-vinda Primavera, sentimos aquela vontade de limpar e arejar as nossas casas, gavetas e armários. Abrimos as nossas janelas logo de manhã para deixar entrar os raios de sol luminoso, dar cor e luz ao nosso quarto de dormir. Até parece que “ganhamos uma nova alma”, com todo este esplendor….

 

 

Mas será que é mesmo assim que você se sente nesta Primavera?

 

A realidade está esbanjada nas caras das pessoas que todas as manhãs apanham os transportes públicos (quando os conseguem apanhar porque não há greve), e vão mais um dia para o seu emprego (sortudos aqueles que ainda o têm), para regressar a casa ao fim do dia e ouvir as Noticias no Telejornal, que nos relembra diariamente do pesadelo que implica a mais famosa palavra portuguesa (crise). Automaticamente, imaginamos e antecipamos todas as preocupações e privações que prometem durar e perdurar.

 

Mas será que a nossa realidade interior tem que ser mesmo assim?

 

 

 

publicado às 10:12

Desenvolver comportamentos adaptados na criança

por oficinadepsicologia, em 25.04.11

Autora: Maria de Fátima Ferro

Psicóloga Clínica

 

  • Fátima Ferro
    Seja consistente nas regras, que quer implementar, recorrendo a recompensas positivas (elogio, recompensa efectiva, carinho, tempo de brincadeira com os pais, etc.) quando a criança têm o comportamento que deseja;
  • Dizer exactamente à criança o que se espera dela. Utilizar a expressão “porta-te bem” é demasiado vago para a criança, é preferível dizer concretamente o que quer que ela faça, ex: “Brincar com o irmão sem brigas”;
  • Após um comportamento que considere positivo a sua resposta positiva deverá ser imediata. Se a resposta positiva a um bom comportamento não for imediata a criança não vê a relação entre a recompensa e o comportamento e será ineficaz na sua manutenção;
  • As consequências devem ser significativas, as recompensas e punições têm de ser adequadas à criança. O que resulta com uma pode não resultar com outra. Os pais devem pensar no que agrada ou não agrada aos seus filhos;
  • Implique a criança na escolha da recompensa;
  • Seleccionar o comportamento que quer ver acontecer mais e usar com esse comportamento respostas positivas mais frequentes (atenção positiva, elogios, recompensas concretas, etc.);
  • O comportamento que quer implementar na criança não têm que ser perfeito para que ela mereça o elogio, elogiar o esforço despendido e as etapas da execução da tarefa;
  • Quando elogiar, elogie olhando para a criança, com sorrisos, e com entusiasmo;
  • Ser específico no elogio. Por vezes utilizamos palavras como: “És um lindo menino”, ou “Muito bem”, o uso destas palavras não diz à criança o que ela fez exactamente para merecer o elogio;
  • No inicio defina etapas curtas para o cumprir dos seus objectivos, depois vá aumentando o desafio gradualmente;
  • Espere pelo comportamento correcto para dar a recompensa;
  • Não tenha receio de que o elogio em excesso seja mau para a criança, tornando-a mimada ou presunçosa, ou que passe a depender tanto de reforços exteriores que os peça a toda a hora e precise cada vez mais deles. As crianças que são elogiadas interiorizam o reforço positivo e desenvolvem uma auto-estima positiva, sentem-se competentes, confiantes e parecem precisar menos de elogios.

publicado às 10:30

Feliz por ser quem sou

por oficinadepsicologia, em 24.04.11

Autora: Tânia da Cunha

Psicóloga Clínica

 

 

Tânia da Cunha

 

Sentir-se confortável em relação à pessoa que se é constitui uma alavanca fundamental para lidar com muitos aspectos relacionados com o stress, ainda assim, a baixa auto-estima é uma sensação muito difundida. A auto-estima tem a ver com os aspectos avaliativos que eu posso elaborar a meu próprio respeito.

 

 

Por que é que a auto-estima é importante?

  • É um factor central para o ajustamento sócio-emocional.
  • As competências sócio-emocionais derivam de uma auto-apreciação positiva.
  • A auto-estima positiva ajuda a lidar com as dificuldades.
  • As crenças acerca de nós próprios afectam a forma como desempenhamos, independentemente das nossas capacidades.
  • A baixa auto-estima afecta a qualidade das relações interpessoais.

Para intervir numa baixa auto-estima

  • É relevante focar numa área problemática;
  • Olhar para a discrepância entre eu-real e ideal;
  • Face a uma discrepância entre eu-real e eu ideal:
Mudar o eu-ideal
Mudar a percepção do eu-real
Ensinar competências para melhorar o seu desempenho numa área específica. 
Bem-me-Quero: Um workshop em 4 sessões para melhorar a auto-estima

publicado às 20:20

Dicas para bem criticar

por oficinadepsicologia, em 23.04.11

Autor: Nuno Mendes Duarte

Psicólogo Clínico

 

Podemos considerar dois tipos de crítica:

Construtiva: está centrado naquilo que o outro está a dizer, trata-se de uma opinião sobre o conteúdo, não tenta impôr um ponto de vista e veicula informação. Costuma fornecer ao outro um ponto de vista diferente que acrescenta nova informação.

Manipulativa: depende do seu estado emocional e não é, normalmente, uma reacção apropriada ao comportamento do outro. Está centrada em atingir o outro na sua globalidade e sem grande preocupação relativamente ao conteúdo do que estava a ser discutido. Procura que o outro se submeta à perspectiva daquele que emite a crítica.

 

Posto isto, quando precisar de exprimir uma crítica, poderá:

  •     começe e termine com com uma referência positiva a respeito da pessoa que está a criticar
  •     exprima quais os seus sentimentos relativos à situação em causa
  •     não dirigir a crítica à pessoa na sua globalidade ("és preguiçoso") mas antes a aspectos específicos do seu comportamento
  •     solicite modificações concretas no seu comportamento ("o trabalho que realizou em 30 minutos poderia realizá-lo em 15 minutos")
  •     fale numa voz neutra e não alterada ou zangada

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publicado às 13:11

O trauma em números

por oficinadepsicologia, em 22.04.11

Autora: Madalena Lobo

Psicóloga Clínica

 

 

Madalena Lobo

O último relatório de Segurança Interna, referente a 2010, regista um nº assustador de 1.133 crimes por dia (47 por hora…). Destes, 23% são contra pessoas. Se adicionarmos os números de sinistralidade rodoviária, cerca de 100 por dia, e assumirmos que 30% das pessoas directamente afectadas, por uma ou outra questão, terão sequelas psico-traumáticas, ou seja, que exibirão um qualquer impacto no seu bem-estar e qualidade de vida, no decorrer da vivência de um destes incidentes, chegamos a um nº que representa 0.4% da população portuguesa a padecer de trauma anualmente…

 

 

Números tão assustadores quanto o facto de ignorarem todos os outros factores potenciais frequentes de trauma: abuso físico e sexual não reportado, trauma médico e hospitalar, luto traumático, todas as situações que “poderiam ter sido mas não foram”, despedimento, o que se estima como um elevado volume de violência doméstica não reportada, humilhação pública, interrupção de gravidez, insucesso escolar ou profissional, trauma por ter testemunhado o trauma alheio… É impossível estimar a percentagem da população que anualmente – diariamente! – fica afectada, com sérios impactos na sua qualidade de vida, por um qualquer acontecimento que o organismo registou como traumático. Talvez 5%, 10%?

 

Só com base em psico-traumatologia, para já não falar de todas as restantes perturbações da categoria da ansiedade e do humor (depressão, bipolaridade), é fácil perceber a elevada necessidade de boas infra-estruturas em saúde mental. E no entanto, são praticamente inexistentes, de uma forma articulada, acessível e de qualidade, ao nível público, o que cria um vazio em Portugal ao nível das respostas efectivas de tratamento acessíveis a toda a população.

 

 

 

publicado às 14:13

Onde estudar para o sucesso?

por oficinadepsicologia, em 21.04.11

Autora: Inês Afonso Marques

Psicóloga Clínica

 

 

Inês Afonso Marques

Com o decorrer do ano lectivo, a pressão para o sucesso escolar intensifica-se. Essa pressão é tão evidente em crianças do primeiro ciclo, como em adolescentes a finalizar o ensino secundário, como ainda em jovens universitários. ESTUDAR é algo transversal a todos. Mas o tal sucesso sem estudar não passa de uma miragem.

 

 

Quando os bons resultados escolares não surgem começam a levantar-se hipóteses. Ele não sabe estudar. Não me sinto motivada. Não consigo concentrar-me. Terá algumas dificuldades intelectuais? Se calhar ando a estudar durante pouco tempo. E a lista podia continuar…

 

De facto, o sucesso do estudo depende de vários factores. Contudo, há um que raramente é lembrado. Um factor que não está dentro da pessoa que estuda, mas que está onde a pessoa estuda. O LOCAL DO ESTUDO. Felizmente, nalguns casos, modificar as características do local de estudo é suficiente para que os resultados esperados comecem a surgir.

 

Se tivesse que resumir a característica principal do local de estudo numa frase seria: ausência de estímulos que podem distrair. E esta frase é válida para um estudante de qualquer idade.

Aqui ficam algumas sugestões para criar o local de estudo “ideal”.

 

 

 

publicado às 13:23

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