Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Este consultório da Oficina de Psicologia tem por objectivo apoiá-lo(a) nas suas questões sobre saúde mental, da forma mais directa possível. Coloque-nos as suas dúvidas e questões sobre aquilo que se passa consigo.
Autora: Cristina Sousa Ferreira
Psicóloga Clínica
Ficou sem emprego esta manhã? Não sabe o que fazer? Então siga-nos...
1- Telefone, envie mails, contacte pelo menos 10 dos seus amigos mais próximos nas próximas horas e conte-lhes o que aconteceu. Dá-lhe algo para fazer e, para além disso, contar a sua história ajuda-o a sentir-se menos mal.
2- Tenha uma conversa com a sua família próxima e conte-lhes o que precisam de saber sobre a sua perda de emprego. Eles preocupam-se consigo mas também se perguntam como se estará a sentir e como podem ajudar. Podem ter receio de perguntar, por isso “abra o jogo” voluntariamente e mantenha-os informados.
3- Se tem papéis legais para rever e assinar, peça uma opinião jurídica.
4- Mantenha-se calmo, respire, mantenha-se calmo, respire, mantenha-se calmo. Respire. Experimente este exercício disponivel no site da OP .
http://www.oficinadepsicologia.com/PDF/respiracao.pdf
5- Se precisar de chorar chore. Chorar não é vergonha. Chorar não vai mudar a situação mas liberta um pouco as emoções causadas pelo despedimento. Cada lágrima tem algo para contar e traz consigo o peso das preocupações e tristezas, contribuindo deste modo para uma sensação de alívio.
6- Se não conseguir dormir esta noite navegue pela internet, vai ver que não está sózinho.
7- Vá a uma livraria ou procure on-line dicas sobre a transição de carreira e comece já a ler e aprender mais sobre o processo de procura de emprego.
8- Vá ao site da Oficina de Psicologia e descubra o Programa que temos para si - Brevet OP. Em sessões individuais e em Grupo pode melhorar a sua qualidade de vida, aprender a descomplicar as suas emoções e aprender e a reaprender competências diversas.
Há muita, muita coisa para pensar, contemplar e fazer enquanto lida com esta situação. Hoje, amanhã, este fim de semana, um passo atrás do outro, você pode fazer isto – dizer a si mesmo que vai conseguir.
Conte com a nossa ajuda e o nosso Brevet OP.
Inscrições a decorrer, basta enviar email para brevetop@oficinadepsicologia.com
Autora: Cristina Sousa Ferreira
Psicóloga Clínica
Ficou sem emprego esta manhã? Não sabe o que fazer? Então siga-nos...
1- Telefone, envie mails, contacte pelo menos 10 dos seus amigos mais próximos nas próximas horas e conte-lhes o que aconteceu. Dá-lhe algo para fazer e, para além disso, contar a sua história ajuda-o a sentir-se menos mal.
2- Tenha uma conversa com a sua família próxima e conte-lhes o que precisam de saber sobre a sua perda de emprego. Eles preocupam-se consigo mas também se perguntam como se estará a sentir e como podem ajudar. Podem ter receio de perguntar, por isso “abra o jogo” voluntariamente e mantenha-os informados.
3- Se tem papéis legais para rever e assinar, peça uma opinião jurídica.
4- Mantenha-se calmo, respire, mantenha-se calmo, respire, mantenha-se calmo. Respire. Experimente este exercício disponivel no site da OP .
5- Se precisar de chorar, chore. Chorar não é vergonha. Chorar não vai mudar a situação mas liberta um pouco as emoções causadas pelo despedimento. Cada lágrima tem algo para contar e traz consigo o peso das preocupações e tristezas, contribuindo deste modo para uma sensação de alívio.
6- Se não conseguir dormir esta noite navegue pela internet, vai ver que não está sózinho.
7- Vá a uma livraria ou procure on-line dicas sobre a transição de carreira e comece já a ler e aprender mais sobre o processo de procura de emprego.
8- Vá ao site da Oficina de Psicologia e descubra o Programa que temos para si - Brevet OP. Em sessões individuais e em Grupo pode melhorar a sua qualidade de vida, aprender a descomplicar as suas emoções e aprender e a reaprender competências diversas.
Há muita, muita coisa para pensar, contemplar e fazer enquanto lida com esta situação. Hoje, amanhã, este fim de semana, um passo atrás do outro, você pode fazer isto – dizer a si mesmo que vai conseguir.
Conte com a nossa ajuda e o nosso Brevet OP.
Inscrições a decorrer, basta enviar email para brevetop@oficinadepsicologia.com
Autora: Cristina Sousa Ferreira
Psicóloga Clínica
Várias vezes mudei de passeio para não enfrentar um amigo pois já previa aquela pergunta: - Olá , eu estou a trabalhar e tu fazes o quê?
E quantas vezes preferi ficar em casa para não ter que ouvir os meus amigos, mais uma vez: - Então já arranjaste emprego?
Já não suporto ouvir estas perguntas!
E aqueles insuportáveis olhares de pena.... , aquele comentário “.. que chatisse acabaram as férias, é horrível voltar a trabalhar”
Idiotas, é tão bom voltar a trabalhar. Que ódio!
Que vergonha, ESTOU DESEMPREGADO! Como posso enfrentar os meus amigos, a minha família, como posso enfrentar a vida? Não quero expor publicamente a minha vulnerabilidade, a minha fraqueza. Sinto-me derrotado, com falta de dignidade, sem valor.
Nas demonstrações de amizade, de solidariedade, eu vejo manifestações de pena.... Centro-me em mim, porque é o que eu sinto por mim... tenho pena de mim!
Esta letargia que “não me larga”, que me leva a procrastinar, a adiar as coisas mais simples como refazer o meu CV , responder àquele anúncio, ou mesmo vestir-me e sair à rua. Esta inércia reforça o meu sentimento de incapacidade, de vergonha e de culpa (não fui capaz de segurar o emprego, não valho nada), que por sua vez me incentivam à letargia e acabam por confirmar que de facto sou incapaz.... e o ciclo vicioso continua e continua e continua.
A vergonha e a culpa combinam-se para complementar e confirmar as minhas auto-avaliações com as condições externas :” não tenho valor porque estou desempregado” “ fui rejeitado portanto não sou bom”.
Vergonha, culpa, medo , insegurança, ansiedade? Se não deixar que este medo, esta ansiedade e esta insegurança lhe paralisem os sentidos então são mobilizadores de novas energias e vão ajudá-lo a seguir em frente, e deixá-lo alerta para as novas oportunidades.