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Este consultório da Oficina de Psicologia tem por objectivo apoiá-lo(a) nas suas questões sobre saúde mental, da forma mais directa possível. Coloque-nos as suas dúvidas e questões sobre aquilo que se passa consigo.
Autora: Fabiana Andrade
Psicóloga Clínica
www.oficinadepsicologia.com
De acordo com o professor de Psicologia Organizacional e Saúde da Universidade de Lancaster, Cary Cooper, o
uso excessivo de smartphones pode levar à depressão, estresse e insônia, . Segundo Cooper, os aparelhos oferecem uma saída passiva onde o usuário não precisa interagir com o mundo ou enfrentar os problemas.
Assim como a luz da televisão atrai e entorpece os sentidos, os aparelhos também, segundo o psicólogo que falou para o jornal The Sun; podem causar vício e destruição. "As tecnologias de computador podem ser viciantes, porque elas são psicoativas - alteram o humor e, muitas vezes desencadeam sentimentos agradáveis", explicou Cooper.
Veja a seguir dicas do professor Cooper para limitar o tempo de uso e evitar problemas de saúde:
Saiba o momento de usar:
O telefone está sempre lá, mas isso não significa que deve usá-lo o tempo todo. Existem momentos em que precisa concentrar-se em outras coisas; como na condução.
Fale mais:
Use o telefone para organizar conversas pessoalmente. Estar fisicamente com alguém melhora a qualidade da comunicação. A linguagem corporal ajuda na transmissão das mensagens.
Exercite-se mais:
A menos que a sua profissão exija que esteja sempre contactável, fique algumas horas longe do telefone. Exercícios aeróbicos, como a corrida, aumentam o fluxo de sangue e oxigênio para o cérebro, que regenera os receptores e ajudam a raciocinar melhor.
Faça um balanço:
Da mesma forma que um fumador não consegue ficar sem os seus cigarros, uma pessoa viciada na tecnologia dos smartphones tem dificuldade em ficar sem seu telefone. Estipule horários do dia para o uso do telefone e evite fazer pequenos acessos fora destes períodos.
Use-o melhor:
Não há nada de errado com os smartphones, o problema é como a pessoa o usa. Como qualquer ferramenta, o telefone precisa ser usado com sabedoria.
Peça Ajuda:
Não está sozinho e não é vergonha pedir ajuda ao identificar que tem um problema.