Autor: António Norton
Psicólogo Clínico
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Quais as vantagens dos grupos terapêuticos?
Já alguma vez sentiu-se estranho, diferente de todos, a pensar que tem um problema único?
Talvez a solução seja integrar um grupo terapêutico.
Existem várias vantagens em integrar grupos terapêuticos. Aqui ficam as mais importantes.
Uma das principais vantagens é a possibilidade de receber suporte e encorajamento dos outros membros do grupo. Quando está num grupo terapêutico é reconfortante saber que existem outras pessoas que também têm o seu problema, as suas dúvidas, os seus medos, os seus receios, que, por vezes, tanto o podem assustar e fazer sentir-se estranho e anormal. Acima de tudo, num grupo terapêutico sentir-se-à menos sozinho e muito mais acompanhado.
Os elementos pertencentes a um grupo terapêutico podem funcionar como modelos para os outros membros. Num grupo terapêutico todos os elementos aprendem e crescem uns com os outros. Quando vê alguém que começa a saber lidar com a sua perturbação, a evoluir, a descobrir formas de superar os seus problemas e os seus desafios, percebe que também para si existe esperança e percebe que a recuperação é possível. Quando alguém evolui essa pessoa serve como um modelo e uma figura de suporte para os outros elementos. O sucesso do outro ajuda a catalisar sentimentos de realização pessoal.
Outra das grandes vantagens dos grupos terapêuticos é a de oferecer um espaço controlado, seguro e terapêutico, onde poderá ensaiar vários comportamentos que dificilmente poria em prática em contextos sociais que se tornaram aversivos para si.
Como vê existem muitas vantagens em integrar um grupo terapêutico.
A equipa da Oficina de Psicologia sempre preocupada com o seu bem-estar psicológico abre novamente grupos terapêuticos.
Tome nota: A primeira edição dos grupos terapêuticos de 2012 tem inicio já a 23 de Janeiro.
Não hesite e inscreva-se.
Referencias:
1Dies, R.R. (1993). Research on group psychotherapy: Overview and clinical applications. In Anne Alonso & Hillel I. Swiller (Eds.), Group therapy in clinical practice. Washington, DC: American Psychiatric Press.
2Manor, O. (1994). Group psychotherapy. In Petrūska Clarkson & Michael Pokorny (Eds.), The handbook of psychotherapy. New York, NY: Routledge.
3Yalom, I. D., & Lesczc, M. (2005). The theory and practice of group psychotherapy. New York, NY: Basic Books
4McDermut W et al. (2001) The Efficacy of Group Psychotherapy for Depression: A Meta-analysis and Review of the Empirical Research. Clinical Psychology: Science and Practice, 8, 98-116