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Este consultório da Oficina de Psicologia tem por objectivo apoiá-lo(a) nas suas questões sobre saúde mental, da forma mais directa possível. Coloque-nos as suas dúvidas e questões sobre aquilo que se passa consigo.
Autora: Tânia da Cunha
Psicóloga Clínica
Se se considera uma pessoa preocupada então a preocupação não lhe é estranha, e muito provavelmente reconhece frases como: “E se”. “E se eu não conseguir?”. “E se eu não fizer bem feito”. “E se ninguém perceber?”. Saiba que todos os “E se?” são uma verdadeira manobra defensiva contra coisas que correm mal ou de se perder o controlo.
Para quem é preocupado, a preocupação é tudo menos inocente. A preocupação, essencialmente a preocupação crónica, é a base sólida da ansiedade e depressão.
Se se preocupa demasiado, o seu corpo pode traduzir o stress e a tensão da preocupação em dores de cabeça, dores de estômago ou insónia. A bem da verdade, o nosso corpo detesta preocupação. Emocionalmente, a preocupação pode dificultar o sentido de equilíbrio e deixar-nos inseguros, inquietos e pessimistas.
Em suma, a preocupação é uma tentativa para contrariar aquilo de que se sente inseguro. Preocupar-se não é necessariamente preparar-se para uma apresentação na faculdade ou controlar os pneus do carro antes de uma longa viagem. A antecipação da vida não faz de si um preocupado, mas sim quando a antecipação se centra naquelas coisas que podem correr mal ou nos aspectos negativos. Despreocupe-se preocupando-se consigo próprio!