Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Este consultório da Oficina de Psicologia tem por objectivo apoiá-lo(a) nas suas questões sobre saúde mental, da forma mais directa possível. Coloque-nos as suas dúvidas e questões sobre aquilo que se passa consigo.
Autora: Tânia da Cunha
Psicóloga Clínica
Os medos são considerados patológicos quando começam a dominar todo o quotidiano, tornando-se difíceis de controlar. Neste sentido surge a necessidade de distinguir entre um medo generalizado, dificilmente compreensível, e um medo concreto que aparece perante uma situação ou um determinado objeto.
O medo enquanto emoção adaptativa e necessária tem a função de nos proteger de “disparates” que poderiam ter más consequências. Se esta emoção não for adequadamente experimentada, a pessoa não consegue cuidar de si mesma e estaria exposta aos perigos de forma continuada.
Nem sempre é fácil determinar a verdadeira origem do medo. Muitas vezes trata-se de um medo difuso, ou flutuante, que domina tudo e controla completamente o nosso estado de espírito. O que acontece com frequência é que de pouco ou nada serve sabermos que esse medo não tem razão de ser, pois a sensação inexplicável permanece. Outras vezes existe um motivo concreto, ao qual, em condições de saúde normais, não atribuíamos grande importância. Frequentemente, basta apenas uma ideia preocupante, como por exemplo pensarmos que pode acontecer algo de negativo a um ente querido.
Numa situação de Pânico, todo o corpo reage. A inquietação interior e o medo podem dar origem a crises de pânico. Estes podem manifestar-se sob a forma de uma ou mais crises diferentes e completamente inesperadas. Isto significa que podem surgir independentemente de uma situação determinada. Tais crises de pânico são muitas veze vividas como um medo de morte, trazendo consigo diversos sintomas físicos:
O ponto crucial no tratamento da Perturbação de Pânico reside em não errar o diagnóstico. Quem sofre de pânico encontra-se muitas vezes preocupado com o facto de os sintomas somáticos poderem ser manifesto de doença física grave (por exemplo ataque de coração). No entanto, sublinha-se que existe uma grande variedade de tratamentos disponíveis: