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“A mulher só e o príncipe encantado”

por oficinadepsicologia, em 21.07.13

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As relações têm sido o tema principal abordado nas sessões de Psicoterapia de quem me procura. A elas estão sempre associadas inúmeras emoções mas também crenças, sobretudo a crença no “Príncipe Encantado”.

 

Como tal, hoje trago-vos um artigo baseado no autor Jean-Claude Kaufmann que remete para a trajetória que a mulher teve de fazer e, nalguns casos, ainda faz, para sair do seu papel tradicional em que o marido se torna “a sua vida”, na medida em que é dele que ela depende, para crescer na sua autonomia pessoal e profissional.

 

Os casamentos, ou melhor dizendo, como referem os etnólogos, as alianças, assumem desde tempos remotos uma importância extrema na formação das sociedades humanas na medida em que, para além das suas funções sociais, elas evitam as guerras entre as diferentes comunidades.

 

Devido a questões de ordem pública e interesse coletivo, algumas sociedades utilizavam o casamento simplesmente como forma de ligar famílias ou grupos sociais diferentes. A questão da união é então considerada fulcral, na medida em que torna os dois indivíduos envolvidos no casamento, num só. E nesta união está implícita uma comunicação entre os indivíduos, mas também uma abertura à autonomia individual de cada um.

 

Príncipe encantado ou marido?

“A construção do casal tornou-se difícil, mas não é proibido ter esperança (é justamente, aliás, porque as esperanças são mais fortes que o casal se tornou de construção difícil). É preciso ter esperança e é preciso sonhar para dar forma às expectativas: quem é aquele que se deseja encontrar? É aqui que intervém a figura imaginária do príncipe encantado, filtro através do qual se desempenham os cenários do futuro” (Jean-Claude Kaufmann)

 

Ao passo que antes a conceção de príncipe encantado passava pelo “filho do rei que aparecia no cavalo branco, hoje em dia é diferente, e os requisitos de um príncipe encantado passam também pela afetividade. O ser afectivo e demonstrar carinho leva a uma nova conceção de príncipe encantado, onde o sonho e o imaginário tem mais probabilidade de passar apenas do sonho e tornar-se uma “realidade real” e não uma “realidade imaginária”, onde “quanto mais forte é o impulso (até à loucura), mais o príncipe é verdadeiro”.

Os requisitos de príncipe encantado passam assim por alguém com que se possa “vibrar, partilhar coisas profundas” ou então a outra hipótese será o celibato por não existir príncipe encantado com estas características.

 

A fuga ao quotidiano faz com que estas representações façam do príncipe algo muito físico onde ele é aquele que sabe compreender e leva a um reconforto imediato.

“Para a mulher madura (mais fascinada pela sua capacidade de compreensão e não tanto pela sua beleza), ele tem um aspeto mais humano, tornando-se extraordinário quando persiste em continuar a ser o verdadeiro príncipe. Para a mulher divorciada, ele torna-se mais prosaicamente “o homem ideal” ou “homem da minha vida”, descrito segundo uma lista de critérios bastante precisos.

Assim, a eventual formação de um casal não é simples nem fácil. O príncipe passa para segundo plano, depois das questões “administrativas”, uma vez que “em jogo” estão também ligações afetivas e todo um rol de sentimentos.

 

De facto, a vida a sós é um dos aspetos da vida social em evolução, assim como a família. Esta última, e como refere o autor, encontrando-se, no entanto, numa encruzilhada em que a necessidade de autenticidade e encontro com o “eu” se confronta com a partilha e a vida com o outro. O interior da vida familiar torna-se então uma “luta” entre a possibilidade de realizar desejos pessoais e de aspirar à autonomia, mas ao mesmo tempo de obrigar o indivíduo a confrontar-se com o desconhecido e a estar intimamente ligado a alguém.

 

Assim, pode dizer-se que a essência, quer da vida a sós, quer da família, é o conhecimento do “eu”, a autonomia do sujeito, bem como a criação de laços afetivos. Quer num caso, quer noutro, o que está em causa é a afirmação, embora por vezes moderada, da autonomia.

 

publicado às 19:48


248 comentários

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De Hilary Smith a 05.11.2022 às 01:39

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