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Não consigo viver... nem contigo, nem sem ti!

por oficinadepsicologia, em 25.03.10

Autora: Ana Crespim

Psicóloga Clínica

 

“Às vezes penso que sou um extraterrestre, que penso diferente de todas as pessoas e que tudo o que me acontece é uma espécie de retorno de alguma coisa que eu já fiz anteriormente. Mas depois de pensar mais um pouco, penso que não! Que as coisas que me acontecem não me acontecem porque eu fui má ou fiz mal a alguém. Mas sim porque eu deixo acontecer. Mas caramba Laura ACORDA………… Já te lixaste muitas vezes por muita gente, porquê te magoares de novo? Deves ser mesmo masoquista!!!! Se não dá, não dá. Não fiques mais tempo à espera, quanto mais esperares mais infeliz vais ser! E a conclusão vai ser sempre a mesma. NINGUÉM MUDA a não ser que esteja disposto a isso. Das cabeçadas que dei na vida, acho que nunca consegui fazer nada por mim, só consegui fazer pelos outros. E depois lixo-me vez atrás de vez e não aprendo. Será que eu sou mesmo mais uma dependente mas em vez de ser de droga e de cigarros, sou dependente de amor? Caramba, se é isso sou mesmo azarada… Todos os viciados em droga, tabaco, bebida ou jogo, conseguem comprar em qualquer lado o seu vício e ter prazer com ele. E eu? Não existem lojas nem dealers onde se possa comprar amor, carinho, sentimentos! Às vezes era melhor ser mesmo viciada noutra coisa qualquer que me fizesse esquecer, que me fizesse destruir sem sentir, mas não! Para variar tinha que escolher o caminho mais difícil e viciar-me numa coisa que nunca tive, amor, carinho, compreensão, e que ninguém nunca me soube dar ou se deu não era a pessoa que eu queria que desse. Porque é que quem eu amo não me ama? E quem eu não amo corre atrás de mim?

 

Acho que tenho que me dedicar à pesca……. Acho que tenho que me dedicar à carreira e o resto que se lixe. Como uma amiga minha diz: As coisas só têm a importância que lhes damos e as pessoas também. Acho que vou deixar de dar importância às pessoas, não valem a pena. Só levo patada em troca.

 

Estou farta! Farta!

Eu quero ser amada como se o mundo fosse acabar e a pessoa tivesse um medo de morte de me perder……………………………

Mas não! Em vez disso o que recebo é SOLIDÃO.

 

Sinto-me invisível! Sinto-me inútil! Qualquer coisa me substitui, AINDA BEM! PELO MENOS A OUTRA PESSOA NÃO SE SENTE SOZINHA. Ou pelo menos não demonstra. E se se sente sozinha e não fala, então a culpa é dela. Eu falo, eu esperneio, mas não adianta.

Será que estou condenada à solidão? Será que estou condenada a viver sem quem amo? Meu Deus, porque não me levas então e acabas com esta dor?!

Desta vez pensava que ia ser feliz e que as coisas iam ser diferentes. Porque foram iguais? Porquê? Será que eu estou sempre destinada a levar sempre patadas do homem que eu AMO?”

 

Laura, 28 anos, Engenheira Informática e… apaixonada loucamente por alguém…

 

 

 

 

 

publicado às 09:34

Controlo, para que te quero?

por oficinadepsicologia, em 24.03.10

Autora: Ana Crespim

Psicóloga Clínica

 

É maravilhoso quando temos tudo arrumadinho e organizado, não é? Pena que nem sempre seja possível… Então e quando já andamos armados em polvo, com uma série de coisas e tarefas diferentes entre mãos, e de repente nos surge algo de que não estávamos à espera? Pois, parece que aí é que o caldo fica todo entornado…

 

Aqui a literatura tem algo a dizer. Pesquisas realizadas sobre este tema, revelam que, ao contrário do que se possa pensar, pessoas com um elevado nível de controlo, são mais susceptíveis a sofrer de burnout quando comparativamente com os mais “descontraídos”. Burnout é o termo que se refere ao stress num dado domínio da nossa vida, por exemplo, no domínio profissional, pessoal, familiar, etc., em que já deitamos tudo o que diga respeito àquele campo pelos olhos! Refere-se a uma situação de exaustão e stress intenso, que se pode revelar como prejudicial para a nossa saúde e para o nosso funcionamento.

 

 

 

publicado às 09:42

Diagnósticos demasiado rápidos

por oficinadepsicologia, em 23.03.10

Email recebido

 

Boa tarde:
Tenho umas duvidas: tenho andado preocupada com o meu marido. Ultimamente não tem andado bem, tem dor de cabeça, só está bem deitado e fechado em casa, tem alturas que não come bem, tem dor de cabeça e tonturas. No outro dia ele andava a queixar-se do peito e fomos a um cardiologista que lhe fez um electrocardiograma e viu que estava tudo bem com o coração, o medico perguntou-lhe os sintomas que ele tinha e disse-lhe que o que ele tem é uma grande depressão, receitou-lhe uns comprimidos para tomar, só que hoje ele voltou a queixar-se de dor de cabeça.
O que me aconselha neste caso?
obrigada

publicado às 16:55

Família(s), Lugar(es) de afecto

por oficinadepsicologia, em 23.03.10

Autora: Inês Mota

Psicóloga Clínica

 

A família é esse lugar onde habitamos e nos desenvolvemos. É esse espaço privilegiado de interacções e aprendizagens. É esse local de vivência de relações afectivas profundas, lugar de emoções e afectos intensos e duradouros.

 

Nesse espaço e nesse lugar, na família, todo este conteúdo elaborado dá forma àquele vívido sentimento de sermos quem somos na pertença ou relação com aquela particular, sempre diferente, sempre única e sempre especial: a nossa Família.

 

“A Família” e a(s) nossas família(s) da actualidade acompanharam as mudanças religiosas, económicas e sócio-culturais de todos os tipos de sociedades nas quais estiveram sediadas e pela sua natureza criativa e inspiradora são hoje esse espaço continuamente renovado, continuamente reconstruído.

 

De facto, o ritmo célere da vida da contemporaneidade, o individualismo, a lei do mercado anunciam e afirmam por todo o lado o direito à reversibilidade das escolhas tendo sido a(s) família(s) marcadas por um aumento do número de separações, divórcios e recasamentos.

 

A Família encontra-se em vias de extinção?

A(s) família(s), lugar de afectos, fonte inspiradora continuadamente em re- criação, assume-se na actualidade sob  novas formas de organização familiar que já não pedem para ser escondidas, embora a sua configuração familiar e social possa ainda não ser legalmente aceite.

Essas formas de organização familiar, (que estiveram sempre presentes, no entanto, ocultas e condenadas) constituem-se como famílias que assumem composições que a sociedade de outrora não estava habituada a observar.

 

 

 

publicado às 10:01

Séniores em forma = séniores felizes

por oficinadepsicologia, em 21.03.10

Autora: Irina António

Psicóloga Clínica

 

Já não é nenhum segredo que as práticas físicas são um caminho seguro para prevenção na área de saúde psíquica nas idades mais avançadas. No entanto, a percentagem dos seniores que têm levado esta recomendação a fim de incluírem os exercícios na sua rotina diária, é bastante baixa. Mais ainda, o estado depressivo que assombra as vivências de muitos idosos não facilita a situação.

 

 

publicado às 21:05

DEpressão? Ou talvez não?

por oficinadepsicologia, em 20.03.10

Autor: Francisco de Soure

Psicólogo Clínico

 

Como vimos em posts anteriores, estar deprimido é algo que cada vez mais frequentemente utilizamos para descrever o nosso estado de tristeza. A depressão é, cada vez mais, vista como o flagelo das sociedades modernas, adquirindo recentemente, e de forma meteórica, o estatuto da constipação da saúde mental, pela sua frequência na nossa população. É amplamente reconhecido pela comunidade psi (profissionais de saúde mental) que a utilização deste termo como rótulo ou descritivo é, de um modo geral, abusiva na forma como as pessoas a utilizam. Surpreendente para muitos será a recente demonstração científica de que este uso abusivo do diagnóstico de depressão estará presente, também, na comunidade de profissionais de saúde mental.

 

 

publicado às 13:10

Desconfianças sérias

por oficinadepsicologia, em 19.03.10

Email recebido

 

Boa tarde.
O meu nome é A., e venho desta forma pedir a vossa ajuda para saber qual a melhor maneira de ajuda o meu irmão.
Passo a explicar o histórico dele para que seja mais facil o enquadramento e para que se perceba qual a dimensão do problema.
O meu irmão foi sempre uma pessoa que se inferiorisou em relação aos colegas e aos amigos, facto que muitas vezes fazia com que "gosassem" com ele, no entanto considero que tenha sido até á data um individuo normal, responsavel, e com respeito pelo proximo.
É uma pessoa informnada e inteligente.
Ele tem 34 anos, e há 6 anos teve, aquilo a que vulgarmente se chama de ataques de pânico, tinha desconfianças para com os colegas de trabalho, achava que todos o queriam prejudicar etc etc, e chegou a dspedir-se por isso mesmo.
Nessa altura convenci-o a ir  consultar um psiquiatra, o qual lhe disse que ele tinha tido uma psicose, que não se sabe porque é que isso acontece a algumas pessoas e fez um tratamento.
Desde essa data que toma todos os dias a "risperidona" (julgo que seja este o nome) - 1 por dia.
Há cerca de 1 ano começou a fazer uma dieta e a correr (para emagrecer, pois tinha deixado de fumar e engordou bastante), passado algum tempo, começou a ter uma perna presa, foi ao médico, e foi-lhe dito que isso se devia ao medicamento....ou seja passou a tomar meio, ou nenhum nos dias em que ia correr...
Desde há 1,5 meses que está pior da dita psicose, deixou completamente de tomar a medicação porque diz que não lhe faz nada, porque os médicos lhe disseram para tomar os comprimidos para não lhe voltar a acontecer o mesmo e ele já se sentiu mal outra vez ( com medos, com frio, com vontade de comer muitos doces).
Está outra vez com desconfianças em relação aos colegas de trabalho (algumas com alguma razão, mas muitas não - eu conheço bem uma pessoa que trabalha com ele e que relata episodios que coicindem com o que ele diz, mas muitas vezes vesse perfeitamente que são fantasia da cabeça dele), começou a desconfiar e apontar todos os defeitos do mundo á namorada ( com quem  vive e deverá casar em junho), já me "bisbilhotou o telemovel para ver mensagens minhas com a namorada.
Ou seja ele está descrente de qualquer tipo de tratamento, e neste momento já acho que ele deixou de ter conciência da verdadeira dimensão do seu problema, porque não consegue descernir a fantasia da realidade (o que até há pouco tempo não acontecia, ou seja ele era capaz de fantasiar ou de se sentir ameaçado por alguém, mas depois até em tom de brincadeira era capaz de dizer "isto é coisa de doidos").

Queria saber que tipo de acompanhamento é que ele deveria seguir, se existe algum tipo de psicoterapia para estes casos, qual a melhor maneira de o ajudar ( porque muitas vezes não sei se é melhor "ralhar" com ele e chama-lo á razão, ou ter muita calma e tentar que ele fique mais calmo e com confiança em mim...) e acima de tudo saber até onde pode ir - ou seja qual será o estado dele daqui a 6 meses, 1 ano se não seguir nenhum tratamento???

Antecipadament agradeço a vossa resposta, que espero anciosamente.

 

Resposta

 

 

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publicado às 23:38

Bom dia do Pai

por oficinadepsicologia, em 19.03.10

Autor: Hugo Santos

Psicólogo Clínico

 

Se no século passado um dos acontecimentos marcantes foi a revolução do papel da mulher na nossa sociedade, actualmente chegou a vez do homem mudar.

Apesar de já existirem significativas transformações no masculino, na verdade ainda há muito a conquistar.

Os papéis sofreram uma mutação mas nós homens ainda estamos muito ao papel lá em casa.

Afinal foram muitos séculos de grande analfabetismo doméstico no qual os homens tinham apenas um papel secundário ou de figurante dentro das quatro paredes. A função de cuidar era sobretudo da mulher.

Por isso, e como não temos o Dia do Homem (aliás, Homem com H grande inclui, pela regra, as mulheres), o Dia do Pai poderá simbolizar esta nova revolução.

Chegou a nossa vez de sermos Super-Homens, fora e dentro de casa, com as nossas fragilidades e os limites dos “tenho de”, mas igualmente na vontade do “quero”.

Afinal o direito a ser Pai e a viver essa paternidade de forma activa e participativa é algo que beneficia a todos.

Bom Dia do Pai e Bom Dia do Homem!

publicado às 13:12

Exercícios práticos para combater o stress

por oficinadepsicologia, em 18.03.10

Um vídeo do Sapo Saúde com a Oficina de Psicologia:

 

 

publicado às 16:21

Os ídolos e os jovens

por oficinadepsicologia, em 18.03.10

Autora: Inês Mota

Psicóloga Clínica

 

Os jovens de hoje, atravessam como os demais jovens das passadas gerações, uma fase turbulenta e densa, povoada por grandes mudanças, conquistas e desafios - a adolescência! Esta é uma fase importante no processo de consolidação da identidade pessoal, psicossocial e sexual.

 

Cada um de nós constrói o seu “Eu- identitário” através das interacções relacionais com outros significativos, podendo estas ser reais ou até mesmo fantasiadas, num subtil jogo de identificações.

 

publicado às 10:22

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