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Este consultório da Oficina de Psicologia tem por objectivo apoiá-lo(a) nas suas questões sobre saúde mental, da forma mais directa possível. Coloque-nos as suas dúvidas e questões sobre aquilo que se passa consigo.
Autor: Luís Gonçalves
Psicólogo Clínico
Se estiver no escritório e o seu colega vir discutir consigo, convide-o a sentar-se primeiro. Dessa forma, está a passar a mensagem de que pretende uma discussão civilizada e produtiva.
Autora: Ana Crespim
Psicóloga Clínica
- É importante saber adiar a recompensa – você pode estar num pico de trabalho, a realizar uma tarefa chata, numa fila de trânsito ou em qualquer outra situação que possa mexer com o seu bom humor. No entanto, uma coisa é certa: nada é eterno! Nem mesmo aqueles momentos menos bons que nos parecem durar séculos! Aqui, ajuda pensar no que de bom pode vir da realização daquela tarefa ou de alguma compensação que você possa dar a si próprio. Por exemplo: um belo passeio pela praia depois de fazer aquele trabalho chato que lhe ocupou a semana inteira; um café com os amigos no final de um dia chato de trabalho, enfim, as possibilidades são infinitas. Basta que pense nas coisas que lhe dão prazer e que se sirva delas como um incentivo em momentos menos bons. Vai ver que ajuda! Pode até marcar na sua agenda, com uma cor diferente, para que de cada vez que olhe para ela se sinta motivado e dê uma injecção de bom humor ao seu dia;
- Faça pausas – de nada serve estar aos murros ao computador quando este insiste em bloquear constantemente, nem tão pouco insistir na realização de uma tarefa quando está exausto e nada parece resultar. Se parar por um bocado, não só se vai sentir melhor, com outra disposição, como a tarefa pode ser vista com outros olhos e as soluções parecem muito mais simples. Experimente! Por vezes, 15 minutinhos apenas fazem a diferença.
Autora: Isabel Policarpo
Psicóloga Clínica
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Tome um duche revigorante. Aproveite para sentir a agua a bater-lhe no corpo e para sentir o cheiro do gel.
· Tome um bom pequeno almoço, afinal é no início do dia que temos mais necessidade de energia e que as “calorias” têm menos impacto. Procure mastigar com tranquilidade e saborear os alimentos.
· Sente-se enquanto toma o pequeno almoço, não é por fazê-lo que vai demorar mais tempo e é importante deixar o stress para mais tarde.
· Escolha a roupa com calma, todos sabemos que o hábito não faz o monge, mas gostar de se ver e sentir-se bem, vai ajudá-lo a ter um dia bem sucedido
· Se se desloca de transporte público aproveite para dormitar ou simplesmente para desfrutar a música do seu mp3.
· Se se desloca de carro, aproveite o tempo para prolongar a sensação de descontração, ouvindo o seu programa de rádio preferido ou simplesmente optando pelo “silêncio .
· Um bom início de dia não estaria completo sem aquela “bica” tão portuguesa que energiza e dá calor
Autora: Susanne Diffley
Hipnoterapeuta Clínica
Agora com a chegada da bem-vinda Primavera, sentimos aquela vontade de limpar e arejar as nossas casas, gavetas e armários. Abrimos as nossas janelas logo de manhã para deixar entrar os raios de sol luminoso, dar cor e luz ao nosso quarto de dormir. Até parece que “ganhamos uma nova alma”, com todo este esplendor….
Mas será que é mesmo assim que você se sente nesta Primavera?
A realidade está esbanjada nas caras das pessoas que todas as manhãs apanham os transportes públicos (quando os conseguem apanhar porque não há greve), e vão mais um dia para o seu emprego (sortudos aqueles que ainda o têm), para regressar a casa ao fim do dia e ouvir as Noticias no Telejornal, que nos relembra diariamente do pesadelo que implica a mais famosa palavra portuguesa (crise). Automaticamente, imaginamos e antecipamos todas as preocupações e privações que prometem durar e perdurar.
Mas será que a nossa realidade interior tem que ser mesmo assim?
Autora: Maria de Fátima Ferro
Psicóloga Clínica
Autora: Tânia da Cunha
Psicóloga Clínica
Sentir-se confortável em relação à pessoa que se é constitui uma alavanca fundamental para lidar com muitos aspectos relacionados com o stress, ainda assim, a baixa auto-estima é uma sensação muito difundida. A auto-estima tem a ver com os aspectos avaliativos que eu posso elaborar a meu próprio respeito.
Por que é que a auto-estima é importante?
Para intervir numa baixa auto-estima
Mudar o eu-ideal
Mudar a percepção do eu-real
Ensinar competências para melhorar o seu desempenho numa área específica.
Bem-me-Quero: Um workshop em 4 sessões para melhorar a auto-estima
Autor: Nuno Mendes Duarte
Psicólogo Clínico
Podemos considerar dois tipos de crítica:
Construtiva: está centrado naquilo que o outro está a dizer, trata-se de uma opinião sobre o conteúdo, não tenta impôr um ponto de vista e veicula informação. Costuma fornecer ao outro um ponto de vista diferente que acrescenta nova informação.
Manipulativa: depende do seu estado emocional e não é, normalmente, uma reacção apropriada ao comportamento do outro. Está centrada em atingir o outro na sua globalidade e sem grande preocupação relativamente ao conteúdo do que estava a ser discutido. Procura que o outro se submeta à perspectiva daquele que emite a crítica.
Posto isto, quando precisar de exprimir uma crítica, poderá:
Autora: Madalena Lobo
Psicóloga Clínica
O último relatório de Segurança Interna, referente a 2010, regista um nº assustador de 1.133 crimes por dia (47 por hora…). Destes, 23% são contra pessoas. Se adicionarmos os números de sinistralidade rodoviária, cerca de 100 por dia, e assumirmos que 30% das pessoas directamente afectadas, por uma ou outra questão, terão sequelas psico-traumáticas, ou seja, que exibirão um qualquer impacto no seu bem-estar e qualidade de vida, no decorrer da vivência de um destes incidentes, chegamos a um nº que representa 0.4% da população portuguesa a padecer de trauma anualmente…
Números tão assustadores quanto o facto de ignorarem todos os outros factores potenciais frequentes de trauma: abuso físico e sexual não reportado, trauma médico e hospitalar, luto traumático, todas as situações que “poderiam ter sido mas não foram”, despedimento, o que se estima como um elevado volume de violência doméstica não reportada, humilhação pública, interrupção de gravidez, insucesso escolar ou profissional, trauma por ter testemunhado o trauma alheio… É impossível estimar a percentagem da população que anualmente – diariamente! – fica afectada, com sérios impactos na sua qualidade de vida, por um qualquer acontecimento que o organismo registou como traumático. Talvez 5%, 10%?
Só com base em psico-traumatologia, para já não falar de todas as restantes perturbações da categoria da ansiedade e do humor (depressão, bipolaridade), é fácil perceber a elevada necessidade de boas infra-estruturas em saúde mental. E no entanto, são praticamente inexistentes, de uma forma articulada, acessível e de qualidade, ao nível público, o que cria um vazio em Portugal ao nível das respostas efectivas de tratamento acessíveis a toda a população.
Autora: Inês Afonso Marques
Psicóloga Clínica
Com o decorrer do ano lectivo, a pressão para o sucesso escolar intensifica-se. Essa pressão é tão evidente em crianças do primeiro ciclo, como em adolescentes a finalizar o ensino secundário, como ainda em jovens universitários. ESTUDAR é algo transversal a todos. Mas o tal sucesso sem estudar não passa de uma miragem.
Quando os bons resultados escolares não surgem começam a levantar-se hipóteses. Ele não sabe estudar. Não me sinto motivada. Não consigo concentrar-me. Terá algumas dificuldades intelectuais? Se calhar ando a estudar durante pouco tempo. E a lista podia continuar…
De facto, o sucesso do estudo depende de vários factores. Contudo, há um que raramente é lembrado. Um factor que não está dentro da pessoa que estuda, mas que está onde a pessoa estuda. O LOCAL DO ESTUDO. Felizmente, nalguns casos, modificar as características do local de estudo é suficiente para que os resultados esperados comecem a surgir.
Se tivesse que resumir a característica principal do local de estudo numa frase seria: ausência de estímulos que podem distrair. E esta frase é válida para um estudante de qualquer idade.
Aqui ficam algumas sugestões para criar o local de estudo “ideal”.