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Este consultório da Oficina de Psicologia tem por objectivo apoiá-lo(a) nas suas questões sobre saúde mental, da forma mais directa possível. Coloque-nos as suas dúvidas e questões sobre aquilo que se passa consigo.
Autora: Tânia da Cunha
Psicóloga Clínica
A privação de sono pode constituir um dos mais eficazes métodos de tortura, ainda assim, muitas pessoas apresentam dificuldades relacionadas com as questões do sono. A qualidade do sono é fundamental porque quando dormimos reparamos o corpo e compensamos o stress do dia-a-dia.
Autora: Tânia da Cunha
Psicóloga Clínica
Determine as suas prioridades correctamente – organize aquilo que realmente conta na sua vida.
Autora: Catarina Mexia
Psicóloga Clínica
Comece por aceitar que os homens e as mulheres são diferentes; compreender, aceitar essas diferenças pode ser muito divertido
Autora: Tânia da Cunha
Psicóloga Clínica
Se tem dificuldade em expressar os seus sentimentos poderão ser-lhe úteis as seguintes sugestões:
O StressLess é um programa desenvolvido pela Oficina de Psicologia para o ajudar a combater o stress quotidiano, através da aquisição e treino de estratégias e técnicas simples, rápidas e cientificamente testadas.
Níveis descontrolados de stress podem ser sinónimo de uma série de complicações, como dores de cabeça, mau humor, falhas de memória, dores musculares, batimentos cardíacos acelerados ou problemas de concentração entre outros.
O stress pode afectar a nossa vida de forma muito negativa, com repercussões não só na nossa saúde, mas também no nosso equilíbrio e bem-estar psicológico, bem como nas relações com os outros e no desempenho.
É possível controlar o stress ! Controlar o stress tem a ver com ganhar controlo das suas emoções, da sua agenda, do seu ambiente e da forma como lida com os problemas com que se depara.
O programa StressLess desenvolve-se ao longo de quatro sessões de 90 minutos, nas quais são abordados os seguintes temas:
A utilização da voz aparece como instrumento terapêutico. A eficácia da terapia pode depender da maneira de utilizar a voz. O trabalho em torno da voz é fundamental, o modo de falar é tão importante quanto aquilo que é dito. A voz é uma das principais vias de auto-expressão e refere-se a tudo o que implica ressonância interna, ao eu interno, à consciência. Para além da função expressiva, a voz pode apresentar uma direcção e a questão de temporalidade.
Tânia Cunha
Xiu, Xiu!
Vamos ouvir a nossa voz, sim a voz que guarda o nosso riso de criança,
o dos nossos filhos ou o dos filhos dos outros.
Ouçamos aquilo que ela tem para nos dizer ecoando as nossas emoções,
ao pestanejar de um abrir e fechar de olhos enquanto as imagens e
recordações passam.
Demos voz ao silêncio que teima em ficar expulsando-o cá para fora
para alguém que nos consegue ouvir e dar-lhe significado, sim! Porque
as emoções têm sons, sons graves e agudos que se transformam em
melodias compostas na pauta das nossas vidas, sendo todas elas
aceitáveis pois foram as que nos fizerem sentido compor no momento.
E em pautas de Dós, Dós por nós, e Dós pelos outros, fomos e vamos
indo numa correria de todos os dias saltando entre cantatas, prelúdios
e alegros que compõem o que queremos dizer, a nossa voz.
Bom Dia da Voz.
Fátima Ferro
Autor: António Norton
Psicólogo Clínico
“ The way to sucess is to keep one’s courage
and patience and to work on
energetically” – Van Gogh
Sobre a ambição começaria mesmo com esta frase, pois essencialmente, concordo com ela.
A ambição, é realmente tornar o nosso eu ideal, real. Nem mais. É sermos autênticos naquilo que acreditamos, que amamos e respeitamos.
Infelizmente não é fácil ser autêntico. Lamento, mas a autenticidade é um caminho de exclusividade que poucos percorrerão porque é muito difícil sermos fortes interiormente e dizer não e dizer sim quando assim tem que ser. E depois surgem mil e uma desculpas que falseiam o nosso ideal e que fazem com que a ele fujamos, lentamente, para nos imiscuirmos no facilitismo e na estereotipização.
Sermos ambiciosos é sermos exigentes com a nossa vida, muito exigentes mesmo e muito sérios, com os nossos sonhos.
Observo as pessoas à minha volta que escolheram um determinado estilo de vida com um emprego estável, razoavelmente remuneradas mas que não são valorizadas pela sua unicidade. E depois? Conformadas com a sua depressão, vão dizendo: - “É a vida!”.
Autora: Inês Afonso Marques
Psicóloga Clínica
A plasticidade do cérebro significa que ele é feito de plástico? Claro que não!
Imagine que quer gravar o relevo de uma moeda num bocado de plasticina. Para que a moeda fique “impressa”, a forma da plasticina é modificada à medida que a moeda é pressionada contra a sua superfície, ocorrendo mudanças na plasticina.
De forma semelhante, os circuitos neuronais no cérebro têm de ser reorganizar em resposta a novos estímulos. A neuroplasticidade constitui a capacidade do cérebro se reorganizar, ao longo da vida, face a novas aprendizagens.
A Universidade de Washington realça quatro factos importantes sobre o conceito de neuroplasticidade.
1 – A neuroplasticidade inclui diferentes processos que ocorrem ao longo do ciclo de vida do indivíduo.
A neuroplasticidade não se resume a mudanças morfológicas de um único tipo. Ela engloba distintos processos que ocorrem ao longo do ciclo de vida da pessoa, estando envolvidas no decurso das alterações diferentes células cerebrais (não apenas os neurónios).
2 – A neuroplasticidade está relacionada com a idade.
Apesar da plasticidade ocorrer ao longo de toda a vida, diferentes tipos de neuroplasticidade dominam determinados períodos da vida do individuo e outros são menos prevalentes noutros períodos.
3 - A neuroplasticidade ocorre no cérebro em duas condições:
- durante o normal desenvolvimento do cérebro, quando o cérebro imaturo começa a processar informação sensorial até à idade adulta (plasticidade associada ao desenvolvimento e plasticidade da aprendizagem e da memória);
- como um mecanismo adaptativo de compensação pela perda de uma função e/ou como forma de maximizar funções que permaneceram intactas após uma lesão cerebral.
4 – O ambiente desempenha um papel fundamental influenciando a plasticidade.
Para além dos factores genéticos, o cérebro é moldado pelas características do ambiente em que a pessoa se insere e pelas acções levadas a cabo pela própria pessoa.
Realço este último facto, pelo papel preponderante que os pais desempenham no desenvolvimento global dos seus filhos. São eles os principais responsáveis por proporcionar ambientes estimulantes, geradores de novas aprendizagens e por ajudar o cérebro da criança a “treinar” a sua neuroplasticidade.
Ao abrigo da confidencialidade, não divulgamos o nome de uma nossa cliente que teve a gentileza de partilhar connosco as suas reflexões sobre o processo psicoterapêutico e nos autorizou a partilhar convosco o texto abaixo. A ela, o nosso muito obrigado pela generosidade da partilha!
A Psicoterapia é um “palavrão” que só se descobre durante a viagem que ela própria nos oferece experimentar!
E ainda bem que assim é… Porque a palavra dita, sem contexto, ou evocada, mesmo com boa intenção, intimida!
Para falar deste processo, sendo leiga é difícil ser concreta é impossível fazê-lo com estrutura, destacando referências ou correntes, no entanto também é difícil ser vaga ou isenta, dado o tamanho da intimidade que o processo impõe! Por isso volto a chamar-lhe Viagem…vai ser mais fácil!