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Sugestões para adormecer

por oficinadepsicologia, em 20.04.11

Autora: Tânia da Cunha

Psicóloga Clínica

 

A privação de sono pode constituir um dos mais eficazes métodos de tortura, ainda assim, muitas pessoas apresentam dificuldades relacionadas com as questões do sono. A qualidade do sono é fundamental porque quando dormimos reparamos o corpo e compensamos o stress do dia-a-dia.

 

  • Tente não se inquietar com a quantidade de sono que tem, pois isso piora a situação.
    Tânia da Cunha

     

  • Deite-se a uma hora regular. 
  • Se considera que se tem deitado muito cedo, passe a deitar-se 15 minutos mais tarde, durante cerca de uma semana, para ver se o sono melhora.
  • Se de manhã acorda cansado, tente deitar-se 15 a 30 minutos mais tarde até acordar revigorado e não demasiado cedo.
  • Evite dormir durante o dia e diminua o número de sestas, de modo a encontrar-se mais cansado à hora habitual de se deitar.
  • Jante a uma hora regular, algumas horas antes de se deitar.
  • Evite bebidas estimulantes, incluindo chá, café e refrigerantes, e não fume perto da hora de se deitar.
  • Um banho quente pode ser útil para se relaxar à noite.
  • Um passeio tranquilo à noite pode ajudá-lo a relaxar-se e a sentir-se mais cansado.
  • Os hábitos regulares à hora de deitar ajudá-lo-ão a criar o estado de espírito adequado para adormecer.
  • Faça o possível para que o seu quarto seja confortável e esteja a uma temperatura agradável.
  • Evite ler ou ouvir música na cama, a menos que tenha verificado que estes hábitos sejam especialmente úteis para se relaxar.
  • Experimente alguma técnica de relaxamento deitado até sentir vontade de adormecer.
  • Se for incapaz de dormir porque está preocupado e não consegue afastar os problemas da mente opte por um exercício de contenção emocional.

publicado às 11:18

Sugestões para reduzir o stress

por oficinadepsicologia, em 18.04.11

Autora: Tânia da Cunha

Psicóloga Clínica

 

  • Tânia da Cunha

     

    Determine as suas prioridades correctamente – organize aquilo que realmente conta na sua vida.
  • Pense com antecipação nas formas de contornar as dificuldades.
  • Partilhe as preocupações com a sua família ou amigos, sempre que possível.
  • Procure informação, ajuda e aconselhamento a tempo, ainda que tenha que fazer um esforço.
  • Tente desenvolver uma rede social ou círculo de amizades.
  • Pratique hobbies ou desenvolva interesses.
  • Faça exercício físico regular.
  • Alimente-se bem e de forma saudável.
  • Procure ter um estilo de vida regular.
  • Procure ocasiões para acções, atitudes e pensamentos positivos.
  • Não considere as dificuldades como insucessos pessoais – podem ser desafios para melhorar a sua imaginação e vitalidade.
  • Não seja excessivamente severo consigo próprio.
  • Não acumule, nem fique sentado a ruminar – pense de forma realista sobre os problemas e decida-se por uma acção adequada; se necessário, distraia-se de forma agradável.
  • Não seja resistente em procurar ajuda médica se estiver preocupado com a sua saúde.
  • Existem sempre pessoas capazes de ajudar, seja qual for o problema – permita-se beneficiar de apoio se precisar.

 

publicado às 16:31

Dicas para manter uma relação saudável

por oficinadepsicologia, em 17.04.11

Autora: Catarina Mexia

Psicóloga Clínica

 

 

  1. Catarina Mexia

     

    Comece por aceitar que os homens e as mulheres são diferentes; compreender, aceitar essas diferenças pode ser muito divertido
  2. As relações bem sucedidas dão trabalho, não acontecem do nada, acontecem quando os casais correm o risco de partilhar o que lhes vai “alma”
  3. Todas as discussões são resultado do nosso estado interno. Quando o mal estar se instala observe o que se passa consigo antes de se zangar com o seu parceiro. Isto ajuda-nos a manter-nos focados naquilo que é realmente importante.
  4. Todos o dias são um bom dia para mostrar ao seu parceiro como ele é importante. Sentir-se querido(a) e respeitado(a) na relação torna-a muito mais agradável
  5. A raiva e o rancor são perdas de tempo. Se está chateado(a) com o se/sua parceiro(a), dê-se algum tempo para acalmar e depois, conversem sobre o que não está a funcionar para si
  6. Encontre uma forma de desenvolver/cimentar uma forte amizade. Se para alguns ser amigos pode ser pouco desafiante, outros casais referem que este é a base da confiança na relação.
  7. Seja o autor da sua felicidade. Ninguém mais pode fazê-lo(a) feliz, e se acha que o(a) seu(sua) parceiro(a) é o responsável, então precisa de olhar para a si e para a sua vida e perceber o que precisa mudar.
  8. Dê aquilo que quer receber! Se quer ser acarinhado tente dar carinho, ser compreendido, tente compreender.
  9. Só pode mudar-se a si mesmo(a). Se sente que a mudança é necessária coloque-a em cima da mesa e encarem-na como um desafio que faça sentido aos dois. E, se você mudar o outro não pode ficar na mesma!

 

publicado às 15:37

Expressar sentimentos

por oficinadepsicologia, em 17.04.11

Autora: Tânia da Cunha

Psicóloga Clínica

 

 

Tânia da Cunha

 

 

Se tem dificuldade em expressar os seus sentimentos poderão ser-lhe úteis as seguintes sugestões:

 

  • Habituar-se a formar frases que comecem por: “quero...”, “gosto...”, “não gosto...”, “sinto-me...”, etc.
  • Não deixe passar situações confusas sem as esclarecer. Se alguma coisa o desconsiderou, espantou ou desassossegou, peça de imediato um esclarecimento. 
  • Tente apurar o significado ou os sentimentos subjacentes aos comentários dos outros: “Sentiste que eu te estava a criticar quando disse...?”
  • Como alternativa a perder a cabeça durante uma discussão, não se esqueça da seguinte fórmula: “Estou aborrecido porque... Gostaria que...”
  • Prefira a utilização de frases que sirvam de reforço ao outro. Se alguma coisa o agradou, fá-lo saber; se aprecia alguém, tente manifestá-lo.
  • Uma expressão correcta dos seus próprios sentimentos deve incluir: as suas necessidades, os seus desejos, os seus direitos e como as diversas situações o afectam.
  • Para uma expressão assertiva dos seus sentimentos não deve incluir demasiadas censuras, desejo de magoar e auto-compaixão. Estas mascaram os sentimentos e fazem com que a outra pessoa o compreenda mal.

 

publicado às 14:20

StressLess

por oficinadepsicologia, em 17.04.11

O StressLess é um programa desenvolvido pela Oficina de Psicologia para o ajudar a combater o stress quotidiano, através da aquisição e treino de estratégias e técnicas simples, rápidas e cientificamente testadas.

 

Níveis descontrolados de stress podem ser sinónimo de uma série de complicações, como dores de cabeça, mau humor, falhas de memória, dores musculares, batimentos cardíacos acelerados ou problemas de concentração entre outros.

O stress pode afectar a nossa vida de forma muito negativa, com repercussões não só na nossa saúde, mas também no nosso equilíbrio e bem-estar psicológico, bem como nas relações com os outros e no desempenho.

 

É possível controlar o stress ! Controlar o stress tem a ver com ganhar controlo das suas emoções, da sua agenda, do seu ambiente e da forma como lida com os problemas com que se depara.

O programa StressLess desenvolve-se ao longo de quatro sessões de 90 minutos, nas quais são abordados os seguintes temas:

  • Psicopedagogia do Stress. Relação entre os pensamentos, as emoções e os comportamentos. Reconhecer as fontes de stress
  • Aprender a relaxar o corpo e a mente – O relaxamento muscular. O poder da respiração. Benefícios do exercício físico. Aprender a bem dormir
  • Aumentar o controlo. Como passar do “eu devo”, para o “eu quero”. Olhar de frente para os problemas. Resolução de problemas
  • Como combater o perfeccionismo
  • Plano individual anti-stress

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publicado às 10:55

16 de Abril - Dia Mundial da Voz

por oficinadepsicologia, em 16.04.11

A utilização da voz aparece como instrumento terapêutico. A eficácia da terapia pode depender da maneira de utilizar a voz. O trabalho em torno da voz é fundamental, o modo de falar é tão importante quanto aquilo que é dito. A voz é uma das principais vias de auto-expressão e refere-se a tudo o que implica ressonância interna, ao eu interno, à consciência. Para além da função expressiva, a voz pode apresentar uma direcção e a questão de temporalidade.

Tânia Cunha

 

 

 

Xiu, Xiu!
Vamos ouvir a nossa voz, sim a voz que guarda o nosso riso de criança,
o dos nossos filhos ou o dos filhos dos outros.
Ouçamos aquilo que ela tem para nos dizer ecoando as nossas emoções,
ao pestanejar de um abrir e fechar de olhos enquanto as imagens e
recordações passam.
Demos voz ao silêncio que teima em ficar expulsando-o cá para fora
para alguém que nos consegue ouvir e dar-lhe significado, sim! Porque
as emoções têm sons, sons graves e agudos que se transformam em
melodias compostas na pauta das nossas vidas, sendo todas elas
aceitáveis pois foram as que nos fizerem sentido compor no momento.
E em pautas de Dós, Dós por nós, e Dós pelos outros, fomos e vamos
indo numa correria de todos os dias saltando entre cantatas, prelúdios
e alegros que compõem o que queremos dizer, a nossa voz.
Bom Dia da Voz.

Fátima Ferro

 

 

 

 

 

 

publicado às 18:44

A ambição

por oficinadepsicologia, em 15.04.11

Autor: António Norton

Psicólogo Clínico

 

The way to sucess is to keep one’s courage
and patience and to work on

energetically” – Van Gogh

 

 

António Norton

Sobre a ambição começaria mesmo com esta frase, pois essencialmente, concordo com ela.

 

A ambição, é realmente tornar o nosso eu ideal, real. Nem mais. É sermos autênticos naquilo que acreditamos, que amamos e respeitamos.

 

Infelizmente não é fácil ser autêntico. Lamento, mas a autenticidade é um caminho de exclusividade que poucos percorrerão porque é muito difícil sermos fortes interiormente e dizer não e dizer sim quando assim tem que ser. E depois surgem mil e uma desculpas que falseiam o nosso ideal e que fazem com que a ele fujamos,  lentamente,  para nos imiscuirmos no facilitismo e na estereotipização.

Sermos ambiciosos é sermos exigentes com a nossa vida, muito exigentes mesmo e muito sérios, com os nossos sonhos.

 

Observo as  pessoas à minha volta que escolheram um determinado estilo de vida com um emprego estável,  razoavelmente remuneradas mas que não são valorizadas pela sua unicidade. E depois? Conformadas com a sua depressão,  vão dizendo: - “É a vida!”.

 

 

 

 

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publicado às 21:08

A plasticidade do cérebro

por oficinadepsicologia, em 13.04.11

Autora: Inês Afonso Marques

Psicóloga Clínica

 

 

Inês Afonso Marques

A plasticidade do cérebro significa que ele é feito de plástico? Claro que não!

 

Imagine que quer gravar o relevo de uma moeda num bocado de plasticina. Para que a moeda fique “impressa”, a forma da plasticina é modificada à medida que a moeda é pressionada contra a sua superfície, ocorrendo mudanças na plasticina.

De forma semelhante, os circuitos neuronais no cérebro têm de ser reorganizar em resposta a novos estímulos. A neuroplasticidade constitui a capacidade do cérebro se reorganizar, ao longo da vida, face a novas aprendizagens.

A Universidade de Washington realça quatro factos importantes sobre o conceito de neuroplasticidade.

1 – A neuroplasticidade inclui diferentes processos que ocorrem ao longo do ciclo de vida do indivíduo.

A neuroplasticidade não se resume a mudanças morfológicas de um único tipo. Ela engloba distintos processos que ocorrem ao longo do ciclo de vida da pessoa, estando envolvidas no decurso das alterações diferentes células cerebrais (não apenas os neurónios).

2 – A neuroplasticidade está relacionada com a idade.

Apesar da plasticidade ocorrer ao longo de toda a vida, diferentes tipos de neuroplasticidade dominam determinados períodos da vida do individuo e outros são menos prevalentes noutros períodos.

3 - A neuroplasticidade ocorre no cérebro em duas condições:

- durante o normal desenvolvimento do cérebro, quando o cérebro imaturo começa a processar informação sensorial até à idade adulta (plasticidade associada ao desenvolvimento e plasticidade da aprendizagem e da memória);

- como um mecanismo adaptativo de compensação pela perda de uma função e/ou como forma de maximizar funções que permaneceram intactas após uma lesão cerebral.

4 – O ambiente desempenha um papel fundamental influenciando a plasticidade.

Para além dos factores genéticos, o cérebro é moldado pelas características do ambiente em que a pessoa se insere e pelas acções levadas a cabo pela própria pessoa.

Realço este último facto, pelo papel preponderante que os pais desempenham no desenvolvimento global dos seus filhos. São eles os principais responsáveis por proporcionar ambientes estimulantes, geradores de novas aprendizagens e por ajudar o cérebro da criança a “treinar” a sua neuroplasticidade.

 

publicado às 12:42

O que diz uma cliente nossa!

por oficinadepsicologia, em 12.04.11

Ao abrigo da confidencialidade, não divulgamos o nome de uma nossa cliente que teve a gentileza de partilhar connosco as suas reflexões sobre o processo psicoterapêutico e nos autorizou a partilhar convosco o texto abaixo. A ela, o nosso muito obrigado pela generosidade da partilha!

 

 

A Psicoterapia é um “palavrão” que só se descobre durante a viagem que ela própria nos oferece experimentar!

E ainda bem que assim é… Porque a palavra dita, sem contexto, ou evocada, mesmo com boa intenção, intimida!

Para falar deste processo, sendo leiga é difícil ser concreta é impossível fazê-lo com estrutura, destacando referências ou correntes, no entanto também é difícil ser vaga ou isenta, dado o tamanho da intimidade que o processo impõe! Por isso volto a chamar-lhe Viagem…vai ser mais fácil!

 

 

publicado às 17:01

Coisas de terapeutas :=)

por oficinadepsicologia, em 10.04.11

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publicado às 20:45



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