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Pensamentos positivos são bons

por oficinadepsicologia, em 28.04.13

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Crianças com apenas 5 anos conseguem perceber que pensar positivamente as faz sentir melhor.



 

Num novo estudo com uso de histórias ilustradas, envolvendo crianças entre os 5 e 10 anos, demonstraram-se várias situações curiosas. Mais especificamente, crianças com apenas 5 anos previram que as pessoas se sentiriam melhor depois de terem pensamentos positivos do que se tivessem pensamentos negativos, mesmo em situações ambíguas.

 

A compreensão da criança sobre a ligação entre pensamento e emoção aumenta significativamente à medida que cresce.

 



O estudo demonstrou ainda que as crianças tinham mais dificuldade em perceber como o pensamento positivo podia aumentar a sensação de bem-estar de alguém em situações que envolviam eventos negativos. Nestas situações, os níveis de esperança e optimismo das crianças, assim como a visão dos pais sobre o assunto 
influenciavam a sua capacidade para entender o poder do pensamento positivo.



O melhor preditor do conhecimento das crianças sobre os benefícios do pensamento positivo – para além da idade, era a esperança e optimismo dos pais.


 

Neste estudo fica assim elucidado como é importante o papel dos pais como modeladores de comportamento e mais especificamente em ajudar as crianças a usar o pensamento positivo como regulador emocional perante situações desafiantes.

 

 

 

                                                                                              APA
Society for Research in Child Development. (2011, December 28). "Young Children Understand The

                                                                                                                Benefits Of Positive Thinking." Medical News Today.
 

 

 

 

 

publicado às 10:29

O que andamos a fazer com “quem somos”?

por oficinadepsicologia, em 25.04.13

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Vou começar por contar-vos uma história… Uma história escrita por Saint-Exupéry! Em Terra aos Homens, conta-nos como o piloto Henri Guillaumet se perdera na cordilheira dos Andres.

 

“Durante três dias, ele havia caminhado sempre a direito no meio de um frio glacial. Por fim, caiu, de bruços, com a cara na neve. Aproveitando o momento de repouso inesperado, compreendeu que, se não se levantasse imediatamente, nunca mais se conseguiria por de pé. Mas, esgotado até à alma, já não lhe apetecia fazê-lo. Preferia agora uma morte suave, indolor, calma. Mentalmente, disse adeus à mulher, aos filhos. No seu coração, sentiu uma última vez o amor por eles. Depois, uma ideia apoderou-se dele bruscamente: se não encontrassem o seu corpo, a mulher ia ter de esperar quatro anos para receber o seguro de vida dele. Abrindo os olhos, viu então uma rocha que emergia da neve cem metros adiante. Se se arrastasse até lá, o seu corpo seria um pouco mais visível. Talvez o encontrassem mais depressa. Por amor pelos seus, erguera-se e recomeçara a andar. Mas agora, era levado pelo seu amor. E não parou mais, percorrendo ainda mais de cem quilómetros na neve antes de chegar a uma aldeia. Mais tarde, diria: “o que fiz, nenhum animal do mundo teria sido capaz de fazer.” Quando a sua sobrevivência deixou de ser motivação suficiente, foi a consciência dos outros, o seu amor, que lhe forneceram a força para continuar”.

 

Costuma-se dizer que a vida é uma luta, mas uma luta que não tem valor quando travada apenas por si próprio. Exemplo disso é a história acima mencionada, foi o cuidar dos outros que ajudou o piloto a lutar pela vida.

 

Se eu não tratar de mim, então quem é que trata? E se eu só tratar de mim, então sou o quê? E se eu não me preocupar com isso agora, preocupo-me quando?” Hillel, O Tratado dos Pais.

 

Fazem-lhe sentido estas questões?

 

Nenhum de nós escolhe onde nascer… Nascemos. Impõem-nos uma vida. Não temos como escolher quem fará parte da nossa Família ou quem será a base da nossa existência. Já vem definido… Definição essa que tem um enorme peso na nossa identidade. Mas não a determina por si só.

Crescemos. Tornamo-nos Crianças. Vivemos as nossas histórias de encantar… Criamos mundos cor-de-rosa, daqueles que acreditamos que são a realidade.

 

Crescemos. Tornamo-nos Adolescentes. Começamos a fazer escolhas, a ter consciência do que queremos, das pessoas que queremos connosco. Os nossos sonhos de meninos começam a deixar de fazer sentido! Constroem-se novos sonhos!

 

Crescemos… Tornamo-nos Adultos. Olhamos em redor e em determinado momento vemos que somos um prolongamento da sociedade em que fomos inseridos. Damos por nós a comportarmo-nos e a fazer escolhas de acordo com o que é socialmente correcto, de acordo com o que é expectável, de acordo com o que a publicidade sugere, com a ideia de que somos únicos ao adquirir algo cujo slogan é “seja você mesmo”, apesar de sabermos que mais pessoas terão acesso ao mesmo produto.

 

Hoje em dia, estamos cada vez mais voltados para o individualismo, o que nos leva a ter como valores a Autonomia, a Independência, a Liberdade e… A Expressividade do Eu “eu isto”…”eu aquilo”…”porque eu”…”eu quero”…

 

Então e as relações?

Já reparou na dedicação que coloca no seu trabalho? Dedica-se com o mesmo empenho nas relações sociais?

 

Nunca tivemos tanta liberdade como agora. Nunca desistimos tanto das relações como agora… Já pensou nisso?

Quando nos apercebemos dessa realidade, quando nos apercebemos do verdadeiro significado da vida e do que temos estado a fazer com ela, percebemos que pagamos um elevado valor pela independência: o isolamento, o sofrimento e a perda de sentido.

 

Esta é a realidade de muitas pessoas que nos chegam ao consultório, inundados pela rigidez do que é culturalmente expectável.

Esta é a realidade daqueles que têm oportunidade de VIVER mas escolhem: “É mais fácil”… “Dá menos trabalho”…“É mais barato”…“Parece melhor”…”Assim vão gostar mais de mim”…”É o que acham que devo fazer”…”É o que esperam de mim”.

Esta é a realidade de quem não é “livre”.

Já dizia a Autora Isabel Abecassis Empis, “Bem-aventurados… Os que Ousam”!

 

Para Viver, há que OUSAR!

Ouse sentir!

OUSE VIVER!!!

Ouse Partilhar!

Ouse em procurar ajuda de um técnico se sente que não está a decidir por si, mas não consegue mudar isso sozinho.

 

publicado às 17:59

Autora: Vera Lisa Barroso

 

Psicóloga Clínica

 

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Vera Lisa Barroso

O relacionamento com os pais é determinante para lidar com emoções negativas.  Por exemplo, a capacidade dos casais resolverem os seus conflitos pode estar ligada ao tipo de relacionamento que cada uma das partes teve com os pais durante a infância, revela um estudo realizado por psicólogos da Universidade de Minnesota, nos EUA.

 


De acordo com o artigo publicado na revista "Psychological Science", quanto melhor o relacionamento com o pai e a mãe durante a infância, mais as pessoas conseguem superar discussões na idade adulta.
 Uma equipa de investigadores acompanhou um grupo de crianças de 12 a 18 meses nascidas nos anos 70. Duas décadas depois, avaliaram a forma como estes indíviduos resolviam os conflitos nos seus relacionamentos e verificaram quais os assuntos que para eles eram mais sensíveis.

 


Constataram então que aqueles que tiveram boas relações com os pais durante a infância se mostraram melhores na resolução de conflitos na fase adulta, visto que os progenitores ajudam a regular as emoções negativas das crianças. Desta forma elas crescem mais capazes de regular as suas próprias emoções após um desentendimento ou uma discussão.

 


De acordo com os psicólogos, mesmo aqueles que tiveram uma infância insegura podem aprender a resolver conflitos com um parceiro emocionalmente mais equilibrado. Jessica Salvatore, uma das autoras do estudo, sublinhou que "se uma pessoa puder guiar o processo de superação de um conflito, torna-se capaz de ajudar o companheiro e melhorar o relacionamento".  

 


Com o objectivo de encontrar relação entre o estado de saúde e os nível de felicidade e se as pessoas felizes são mais ou menos propensas a problemas de saúde, a instituição espanhola Instituto Coca-Cola da Felicidade e a Universidade Complutense de Madrid realizaram um estudo que confirma a relação entre bem-estar psicológico e saúde.

 


Dirigido pelo professor Carmelo Vázquez, o estudo conclui que perante um problema de saúde, as pessoas mais felizes sentem-se mais saudáveis do que as pessoas infelizes. A família e os amigos são outros factores que ajudam ao bem-estar.

 


As conclusões do estudo estão publicadas no quarto relatório «A Felicidade e a Percepção da Saúde» («La felicidad y la percepción de la salud», no original). O estudo foi feito através de três mil entrevistas a cidadãos espanhóis entre 18 e 65 anos. Percebeu-se que, perante um problema de saúde, as pessoas mais felizes sentem-se mais saudáveis do que as infelizes.

 


A sensação de saúde, segundo a investigação, está relacionada com a felicidade e esta com os afectos. “Um aspecto muito relevante é a influência da família e dos amigos no processo, já que os que se sentem acompanhados sentem-se também mais saudáveis do que os que têm menos apoio”. Isto significa que as pessoas doentes podem sentir-se mais saudáveis do que as outras, independentemente da gravidade da doença. “O apoio social fomenta a felicidade”, assegura Gonzalo Hervás, médico e co-autor do estudo.

 


Na verdade, os problemas físicos acabam por ser menos importantes do que os psicológicos quando se avalia a satisfação com a vida. A depressão, os problemas de concentração, o stress e a ansiedade são os principais problemas que aparecem com a insatisfação.

 


O relatório estabelece uma cadeia de conclusões. As boas relações sociais tornam-nos mais optimistas, o optimismo faz-nos mais felizes e a felicidade faz-nos sentir mais saudáveis.
 

 

 

 

publicado às 10:02

Autora: Susanne Marie França

 

Psicóloga Clínica

 

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Susanne França

Os resultados de um estudo efectuado na Mayo Clinic nos Estados Unidos, apontam para uma associação entre a vivência de experiências traumáticas na infância e na vida adulta e o desenvolvimento da Síndrome do Cólon Irritável (SCI).

 

Na realidade, há muito que se acredita que o stresse e ansiedade estão associados aos sintomas característicos desta síndrome. E parte deste stresse e ansiedade poderá provir de experiencias traumáticas, uma vez que cerca de 50% das pessoas diagnosticadas com SCI reportam terem sido vítimas de abuso sexual na infância.

 

Todavia, um dos factores cruciais neste estudo é a chamada de atenção para o facto de existirem outras formas de trauma associadas à SCI que no passado têm sido provavelmente ignoradas. Referimo-nos a experiências como a morte de um ente querido, catástrofes naturais, divórcio, acidentes, etc.

 

É importante salientar que os resultados deste estudo apontam para o facto de que pessoas com SCI reportam experiências presentes e/ou passadas de trauma quando comparadas com pessoas sem SCI. Acredita-se que situações de trauma poderão estar na origem de um desequilíbrio na relação entre a mente e o intestino, nomeadamente no controlo dos músculos e nervos intestinais.

 

Existem diversas abordagens terapêuticas que podem ajudar no processamento de experiências traumáticas e no controlo dos sintomas da SCI. A Hipnoterapia Clínica tem excelentes resultados no controlo e atenuamento da sintomatologia associada à SCI, e o EMDR é a terapia de eleição para o processamento de experiencias traumáticas.

 

Uma abordagem integrativa e focada em objectivos bem delineados e realistas pode contribuir para facultar uma melhor qualidade de vida às pessoas com SCI, cuja sintomatologia pode ser de tal modo debilitante ao ponto de condicionar o funcionamento quotidiano e o bem-estar emocional e físico.

 

 

 

Fonte: American College of Gastroenterology (2011, October 31). Psychological traumas experienced over lifetime linked to adult irritable bowel syndrome. ScienceDaily.

 

publicado às 10:23

Hábitos e costumes – Impedidores de mudança?

por oficinadepsicologia, em 19.04.13

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Conta a lenda que, numa determinada região, as árvores estavam a morrer e os frutos eram muito raros. Um profeta chamou um representante do povo e disse:

- Cada pessoa só pode comer uma peça de fruta por dia.

 

A ordem foi obedecida por gerações e a ecologia do local foi preservada. Como os frutos restantes davam sementes, outras árvores surgiram e toda aquela região se transformou num solo fértil, invejado pelas outras cidades. O povo, contudo, continuava a comer apenas uma peça de fruta por dia, fiel à recomendação que um antigo profeta tinha passado aos seus ancestrais. Além do mais, não deixava que os habitantes das outras aldeias se aproveitassem da farta produção que ali acontecia todos os anos. E o resultado era só um: a fruta apodrecia no chão.

 

Um novo profeta surgiu e disse ao representante do povo:

- Deixe as pessoas comerem a fruta que quiserem e digam-lhes que dividam esta abundância com os vizinhos.

O representante do povo chegou à cidade com a nova mensagem, mas acabou por ser apedrejado, já que o costume estava arraigado no coração e na mente de cada um dos habitantes. Com o tempo, os jovens da aldeia começaram a questionar aquele hábito bárbaro e, como a tradição dos mais velhos era intocável, resolveram afastar-se da região. Assim, podiam comer quanta fruta quisessem e dar a restante a quem necessitava de alimento.

 

No antigo local, só ficaram as pessoas incapazes de ver que o mundo se transforma e que nós nos devemos transformar com ele.

 

Esta história ajuda-nos a perceber que devemos estar menos presos a hábitos e rotinas já ultrapassadas, e mais abertos para ouvir sugestões, permitindo a MUDANÇA. Quando temos algum padrão profundamente arreigado dentro de nós, devemos em primeiro lugar, tornar-nos conscientes dele para podermos alterar a condição.

 

Tal como nesta história existia uma resistência que impedia a mudança, também na nossa vida arranjamos várias resistências que nos impedem de alcançar a consciência do padrão existente, nomeadamente as nossas fugas aos assuntos; muitas vezes para justificar a nossa resistência, presumimos com frequência coisas acerca dos outros; crescemos com crenças que se transformam na nossa resistência à mudança; possuímos ideias acerca de nós mesmos que usamos como limitações a mudar; a nossa resistência manifesta-se frequentemente em desculpas (ex.: não consigo pensar agora, faço-o depois); medo da mudança; entre muitas outras resistências que criamos como “antidoto” à mudança.

 

Muitas vezes também utilizamos aqueles que nos são mais próximos como ”resistências”, achando que eles é que precisam de mudar algumas coisas e não nós.

 

Olhe para si! Permita-se a “comer mais de que um fruto por dia” e conheça-se sem resistências! Este é o primeiro passo para a transformação.

publicado às 15:18

Dilemas de Mulher, um equilibrio!

por oficinadepsicologia, em 11.04.13

Autora: Maria Palha

 

Psicóloga Clínica

 

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Maria Palha

Tenho recebido cada vez mais mulheres no consultório com níveis de sofrimento elevados e pedidos de ajuda embebidos em frases do género: “Não era suposto ser assim”, “eu devia gostar de trocar fraldas”, “Não sou uma boa mulher, porque não gosto de cozinhar”, “Não consigo ser uma MÃE PERFEITA”, “OBVIAMENTE que ser Mãe é o que me faz sentido...”, “CLARO que quando tiver filhos vou querer abdicar da minha carreira”.

 

A mulher portuguesa do séc. XXI depara-se com um sofrido dilema, por um lado é espectável que tenha uma carreira profissional, estude e queira ter a sua independência económica, por outro, o preço que tem que pagar por isso, é por vezes tão alto que quase prefer adaptar estilos de vida tradicionais, mesmo que isso se traduza em infelicidade.

 

Refiro-me a emoções como a culpa, a ansiedade ou a tristeza por não se sentirem realizadas com as tarefas relacionadas com o lar, de muitas se sentirem pouco estimuladas pelo ferro de engomar ou seduzidas pela cozinha; e dizem que não é suposto sentirem-se assim.

 

Relatam também o seu isolamento social, acham que é suposto saberem gerir a situação e fantasiam que todas as outras mulheres o conseguem fazer.

Este isolamento agrava-se ao funcionar como mecanismo compensatório, como se sentem em falta, acham que se devem dedicar mais.

 

E é exatamente este processo que as traz ao consultório com discursos como “Eu só posso estar doida…” ou “nunca fui assim”.

 

O que raramente acontece é a indagação do que é ser uma mulher portuguesa saudável, na atualidade, o reconhecer dos papéis socialmente exigidos e que tipo de respostas são possíveis a cada uma de nós (sem ser, com isto, totalmente infeliz). E é exatamente nesta regulação que pode estar uma possível solução.

 

Há décadas atrás, as principais  funções da mulher eram, cuidar dos filhos, da casa e do marido. Hoje há muitas mais opções e é talvez por isto que as mulheres desenvolvem os seus maiores bloqueios emocionais, e até físicos.

 A palavra-chave para um possível sucesso neste dilema, entre papéis sociais e a procura de ser uma mulher com diferentes desejos dos de outras épocas, é o equilíbrio. Re-equilibrar o casamento, a família e o trabalho.

E que equilíbrio é este?

 

Por exemplo, o poder organizar dentro do tempo disponível do seu dia-a-dia. Enumerar as suas prioridades diárias, alternar tarefas que exigem maior sacrifício com aquelas que podem trazer mais satisfação. Ter tempo para namorar, cuidar de si, orar, estar com os amigos (se não pode sair, porque não convidá-los?). É provável que as suas formas de diversão tenham mudado, pondere outras opções, enfim...

 

Será que tem tido momentos destes?

 

 

 

publicado às 14:31

O gosto pela leitura

por oficinadepsicologia, em 02.04.13

Autora: Maria de Fátima Ferro

 

Psicóloga Clínica

 

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Maria de Fátima Ferro

A aprendizagem sempre foi e sempre será um fator inerente ao crescimento pessoal. Por tentativas e erros, todos nós fazemos o nosso caminho ao longo dos anos, iniciando nas fases mais precoces de desenvolvimento.

 


É uma parte fundamental na vida das crianças e daí a importância que tem o facto dos pais e professores entenderem como é que ela aprende e possam ter as ferramentas para a conduzir neste processo de uma forma segura, positiva e fortalecedora.

 


A aprendizagem da leitura e o tomar o gosto por ela, também não são uma exceção. E poucas são as crianças que logo desde cedo desenvolvem esta preferência.

 


As histórias e os contos de fadas têm um valor fundamental nesta evolução, ajudando a criança na estimulação da sua criatividade e na aquisição das competências necessárias para a aprendizagem do gosto pela leitura e pela escrita.

 


É importante que ela tenha contacto com os livros. Quando se lê em voz alta não estamos só a prepará-la para aprender a ler, estamos a expô-la a novas palavras e novas estruturas de linguagem. Um ambiente rico em livros e em leitura oral estimula-os a novos conhecimentos sejam eles de outros mundos, os mundos das histórias, seja o conhecimento profundo do significado das palavras e capacidades de pensar.

 


Transforme a sua casa num ambiente de juntar de letras, faça da leitura um hábito divertido:

 


- Escolha um ambiente bem iluminado e convidativo para colocar os livros. Preencha-o com um tapete fofinho, almofadas ou poltronas para que os seus filhos gostem de ir para lá;

 


- Respeite o gosto deles, e peça-lhes que escolham os livros que querem comprar e ler;


 

- Ajude-a a respeitar e tratar bem os livros. Recupere com eles os que têm as capas rasgadas ou danificadas e não os deixe na estante com folhas arrancadas;


 

- Use as prateleiras mais baixas para os colocar, para que a criança os alcance com facilidade;


 

- De vez em quando mude-os de lugar, isso amplia as escolhas e torna a estante um lugar cheio de surpresas;


 

 - Crie o “momento da leitura” em que tanto pais como as crianças fazem uma pausa para ler, faça-as perceber que você também gosta;

 


- Converse com os outros pais e sugiram trocas de livros, isso estimula-os também à partilha;


 

- Favoreça o seu espirito crítico e capacidade de compreensão, peça-lhe que conte a história que acabou de ler, discuta com ela os temas;


 

- Mostre-lhes que também elas podem escrever um livro, inventem uma história em conjunto e transformem-na num livro. Escrevam-na e coloquem ilustrações. No final criem uma capa e coloquem-no na estante;


 

- Ao ler o jornal ou uma revista, chame a atenção do seu filho sobre algumas noticias relacionadas com o desporto, atividades que elas gostem, temas engraçados, etc.

 



Boas Leituras.



 

publicado às 11:53


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