por oficinadepsicologia, em 25.04.11
Autora: Maria de Fátima Ferro
Psicóloga Clínica
- Seja consistente nas regras, que quer implementar, recorrendo a recompensas positivas (elogio, recompensa efectiva, carinho, tempo de brincadeira com os pais, etc.) quando a criança têm o comportamento que deseja;
- Dizer exactamente à criança o que se espera dela. Utilizar a expressão “porta-te bem” é demasiado vago para a criança, é preferível dizer concretamente o que quer que ela faça, ex: “Brincar com o irmão sem brigas”;
- Após um comportamento que considere positivo a sua resposta positiva deverá ser imediata. Se a resposta positiva a um bom comportamento não for imediata a criança não vê a relação entre a recompensa e o comportamento e será ineficaz na sua manutenção;
- As consequências devem ser significativas, as recompensas e punições têm de ser adequadas à criança. O que resulta com uma pode não resultar com outra. Os pais devem pensar no que agrada ou não agrada aos seus filhos;
- Implique a criança na escolha da recompensa;
- Seleccionar o comportamento que quer ver acontecer mais e usar com esse comportamento respostas positivas mais frequentes (atenção positiva, elogios, recompensas concretas, etc.);
- O comportamento que quer implementar na criança não têm que ser perfeito para que ela mereça o elogio, elogiar o esforço despendido e as etapas da execução da tarefa;
- Quando elogiar, elogie olhando para a criança, com sorrisos, e com entusiasmo;
- Ser específico no elogio. Por vezes utilizamos palavras como: “És um lindo menino”, ou “Muito bem”, o uso destas palavras não diz à criança o que ela fez exactamente para merecer o elogio;
- No inicio defina etapas curtas para o cumprir dos seus objectivos, depois vá aumentando o desafio gradualmente;
- Espere pelo comportamento correcto para dar a recompensa;
- Não tenha receio de que o elogio em excesso seja mau para a criança, tornando-a mimada ou presunçosa, ou que passe a depender tanto de reforços exteriores que os peça a toda a hora e precise cada vez mais deles. As crianças que são elogiadas interiorizam o reforço positivo e desenvolvem uma auto-estima positiva, sentem-se competentes, confiantes e parecem precisar menos de elogios.