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O medo na criança

por oficinadepsicologia, em 30.05.11

Autora: Tânia da Cunha

Psicóloga Clínica

www.oficinadepsicologia.com

 

Tânia da Cunha

Algumas crianças aprendem a esconder os seus medos, para não desagradar aos pais, estes tendencialmente “desperdiçam muita energia explicando e desconsiderando” os medos das crianças. É de extrema importância falar dos medos e todos eles devem ser reconhecidos, aceites e respeitados.

 

Acontece com frequência a criança não conseguir assinalar correctamente aquilo que lhe provoca medo. Podem ser temidas situações específicas ou medos vagos e indiferenciados. Por vezes, um medo específico desaparece e surge outro a ocupar o seu lugar. Os medos podem resultar de uma variedade de situações traumáticas, bem como de uma sensação de fraqueza, impotência ou desprotecção.

 

A criança pode apresentar medo do futuro, do crescimento (comum quando os pais colocam grande ênfase no futuro transmitindo preocupação e ansiedade). Apesar de muitos medos serem baseados na fantasia, são ainda assim sentimentos reais de medo. Só quando olha os medos abertamente é que a criança pode arranjar força para enfrentar o mundo.

 

Os medos de algumas crianças transformam-se em fobias: crescem e chegam a assumir proporções tais que os esforços para evitar as coisas temidas interferem nas suas próprias vidas.

 

Deixam-se algumas ideias de intervenção daquele que é o trabalho do medo em psicoterapia:

  • Contactar com sentimentos não exprimidos relacionados com o medo específico é o primeiro passo da terapia; muitas vezes, a libertação de sentimentos e pensamentos ocultos promove a diminuição gradual do medo inicial;
  • É fundamental trabalhar com o medo “identificado”;
  • Podemos pedir à criança para desenhar o seu medo, a situação ou aquilo de que tem medo;
  • Com a caixa de areia encenar a situação que provoca o medo, utilizando peças de jogo ou bonecos;
  • Solicitar que dramatize as situações temidas e dos seus vários elementos;
  • Criação de histórias em banda desenhada;
  • Exercícios de relaxamento seguidos de fantasia dirigida;
  • Em todos os trabalhos é importante o terapeuta estar atento às manifestações corporais: mudanças de voz, alteração do ritmo respiratório, actividade corporal.

publicado às 14:49



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