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Este consultório da Oficina de Psicologia tem por objectivo apoiá-lo(a) nas suas questões sobre saúde mental, da forma mais directa possível. Coloque-nos as suas dúvidas e questões sobre aquilo que se passa consigo.
Autora: Tânia da Cunha
Psicóloga Clínica
Algumas crianças aprendem a esconder os seus medos, para não desagradar aos pais, estes tendencialmente “desperdiçam muita energia explicando e desconsiderando” os medos das crianças. É de extrema importância falar dos medos e todos eles devem ser reconhecidos, aceites e respeitados.
Acontece com frequência a criança não conseguir assinalar correctamente aquilo que lhe provoca medo. Podem ser temidas situações específicas ou medos vagos e indiferenciados. Por vezes, um medo específico desaparece e surge outro a ocupar o seu lugar. Os medos podem resultar de uma variedade de situações traumáticas, bem como de uma sensação de fraqueza, impotência ou desprotecção.
A criança pode apresentar medo do futuro, do crescimento (comum quando os pais colocam grande ênfase no futuro transmitindo preocupação e ansiedade). Apesar de muitos medos serem baseados na fantasia, são ainda assim sentimentos reais de medo. Só quando olha os medos abertamente é que a criança pode arranjar força para enfrentar o mundo.
Os medos de algumas crianças transformam-se em fobias: crescem e chegam a assumir proporções tais que os esforços para evitar as coisas temidas interferem nas suas próprias vidas.
Deixam-se algumas ideias de intervenção daquele que é o trabalho do medo em psicoterapia: