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Este consultório da Oficina de Psicologia tem por objectivo apoiá-lo(a) nas suas questões sobre saúde mental, da forma mais directa possível. Coloque-nos as suas dúvidas e questões sobre aquilo que se passa consigo.
Autora: Fátima Ferro
Psicóloga Clínica
www.oficinadepsicologia.com
Quando éramos crianças, crianças de rua, corríamos com sorrisos no rosto querendo agarrar o mundo, a lua e o sol, numa bola de algodão com sabor doce. Criávamos fantasias com desejos de crescer.
Partilhávamos confidências com um peão na mão que rolava em círculos de ouro tentando não cair, cozinhando jantarinhos que enchiam a barriga de predicados copiados das nossas mães.
Com pressas e correrias aguardávamos o recreio ou o final do dia de escola.
De caixas fazíamos casinhas, e de bocados de madeira, carrinhos de rolamentos, que percorriam caminhos de grande alvoroço, mas procurando um final feliz.
Éramos príncipes e princesas, policias e ladrões, índios e cowboys viajando até onde a criatividade nos levava, e sobretudo éramos crianças, aquilo que eu e tu fomos um dia, neste mundo composto de todos nós.
Brincadeiras simples repletas de significados e emoções que eram guardadas em cofres de tesouros, não fossem aparecer os piratas.
E é neste dia que a Oficina de Psicologia lhe propõe que recorde com os seus filhos como brincava e que recuem no tempo, fazendo de conta, jogando ao pião, à macaca, etc.
E protejamos todas as nossas crianças à medida de um sol que nasce todos os dias e que ilumina os nossos dias.
E não resisto à tentação de vos deixar este texto publicado pelo Prof. Dr. Eduardo Sá
“Um dia, a Sofia confiou-me - entre perplexidade e magia - que se eu esticasse os meus braços e me pusesse em bicos-de-pés, talvez chegasse ao céu. Percebi , nessa altura, que à escala do universo, o meu tamanho seria, talvez milimetricamente, distinto do dela mas que, ao confiar-se à minha protecção, o céu começaria onde os meus braços a pudessem proteger.”
Bom Dia Mundial da Criança!