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Autora: Susanne Diffley

Hipnoterapeuta Clínica

www.oficinadepsicologia.com

 

 

Susanne Diffley

 

O conceito de felicidade surge inúmeras vezes em terapia. Grande parte dos meus clientes/pacientes, quando lhes pergunto os objetivos que gostariam de alcançar em terapia, dizem-me que o que mais queriam era “serem felizes”.

 

 

Mas o que é na realidade a felicidade? E será que para nos sentirmos felizes temos mesmo de obter o que ambicionamos e queremos na vida?

Segundo o investigador e psicólogo da Harvard, Dan Gilbert, a felicidade pode ser “manufaturada” no nosso cérebro - felicidade sintética – e ser tão verdadeira e real como a felicidade natural - aquela que estamos habituados a sentir quando vivenciamos momentos de felicidade. O investigador argumenta que temos dentro de nós um sistema que nos permite ser igualmente felizes em situações adversas, e que está diretamente relacionado com outro sistema inconsciente – O Sistema Imunitário Psicológico. Este parece ter como função principal proteger e defender a nossa saúde mental, ajudando-nos a lidar com situações negativas da vida, protegendo-nos da depressão, e outras perturbações do foro psicológico e psiquiátrico. O sistema imunitário psicológico altera, de um modo inconsciente, o modo como percecionamos e processamos informação, reduzindo o grau de emoções perturbadoras, distorcendo a nossa perceção para a tornar mais apelativa relativamente ao contexto da situação em causa. Do mesmo modo, permite que o conteúdo de determinados acontecimentos nunca atinja a nossa consciência, protegendo-nos e acelerando o processo de recuperação.

 

 

Quer isto dizer, que o nosso cérebro fabrica felicidade (sintética), para nos ajudar a lidar com as situações menos boas da vida?

Ninguém está a menosprezar a carga intensa e avassaladora dos acontecimentos traumáticos, nem os seus efeitos no corpo e na mente, mas, por outro lado, a possibilidade de que o nosso cérebro pode “criar” sentimentos de felicidade para nos proteger e ajudar, admitamos, que é no mínimo fascinante!

 

E será que podemos reforçar o nosso sistema imunitário psicológico?

 

Ainda não se sabe ao certo como se processa o funcionamento deste sistema, no entanto, sabemos que é um sistema de proteção da saúde mental e que funciona a um nível inconsciente. A Hipnose Clínica sendo uma terapia com um acesso mais direto e rápido aos processos inconscientes, é uma forte candidata a eficazmente não só reforçar, como limpar, “resíduos emocionais tóxicos”, que possam enfraquecer este sistema.

 

Técnicas de auto-hipnose com imagética e visualização criativa, parecem ser promissoras como aliadas a este sistema imunitário psicológico, trabalhando em parceria com este, para o manter saudável e forte, e consequentemente, proporcionar-nos uma vida mais rica em momentos da tão prezada e desejada Felicidade!

 

publicado às 09:53



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