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Este consultório da Oficina de Psicologia tem por objectivo apoiá-lo(a) nas suas questões sobre saúde mental, da forma mais directa possível. Coloque-nos as suas dúvidas e questões sobre aquilo que se passa consigo.
Autor: Luis Gonçalves
Psicólogo Clínico
Enquanto gozo o meu muito desejado período de férias de Verão, lembrei-me de lhe escrever. É que posso estar a banhos e bem longe do frenesim do consultório mas nem por isso me esqueço de si.
Nestes tempos difíceis que Portugal vive, muitas pessoas não têm possibilidade de ir de férias. É que a margem financeira é curta para gozarem uns dias fora. Essa impossibilidade surge então como uma fonte extra de insatisfação e de desesperança numa dura realidade, povoada de incertezas e sombras. Para imensa gente, as horas de calor passam sem que nada aconteça…seja profissional ou relacionalmente. No entanto…
Está a ser terrivelmente injusto para si próprio se concluiu que não merece férias. Tenho a certeza que tem feito um grande esforço para reorientar a sua vida: o cansaço que sente é a maior prova disso. Valorize-o e não perca a fé: as grandes conquistas na nossa vida são feitas de pequenos passos. Todos precisamos de recarregar baterias, viver é uma tarefa imensamente exigente. E se não lhe é possível estar fora fisicamente, vá para fora dentro de si. Isso é o que marca a diferença, sermos capazes de cuidar de nós internamente. Veja esta altura como uma fase de renascimento, lembre-se do movimento das marés que todos os dias renovam os locais por onde passam. Crescer, imaginar, sorrir, acreditar ou definir prioridades e planos de ação são o maior bronzeado que poderá ganhar neste Verão!
Autora: Maria de Fátima Ferro
Psicóloga Clínica e educacional
www.oficinadepsicologia.com
Por volta dos 3 ou 4 anos, as crianças preferem brincar em conjunto em vez de o fazerem sozinhas. A amizade começa a ser compreendida como envolvendo o partilhar dos brinquedos ou das coisas dos outros.
É por volta desta altura que começam a aparecer os amigos imaginários indicando que a imaginação das crianças se está a desenvolver. Os próprios diálogos que as crianças mantêm com os amigos privados são preciosos e servem muitas vezes de ensaios para as relações existentes e o iniciar de novas. São um sinal de um desenvolvimento emocional e cognitivo saudável, e os pais não precisam de se preocupar, a não ser que a criança se isole demasiado, ou que ao longo do tempo ele não desapareça.
A capacidade de construir um mundo imaginário e pessoas imaginárias, de dar vida a um boneco é um indício de que elas se estão a desenvolver rapidamente e a testar os limites do seu mundo. Isto torna-se uma maneira de afastar os demónios que as cercam – a zanga, o ciúme, a mentira, o egoísmo, a colocar características suas no seu amigo, algumas vezes até quando tentam fugir à responsabilidade das suas maldades. etc. Permitem às crianças descobrirem de modo seguro o que querem ser. Elas podem dominar esses amigos, controlá-los e à custa deles, serem boas ou más com toda a segurança.
Autor: António Norton
Psicólogo Clínico
É natural que a intensidade e o fulgor sexual tenham tendência a esmorecer à medida que a relação amorosa vai ganhando estabilidade e continuidade. A paixão sexual muitas vezes dá quase lugar à hibernação. Passamos do estádio de tensão sexual para o de desinteresse. O corpo, o cheiro, o toque, a magia e a excitação iniciais deixam de ter a intensidade que tinham e passam a ser mais banalizadas e secundarizadas.
O que fazer para manter viva a chama sexual? Aqui ficam algumas dicas:
No inicio da paixão é comum os amantes não se conseguirem despegar um do outro. É natural esta necessidade quase inevitável de fusão. Cada vez que passam um pelo outro existe um beijo, um toque, um olhar sedutor, um sorriso diferente, uma carícia mais erótica. Quando a relação atinge uma certa habituação passa quase a haver uma separação entre a área sexual, propriamente dita, e as tarefas domésticas/familiares. O que é importante é manter alguma erotização no contacto com o seu parceiro/parceira. Relembrando-lhe que sexo não é apenas confinado a um determinado espaço ou tempo. As brincadeiras sexuais furtivas e inocentes permitem criar e aumentar o desejo sexual. Muitas vezes essas brincadeiras não conduzirão a um envolvimento sexual, mas terão o condão de despertar e aumentar o desejo sexual.
Autora: Madalena Lobo
Psicóloga Clínica
Acontece-nos a todos, talvez mais agora, em tempos de contenção. Por isso vamos falar de uma tendência humana para raciocinar em termos de extremos: ou tudo ou nada, ou preto ou branco, num claro daltonismo para os tons de cinza.
Ter férias é bom, claro! Quanto mais, melhor! Mas, se não for possível, também não será por isso que não teremos um merecido descanso. O nosso cérebro, curiosamente, não precisa de grandes blocos compactos de “dolce fare niente” para repousar e reiniciar a máquina. Por isso, aqui vão algumas sugestões, que permitem ser encaixadas no dia-a-dia, em fins-de-tarde, horas de almoço ou fins-de-semana, e que cumprem com o que a nossa fisiologia requer para obter um estado de repouso.
Auora: Tânia da Cunha
Psicóloga Clínica
A família e os amigos são muitas vezes um pilar fundamental para quem sofre de depressão.
Um vídeo com a participação da Oficina de Psicologia.
Autor: Nuno Mendes Duarte
Psicólogo Clínico
Mal acorde de manhã antes de sair da cama, traga a sua atenção para a sua respiração (pelo menos cinco respirações completas), deixando que a respiração se faça por si mesma.
Autora: Iolanda Maria
Psicóloga Clínica
Tempo de férias é para muitos sinónimo de viagens, de alegria e de diversão.
Autora: Fabiana Andrade
Psicóloga Clínica
Diariamente ouço relatos de clientes carregados de expressões tais como: “devia”, “é suposto”, “tenho de”, ou então, “sou fraco/a”, “sou medroso/a”, “sou incompetente”, “sou tímido/a” etc.
Quando começamos a “descascar a cebola”, ou seja, a explorar a origem de tais crenças, na maioria das vezes vamos encontrar uma quantidade de informação que foi absorvida sem ser digerida.
Desde pequenos que “papamos” uma quantidade enorme de informações e ideias sobre nós, sobre os outros e sobre o mundo. Estas informações nos são transmitidas pelos pais, pela família, pela sociedade, pela cultura, por tudo a nossa volta e contribuem para a nossa aprendizagem e para a construção da nossa própria identidade. No entanto, quando somos crianças, ainda não temos “dentes”, e por isso, “papamos” aquilo que nos é dado sem mastigar!
O perigo aqui é o facto de nem toda esta informação ser útil e positiva. Há uma parte que também é “engolida” e que é negativa e nos prejudica. Esta é a informação que traz ideias pessimistas, ideias que nos tornam mais rígidos e fechados e por consequência, têm um impacto negativo na auto-estima e na nossa forma de estar connosco e com o mundo.
Autor: Luis Gonçalves
Psicólogo Clínico
Dicas para não comprar impulsivamente
· Dê a si próprio recompensas sempre que não realizar compras por impulso. Quem sabe se um abraço apaixonado do seu companheiro não é tudo o que precisa?!