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Dicas para viver em pleno o novo bébé

por oficinadepsicologia, em 25.08.11

Autora: Catarina Mexia

Terapeuta Familiar e de Casal

www.oficinadepsicologia.com

 

Catarina Mexia

As crises conjugais durante os primeiros 2 anos, após o nascimento do primeiro filho, são muito frequentes. Contudo é possível acautelar a relação e evitar que o stress normal, decorrente das mudanças várias nos elementos do casal e na relação, transforme estes momentos de alegria em desilusão.

 

Antes do nascimento

 

  • Planeiem os dois com antecedência as tarefas que precisam de realizar com a chegada do bebé. Como cada um pode participar, o que precisa de aprender e quem precisaram de envolver para que tudo corra com o menor stress possível. Recordem-se que inteligente é mesmo saber pedir ajuda!
  • Envolver o futuro pai no processo de gestação é fundamental e muitas vezes desejado. Não só permite uma melhor compreensão das mudanças que ocorrem física e psicologicamente com a mulher como favorecem uma vinculação precoce com o bebé.
  • A gravidez, a parentalidade, o desafio de educar uma criança é uma desafio que assusta qualquer um. Partilhar dúvidas, dialogar, procurar soluções em conjunto através dos amigos,  parentes ou profissionais de saúde é saudável e aumenta o sentimento de cumplicidade e proximidade do casal.

 Agora que são pais:

 

  • Procurem manter programas a dois. Vai ser difícil, o tempo parece que não chega para nada, e aquela coisinha que lá está em casa encanta-nos de tal forma que não queremos deixá-la por um segundo, mas os jantares, os passeios a dois são muito necessários para continuar a investir na relação de casal.
  • A prática de exercício físico ou de qualquer outro hobbie a sós que vos permita “cuidar” da vossa “forma” mental é também fundamental. O espaço próprio continua a ser fundamental numa relação de casal e mais ainda quando surge uma criança que exige tudo de nós, em especial das mães, nos primeiros anos. Há que criar momentos em que pensemos em nós, cuidemos de nós, para depois pudermos partilhar em casal o bem-estar e a variedade de situações que nos animaram.
  • Partilhar tarefas com o pai faz muito bem ao casal, não vos sobrecarrega e aproxima o pai do filho. Há que saber delegar, confiar e retirar o conforto que daí advém. Também nós estamos a aprender a ser mães e tal como os pais precisamos de fazer para aprender.

publicado às 14:09

Amor Platónico

por oficinadepsicologia, em 04.02.10

Autora: Catarina Mexia

Psicóloga Clínica

 

O amor platónico ou o amor idealizado deve o seu nome a Platão (350 a.C.), filósofo grego que acreditava na existência de dois mundos: o das ideias, onde tudo era perfeito e eterno, e o mundo real, finito e imperfeito, cópia mal acabada do mundo ideal.

Nesse sentido, viver um amor platónico é viver em dois mundos simultaneamente: um onde estamos sozinhos e outro onde namoramos, somos felizes e realizados com a pessoa perfeita que é objecto do nosso amor.

Amor impossível. Este tipo de amor baseado no impossível envolve a mistificação do ser amado, que é geralmente colocado numa posição inatingível. Ocorre muito frequentemente durante a adolescência e em jovens adultos, principalmente em pessoas mais tímidas, introvertidas e que sentem mais dificuldade em aproximar-se de quem amam. A insegurança, imaturidade e inibição emocional estão muitas vezes na origem deste comportamento. A forte idealização do objecto amado gera o medo de não atender aos seus anseios, o que contribui para amar à distância e impede viver a experiência não só de amar mas também de nos sentirmos amados, não só de cuidarmos e nos preocuparmos mas também de nos sentirmos acolhidos e amparados. Esta troca de experiências emocionais é que permite o sentimento de que amar vale a pena, com a vantagem acrescida de poder ainda ajudar a superar conflitos e dificuldades do quotidiano.

 

publicado às 08:05

Depressão: um assunto de família

por oficinadepsicologia, em 15.01.10

Autora: Catarina Mexia

Psicóloga Clínica

 

 

Os dados estatísticos relativos à depressão demonstram que, de facto, o número de deprimidos tem vindo a crescer de forma consistente nos últimos 50 anos e que esse crescimento se verifica sobretudo nas pessoas nascidas depois de 1945. Por sua vez, os sintomas depressivos têm vindo a surgir cada vez mais cedo, perto dos 20 anos, enquanto antes não seria de esperar encontrar pessoas com esta doença com menos de 30.

 

A análise dos dados de estudos transculturais tem demonstrado que, embora tenham vindo a ser descobertas causas associadas a factores individuais, bioquímicos e genéticos, esta é uma condição fortemente associada a factores culturais. Podemos encontrar inúmeros factores depressores na nossa cultura e, entre outros, destacam-se a facilidade de acesso a enormes quantidades de informação e a alteração da noção de tempo, causados pela súbita evolução tecnológica. Só desde 1945 devemos ter acumulado e criado mais formas de acesso a informação do que aquelas que produzimos até então.

 

publicado às 09:37


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