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Este consultório da Oficina de Psicologia tem por objectivo apoiá-lo(a) nas suas questões sobre saúde mental, da forma mais directa possível. Coloque-nos as suas dúvidas e questões sobre aquilo que se passa consigo.
Autora: Susanne Diffley
Hipnoterapeuta Clínica
Então como vão os preparativos do Natal? Já entrou em contagem decrescente?
Se é super-organizado aproveitou os saldos de Setembro para comprar os presentes de Natal. Se é organizado anda com listas e “sub-listas” nos bolsos, e já só lhe faltam uns presentes de ultima hora. Até já encomendou o peru e comprou as nozes. Se é do tipo descontraído deixa que os outros se preocupem com os preparativos de Natal e encolhe os ombros sem compreender bem o porquê de todo este rodopio. Se é mesmo muito descontraído, até aproveita o Natal para fazer umas férias até às Bahamas e evitar aquela reunião anual de família, que termina inevitavelmente em discussões acesas e desgastantes. E por último pode ser daquelas pessoas que está em negação relativamente ao Natal, e no dia 24 de Dezembro salta da cama e corre freneticamente (sem levar a lista das compras), para as lojas e compra todos os presentes à última hora (esquecendo-se de algumas pessoas claro).
Será então que o Natal pode ser aquilo que nós decidimos que seja? Podemos criar o nosso Natal?
Por curiosidade fiz uma busca no Google acerca do stress no Natal. Surgiram 20.600.000 resultados!
Depois lembrei-me duma família com quem passei alguns Natais, que parece ter criado o seu próprio estilo Natalício. São muitos filhos e vivem espalhados por vários países. Todos os Natais tiram férias e reúnem-se na casa dos pais. Trazem as mulheres, os maridos e os filhos e todos de algum modo cabem naquela casa. Não existem presentes, mas existe árvore de Natal e uma enorme lareira. Desligam-se os telemóveis e a televisão. Na mesa de Natal há sempre pão caseiro, um enorme bolo, e um bule de chá Earl Grey. A família passa os dias de Natal em casa, saindo só para brincar na neve com as crianças no quintal. Ficam à volta da mesa, conversam, cantam, contam histórias. Os amigos vão entrando pela porta da cozinha, bebem chá e aquecem as mãos na lareira. Tudo parece fluir…de um modo natural, sem discussões, sem correrias e sem barrigas a abarrotar de comida.
Domingo, dia 14 de Novembro das 15h-15.30h
Nesta breve apresentação, de Susanne Diffley, hipnoterapeuta clínica da Oficina de Psicologia, serão abordados os principais mitos que prevalecem acerca da Hipnose e sua aplicação em terapia. Na tentativa de desmistificar esta poderosa ferramenta terapêutica, conversaremos informalmente acerca das questões que repetidamente surgem, dentro e fora do consultório, sendo assim este tema de interesse a psicólogos e público em geral.
Apenas temos “lugar” para 20 participantes, pelo que sugerimos rapidez na inscrição, que deve ser feita por envio de mail para contacto@oficinadepsicologia.com, com o título “Inscrição no webinar de Hipnose Clínica”. Para assistir a este webinar apenas tem de ter um computador com acesso à internet– ser-lhe-á enviado um link para entrar no webinar directamente à hora marcada.
A Hipnose Clínica – Mitos e Crendices chega até si com base no conceito inovador de workshop à distância, aproveitando as novas tecnologias. Inovador, ainda, é o facto de não ter um valor de retribuição associado: após o webinar os participantes poderão efectuar uma transferência bancária pelo valor que entenderem corresponder ao que receberam de informação, sem valor mínimo nem máximo, nem obrigatoriedade de procederem a qualquer transferência.
Este encontro precede a Formação - Aplicação Prática da Hipnose Clínica, que tem lugar nos dias 27 e 28 de Novembro, nas instalações da Oficina de Psicologia em Lisboa (apenas para psicólogos). Estes dois dias terão um cariz muito prático e diversificado, abrangendo induções e aprofundamentos à hipnose, aplicação de textos de terapia sugestiva, auto-hipnose e aplicação de outras técnicas de intervenção alargada. Para inscrições e mais informações por favor clique no link: http://www.oficinadepsicologia.com/abordagens.htm.
Banda Gástrica sem cirurgia?
Todos reconhecemos os riscos (e custos) envolvidos em cirurgias. E, no entanto, por questões de saúde, muitas pessoas optam por cirurgias de banda gástrica, na impossibilidade de controlarem o seu peso de outra forma mais segura e economicamente mais viável.
Por isso, na Oficina de Psicologia adquirimos o licenciamento da Hypno-Band, o sistema hipnoterapêutico de banda gástrica mais utilizado no mundo (presente em 12 países), tendo-o adaptado à realidade portuguesa e fortalecido nalgumas componentes que, de acordo com a nossa experiência, se revelam críticas.
Trata-se de uma combinação de Terapia Cognitivo-Comportamental com Hipnoterapia que ajuda na modificação dos hábitos alimentares, sendo desenhado para pessoas com um índice de massa corporal acima dos 25; central nesta intervenção é a execução, sob hipnose profunda, de uma "cirurgia virtual" (isto é, conduzida através de visualização guiada), mediante a qual o organismo fica convencido de que foi, de facto, aplicada uma banda gástrica.
Sem riscos, com total segurança, sem pós-operatório, sem necessidade de anestesia geral e muito mais económico.
Consulte todos os detalhes em http://www.oficinadepsicologia.com/hipno_banda.htm.
Autora: Susanne Diffley
Hipnoterapeuta Clínica
Até à presente data, não se conhecem as verdadeiras causas, nem a cura, do Síndrome do Cólon Irritável (SCI). Por não existirem alterações estruturais observáveis no intestino, o diagnóstico na maioria dos casos, é efectuado por exclusão, após a eliminação de outros possíveis problemas gastroenterológicos. Até ser efectuado um diagnóstico, podem passar-se meses, ou mesmo anos, de sintomas crónicos ou cíclicos típicos do SCI, dietas rigorosas, medicação dispendiosa, que por vezes não surte o resultado desejado, e intervenções médicas invasivas.
As repercussões físicas, psicológicas e sociais resultantes do SCI, são em muitos casos verdadeiramente debilitantes. Perante uma rotina de dores abdominais, obstipação, diarreias, flatulência, e em alguns casos incontinência fecal, geram-se perturbações de ansiedade, isolamento social e depressão. Cria-se um esquema repetitivo, em que a parte emocional e comportamental agrava os sintomas do cólon, que por sua vez, agravam todo o funcionamento biopsicossocial do paciente.