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Perguntas das crianças sobre sexualidade

por oficinadepsicologia, em 02.09.11

publicado às 10:15

Gosto de ti, meu filho!

por oficinadepsicologia, em 23.08.11

Autora: Inês Afonso Marques

Psicóloga Clínica

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Inês Afonso Marques

Na natureza todas os organismos, no início da sua formação parecem ser mais frágeis. Esta assumpção é tão ou mais verdadeira quando falamos do ser humano. À nascença, o bebé é um ser frágil, totalmente dependente, incapaz de sobreviver de forma autónoma, necessitando de protecção e acompanhamento constantes para que se desenvolva.

O afecto dos pais é um dos principais elementos fundamentais ao desenvolvimento global da criança – do ponto de vista emocional, cognitivo, mas também social e motor.

Ao sentirem-se amadas as crianças sentem-se mais seguras e confiantes e, consequentemente, mais disponíveis para explorar, descobrir e aprender. Todas as experiências positivas, acompanhadas pelo afecto dos pais, reforçaram a auto-estima da criança, com repercussões na estruturação da sua personalidade.

 

Mas, como sabem as crianças que os pais gostam delas?

- Através das palavras de carinho, amor e encorajamento que ouvem dos pais. Através das festas, do colo, dos beijos e dos abraços.

- Pela atenção positiva que recebem. A criança prefere que lhe dirijam a atenção quando tudo corre bem e não apenas quando se portam mal. Reparando apenas naquilo que a criança falha, pode aumentar o risco de se reforçar um comportamento indesejado. A criança sente-se amada e especial quando reparam, comentam, elogiam, festejam as coisas boas que ela faz, as suas conquistas.

- Quando se sentem seguras, através de limites delineados pelos cuidadores. A criança sabe que os pais gostam dela quando os guiam, estabelecendo limites de forma razoável e consistente. Uma criança educada através de um estilo que conjugue a autonomia com muito afecto, tende a sentir-se amada, merecedora de confiança, respeitada, segura, feliz e com elevada auto-estima. Em adulta tenderá a ser responsável, respeitadora, amiga, disciplinada e determinada.

- Sempre que os pais demonstram interesse pela sua vida. Para uma criança é tão importante que os pais conheçam as suas dificuldades, como valorizem as suas virtudes, interesses e opiniões.

publicado às 11:51

A Psicologia na hora do bébé nascer

por oficinadepsicologia, em 14.08.11

Autora: Tânia da Cunha

Psicóloga Clínica

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Tânia da Cunha

Parece que os factores psicológicos podem ter um papel decisivo no trabalho de parto e a sua influência pode ser prevista durante a gravidez.

 

Investigadores afirmam que os aspectos de sofrimento psicológico, como a ansiedade durante a gravidez, são preditivos da forma como o trabalho de parto decorrerá, e a redução daquela poderá ser um objectivo da intervenção terapêutica.

 

Sabe-se que elevados níveis de ansiedade são em parte, responsáveis por perturbações e complicações do parto, como aumento da mortalidade e morbilidade da mãe, devido ao prolongamento e grande variabilidade do trabalho de parto. Por outro lado, um nível elevado de ansiedade, medida no período pré-natal, tende a aumentar o risco de complicações perinatais. Assim, os medos, a ansiedade e a dependência aparecem como melhores preditores das complicações do parto.

 

A forma como a gravidez é vivida parece influenciar a hora do nascimento, com mais ou menos perturbações obstétricas e pediátricas, com mais ou menos dor e com mais ou menos satisfação. O nível de ansiedade parece um factor decisivo.

 

 

 

publicado às 16:36

Parentalidade positiva

por oficinadepsicologia, em 10.08.11

Autora: Inês Afonso Marques

Psicóloga Clínica

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Inês Afonso Marques

Uma criança “porta-se mal”quando…

Para mim, é gritar. Para mim, é bater. Para mim, é não fazer o que eu mando. Para mim, é chamar nomes. Para mim, é não parar quieta. Para mim, é tudo isso e muito mais. E para si?

Quando a criança se “porta mal”, ela sente-se com frequência assustada, insegura, com receio. Ela necessita de uma disciplina gentil, mas firme e consistente. Sabendo que podem contar com os seus pais nesta orientação gentil, firme e consistente, a criança sente-se mais segura e calma.

Como transmitir essa segurança à criança?

  • Cumpra as suas promessas. A criança precisa de saber que pode confiar em si. Evite fazer promessas que, depois, não pode cumprir. Mesmo quando fala de castigos, assegure-se que posteriormente os conseguirá manter. Ajude a criança a compreender que “sim é sim” e “não é não”.
  • Interrompa as situações problemáticas com rapidez. Não argumente com a criança, mas também não faça do seu poder a única forma de se fazer ouvir. Evite perder o controlo. A criança precisa de sentir que os pais se sentem controlados. A verdade é que ao irritar-se tenderá a gritar, a usar a força e a fazer promessas que não conseguirá cumprir. A imagem de um pai ou mãe descontrolado apenas contribui para que a criança se sinta mais assustada, insegura, em perigo. Por todos este motivos, quanto mais cedo conseguir controlar um problema, menor a probabilidade de se sentir zangado ou frustrado.
  • Aprecie a criança. Todos os comportamentos têm um objectivo. Alguns desses “maus comportamentos” têm como objectivo receber atenção. Se o objectivo é ter atenção, então, o ideal é que ela seja dada na sequência de “comportamentos bons”.

Com treino, será cada vez mais eficiente em questões de disciplina. A criança acalma mais depressa e você conseguirá ter mais energia para tirar prazer da vossa relação. Descubra actividades que ajudam a criança a sentir-se especial. Pode ser algo “grande” como ir ao cinema ou algo mais simples como cozinharem um bolo juntos.

A disciplina e a diversão têm uma origem comum… O Amor pelos seus filhos.

publicado às 11:25

Regras e limites

por oficinadepsicologia, em 12.06.11

Autora: Tânia da Cunha

Psicóloga Clínica

www.oficinadepsicologia.com

 

Tânia da Cunha

Um dos temas principais e de maior dificuldade que alguns pais apresentam na árdua tarefa de educar os seus filhos, diz respeito a normas e limites.

 

  • Lembre-se que muitas vezes a desobediência está associada ao seguinte pensamento: “ Ajuda-me a conter-me, recorda-me os limites, zanga-te comigo e não te deixes vencer, porque preciso de ti forte, seguro do que fazes e me dizes, mesmo que te enganes”.
  • Dedique algum tempo a reflectir com o seu filho as regras que pretende implementar: Escrevam em conjunto dez normas que existam em vossa casa, verifiquem a utilidade de cada uma e caso não fique claro dê uma explicação de cada uma.
  • Tenha presente: As regras devem ter uma função de protecção e não podem ser vividas como castigo, ameaça ou humilhação.
  • Reavalie as regras de tempos a tempos: As crianças precisam de ter horas bem definidas para as suas actividades diárias, a hora de dormir, do banho, das refeições, dos trabalhos de casa.
  • As crianças funcionam muito melhor com recompensas do que com ameaças. Isto não retira a importância dos castigos na hora certa.
  • Dizer não sem vacilar: quando disser não, seja firme, esta é a forma mais eficaz das crianças entenderem que não significa mesmo não.

publicado às 20:36

Carta de um filho

por oficinadepsicologia, em 21.05.11

Autora: Inês Afonso Marques

Psicóloga Clínica

www.oficinadepsicologia.com

 

Inês Afonso Marques

Queridos papás,

Escrevo-vos esta carta porque queria que soubessem como às vezes me sinto baralhado. Vou tentar explicar-vos o que se passa cá dentro de mim.

 

Lembram-se quando no outro dia cheguei da escola com um bom, dos grandes, a História? Eu estava muito orgulhoso e esperava muita alegria da vossa parte. Afinal de contas era o primeiro bom a História. Mas, a única coisa que vocês me disseram foi “Que bom! Agora tens de começar a estudar para o próximo” e logo a seguir foram brincar com o mano enquanto eu fiquei sozinho no meu quarto perdido no meio de livros e cadernos.

 

E lembram-se daquele dia em que chegaram a casa e eu tinha partido uma jarra porque andei a jogar à bola em casa? Fartaram-se de ralhar comigo. Que grande sermão eu ouvi! Nem repararam como eu estava assustado pelo que tinha acontecido. Na outra vez em que trouxe um recado na caderneta porque me tinha esquecido da flauta para a aula de Música, fui escondendo a caderneta com receio do que fossem dizer. Claro que quando descobriram ainda ficaram mais furiosos e eu tive um grande castigo. Naquele dia disse, para mim, “vou esconder as coisas mais traquinas que faço, para os papás não ficarem zangados”.

 

 

 

publicado às 12:22

Mãe preocupada

por oficinadepsicologia, em 08.04.11

E-mail recebido

 

"Boa noite,

 

Gostaria da sua opinião no seguinte assunto:

 

Tenho uma filha com 27 anos que está a fazer o seu doutoramento no estrangeiro. Tem uma relação de 8 anos com uma pessoa e há cerca de um ano atrás pediram para eu e o meu marido fazermos de fiadores numa casa. Na altura o argumento apresentado pela minha filha, foi de que precisava de manter algo que fosse comum aos dois para a relação se manter. Recordo-me de dizer que os sentimentos é que mantinham a relação e não as paredes de uma casa. Mas lá se fez a compra. Ela partiu em estágio para um país bem longe daqui, mas regressou passados dois meses para a Europa para continuar o estágio e posteriormente está a fazer o doutoramento. A relação foi sempre muito complicada com muitas discussões à mistura. Conhecem-se desde crianças. Agora ele descobriu emails (entrou ma área dela) escritos para uma pessoa com quem se encontrou talvez duas vezes, mas que vive em Portugal. Isto deu origem a uma ruptura. Ela tentou tudo porque sempre lhe deu razão a ele, mas ele não quer continuar e agora ela já está cansada de "pedir" até porque como deve calcular, está com uma grande responsabilidade de fazer o seu doutoramento nos próximos 3/4 anos. Ele nunca quis arriscar ir viver para lá, apesar de dizer que a "ama" muito. Isto já falei com os dois, não tomo partidos, dei-lhe razão a ele, mas agora já acho que é demais. Se não quer, cada um parte para o seu caminho. Ela já pensa assim também. Acontece que a casa está aqui a entravar a questão , porque ele diz que ela não tem sequer direito à casa para dormir. Ora eu só quero saber, se eu estou a pensar mal, ou se agora ele já não está a exagerar e a "servir-se" da atitude dela para ficar por "cima". Isto provoca muito sofrimento de parte a parte e também o meu porque até sempre o tratei como filho. Devo desligar-me e aconselhar que se separem definitivamente? ou devo fazer ainda mais um esforço para que se entendam? É o que tenho feito sempre, mas já estou cansada e agora tenho de ouvir o pai, como se a culpa fosse minha. Isto já é peso a mais.

 

Muito obrigado pelo sua atenção. Aguardo os seus comentários.

 

 

Com os melhores cumprimentos

D"

 

 

 

 

publicado às 16:45

Ajuda psicológica na gravidez e pós-parto

por oficinadepsicologia, em 06.04.11

Autora: Tânia da Cunha

Psicóloga Clínica

 

 

Tânia da Cunha

A gravidez é expressa, por modificações psicológicas importantes. Uma das primeiras transformações é a alteração da imagem corporal, que é parte integrante de uma alteração global e contínua do funcionamento orgânico da mulher.

 

 

Cada gravidez é única. Toda a mulher reage à sua própria maneira ao encadeamento perfeito dos acontecimentos fisiológicos. A mesma mulher pode reagir diferentemente de gravidez para gravidez. No entanto, há uma certa qualidade da experiência interior que parece ser característica do estado de gravidez.

 

As mulheres vivem a gravidez como um acontecimento tanto psicológico como físico. Mudanças na imagem do corpo, secreções de hormonas, e a confusão de apoios circundantes em mudança e expectativas culturais são inevitavelmente espelhadas na psique, na vida mental da mulher grávida. Mudanças na identidade vão de mãos dadas com mudanças no corpo e nos papéis sociais. O processo pode ser suave ou violento, fonte de confiança ou assustador, feliz ou triste, mas é seguramente de mudança.

 

 

 

publicado às 19:10

Técnicas de relaxamento na gravidez

por oficinadepsicologia, em 21.03.11

Autora: Tânia da Cunha

Psicóloga Clínica

 

 

Tânia da Cunha

Numa visão alargada podemos definir o relaxamento como um estado de consciência caracterizado por sentimentos de paz e alívio de tensão, ansiedade e medo. O termo relaxado é usado quer para referir o relaxamento muscular quer para pensamentos de tranquilidade.

 

 

O relaxamento é considerado em situação pré-natal desde os anos 30, quando foi percebido que funciona como uma forma de quebrar o ciclo dor-medo-tensão-dor no parto.

As técnicas que usam formas controladas de respiração têm vindo a perder credibilidade ao longo dos anos. (Hiperventilação).  


Estudos apontam que uma mãe grávida em trabalho de parto cuja respiração natural é artificialmente aumentada mais facilmente sofrerá os efeitos nefastos dos baixos níveis de dióxido de carbono do que obterá vantagens do aumento dos níveis de oxigénio.

Tem-se recorrido cada vez menos a exercícios de controlo da respiração encorajando em vez disso as mulheres a respirar livre, natural e facilmente.

 

A consciencialização da respiração, tem sido largamente ensinada. É vista como uma forma de ajudar a mãe a compreender o seu próprio corpo.

 

O relaxamento muscular é um método bem conhecido de redução da tensão aplicado a mulheres em trabalho de redução da tensão em trabalho de parto.

O relaxamento pode ser ensinado em várias posições: deitado, sentado, de gatas, de joelhos com braços apoiados no assento de uma cadeira, em pé com os braços levantados e apoiados na parede, ou qualquer outra posição que a mulher considere confortável tem assim a possibilidade de escolher uma de entre um vasto leque de posições.

 

Outra técnica, que proporciona maior tranquilidade, são as imagens mentais que podem ser utilizadas para reforçar o relaxamento durante a gravidez e o trabalho de parto, dado que através da capacidade que têm para distrair a atenção podem ajudar a bloquear as vias da dor para o cérebro.

Quebre o ciclo dor-medo-tensão-dor e tenha um parto tranquilo!

publicado às 09:51

Regulação emocional em crianças

por oficinadepsicologia, em 15.03.11

Autora: Tânia da Cunha

Psicóloga Clínica

 

 

Tânia da Cunha

Frequentemente em contexto familiar, escolar ou outro, somos confrontados com comportamentos desajustados de algumas crianças. Exemplos disso podem ser: as birras nas “caixas” do supermercado, as dificuldades em cumprir regras, a pouca tolerância à frustração, a baixa auto-estima, a dificuldade em expressar, etc.

 

 

 A intervenção nas áreas de dificuldades na gestão das emoções e/ou de problemas sociais tem vindo a afastar-se da perspectiva da diminuição ou extinção de comportamentos considerados inapropriados, concentrando-se mais em ajudar as crianças a desenvolver ao máximo as suas capacidades pessoais e relacionais expressando os seus sentimentos, atitudes, desejos, opiniões e direitos de um modo mais ajustado. 

Existem programas de competências sociais e emocionais, que propõem às crianças estratégias de carácter lúdico para desenvolver comportamentos assertivos, com o objectivo de fortalecer e desenvolver atitudes livres e saudáveis.

Trata-se de programas que permitem uma série de aprendizagens destinadas a evitar o aparecimento de comportamentos considerados desajustados, proteger e tentar ajudar aqueles que se encontrem em “risco” de assumir tais comportamentos.

Em jeito de conclusão, é importante promover junto das crianças a aquisição e desenvolvimento de aptidões individuais e sociais básicas de modo a potenciar as relações com o outro, bem como desenvolver competências relativas à identificação, expressão e regulação de emoções.

 

publicado às 20:37


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