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Estou de luto... e agora?

por oficinadepsicologia, em 07.09.12

Autora: Ana Crespim

Psicóloga Clínica

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Ana Crespim

Pois é… muitos são os problemas, as pequenas contrariedades do quotidiano, das quais nos queixamos com alguma regularidade. Mas praticamente todas elas acabam por se resolver. Bem ou mal, tudo acaba por seguir o seu rumo. Mas é mais difícil sentir isto perante algo que nos transcende e para a qual não temos forma de resolução: a morte.

 

Muitas vezes é frequente que este tema nunca tenha ocupado muito tempo do nosso espaço mental… Até aquele dia fatídico em que nos bate à porta e leva alguém que fazia parte da nossa vida.

 

Na publicação anterior, expus um pequeno trecho que pretendia retratar os pensamentos e emoções que muitas vezes invadem quem está de luto. Levantei também algumas questões… Será que têm resposta? Várias respostas? Certos e errados? É um tema extremamente delicado. E aqui, como em tudo, as variáveis individuas e o contexto, acabam por deitar por terra algumas teorias ou a possibilidade de dizer “é assim”… Não existe regra. Existe sim a perceção pessoal e a avaliação do clínico. Cada caso é um caso.

 

Então o que pode ser dito? Variáveis individuais? Contexto? Quando falo em variáveis individuais, falo essencialmente de algumas caraterísticas da personalidade de quem está de luto: se tem traços de dependência emocional, se a figura perdida era alguém com quem estabelecia um vínculo desta natureza. Obviamente que não sentimos várias perdas da mesma maneira. A relação que tínhamos, processos de identificação, a história em comum e os hábitos e rotinas que detínhamos com a pessoa que partiu, têm muito a dizer em matéria de luto. Se foi alguém com quem tínhamos uma forte vinculação, laços estreitos, que nos serviu de modelo, com quem nos identificávamos, com quem passamos bons e maus momentos, com a força relacional que isso provoca e que, ainda por cima, fazia parte das nossas rotinas diárias (ex.: telefonema sensivelmente àquela hora do dia; jantar naquele restaurante todas as quintas-feiras; pedir a opinião perante certas decisões; partilhar as pequenas-grandes vitórias de cada dia; entre outros), naturalmente que a dor, o sentimento de vazio e a dificuldade de enfrentar o dia-a-dia serão mais marcados.

 

Em termos de contexto, a existência ou não de uma rede de suporte social, o poder contar com uma figura segura, que nos sirva de suporte para expressar o turbilhão que vai dentro de nós, pode de facto fazer a diferença.     

 

Mas como muito existe para falar sobre este tema, não me vou ficar por este texto. Bem, por mais que tente, nunca ficará tudo dito… Mas eis algumas questões que ainda me proponho a responder:

“O que me espera”? “Como “digerir” isto”? “Devo procurar ajuda”?

Fique atento à minha próxima publicação, em que vou tentar dar resposta a estas e outras questões que se levantam perante o que mais tememos: a morte de alguém querido.

publicado às 09:31

Quando partiste...

por oficinadepsicologia, em 31.08.12

Autora: Ana Crespim

Psicóloga Clínica

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Ana Crespim

Não pude deixar de ganhar raiva ao sol… Por que é que ele continua a erguer-se todos os dias se já não estás? Odeio os rios… porque continuam a correr quando já não podes andar? Não quero ouvir o canto dos pássaros… porque é que o fazem quando tu já não podes falar? Mas sobretudo, odeio-me a mim mesma! Odeio-me porque estou viva e tu não, porque não te disse aquilo que sentia, partindo do princípio que teria ainda muito tempo para o fazer… mas estava errada… por vezes até, odeio-te a ti, porque partiste sem avisar, sem olhar para trás e deixaste-me aqui sozinha, obrigada a continuar, quando não o quero, não o desejo… O mundo ficou mais pobre no dia em que partiste… e eu… fiquei incompleta, pois enterrei contigo um bocado de mim”.

                                                                                                                                                                         Anónimo

 

 

Quando perdemos alguém, ficamos de luto para o mundo, tudo perde o sentido, a piada. Não é só a pessoa que faleceu que parte, toda a nossa alegria, força e vontade de viver, muitas vezes, parecem ter partindo com ela.

Familiares, amigos, conhecidos e desconhecidos, chegam-se a nós, sobretudo durante aqueles dias que medeiam entre o falecimento e o dia que se segue ao funeral. Parece que nem temos espaço para respirar… Não nos deixam… As frases que proferem, repletas de boa vontade, são todas retiradas do mesmo manual e vão todas bater ao mesmo ponto: “Tens que ser forte”; “Tens que continuar… ele(a) não iria gostar de te ver assim”. E quase que sentimos não dever chorar, como se nos retirassem esse direito ao associá-lo à fraqueza, afinal “tens que ser forte”. Numa situação de luto, patológico não é chorar e deprimir. Patológico é agir como se nada fosse e adiar o sofrimento: “agora não, penso nisto depois”. Já viu o que acontece quando chove? As ruas ficam mais limpas, as árvores parecem brilhar, as flores ganham vitalidade. Quando choramos, acontece algo parecido, só que dentro de nós. As lágrimas, tal como a chuva, têm o poder de “limpar”, não o que nos rodeia, mas a nossa alma. São uma forma de descarregar, não as nuvens, mas a nossa dor, a nossa tristeza.  

 

É esperado, e até saudável, deprimir perante uma perda. Mas seguem-se os dias mais difíceis. Contrariamente ao que por vezes pensamos, os piores momentos, nem sempre são os da notícia da morte, do velório e do funeral. São os tempos que se seguem, em que somos forçados a constatar na realidade de cada dia, que aquela pessoa que tanto amamos já não está ali connosco, que já não podemos partilhar com ela as nossas vitórias, alegrias, tristezas e até as pequenas banalidades do quotidiano. É também aquela altura em que já não nos encontramos rodeados de tanta gente… e agora? O que faz com que algumas pessoas superem estes momentos com mais facilidade do que outras? Porque é que algumas parecem ficar “agarradas” a quem partiu sem conseguir seguir em frente?

 

Na próxima publicação, vou procurar abordar estas questões, explorando variáveis como as caraterísticas individuas e o contexto.

publicado às 09:58

Depressão pós-parto... ou algo mais?

por oficinadepsicologia, em 22.02.12

Autora: Ana Crespim

Psicóloga Clínica

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Ana Crespim

A Perturbação Obsessivo-Compulsiva no Pós-Parto

A maternidade é sem sombra de dúvida um dos momentos mais marcantes na vida de uma mulher. No entanto, o facto de muitas vezes ser “pintada como cor-de-rosa” por outros elementos do círculo relacional da grávida, pode criar uma série de ideias erradas sobre este período tão determinante para mãe e bebé. Ouvimos muitas vezes dizer “Assim que tive o meu bebé nos braços, compensou tudo” – depois de um parto de 30 horas, com não sei quantos pontos à mistura; ou “Quando ouço a minha bebé chorar, consigo perceber o que ela quer”… Correcto, mas será que isto é bem assim? Ou, será que todas as mulheres são uma espécie de “chapa 5” e reagem todas da mesma forma? Não me parece. O cerne do problema aqui reside no facto de que este tipo de afirmações constitui-se com um possível peso para quem esta nesta fase. Segurar o nosso bebé nos braços pela primeira vez, um ser que cresceu dentro de nós, que carregamos no nosso ventre durante 9 meses, é sem dúvida uma experiência impar. Mas as dores, o rasgar da pele, os pontos, não deixam de estar lá. Do mesmo modo, continuamos a ser humanas e a sentir um cansaço extremo por falta de uma noite de sono seguida; angustiadas quando eles choram sem parar e nós não percebemos porquê; com medo de cometer algum erro que possa prejudicar o bebé; culpadas por sentir tudo isto e não corresponder às nossas expectativas de perfeição – afinal, se algumas vezes ouvimos como tudo isto é maravilhoso, se nós não o estamos a encarar dessa forma, se calhar é porque não somos tão boas mães como as outras. Já sentiu ou sente isto? É muito pesado, não é? Ainda por cima porque se torna tão difícil verbalizar isto – o que é que os outros pensariam de nós? Quem iria compreender? São factores como estes que levam muitas vezes à chamada depressão pós-parto. Aos factores já apontados, juntam-se as alterações hormonais (normais desta fase) e possíveis experiências de parto traumáticas, que podem conduzir a desequilíbrios emocionais mais ou menos graves. Imagine uma linha recta, um continuo entre normal e patológico. Este tipo de experiências, conjuntamente com o nosso estilo de personalidade, as experiências vividas e o apoio percebido, pode determinar a nossa posição nesse contínuo.


Nesta linha de ideias, e considerando que a ansiedade também aparece para fazer uma visita, as mães podem desenvolver perturbação obsessivo-compulsiva, ou seja, uma perturbação do foro ansioso, que se caracteriza essencialmente por pensamentos intrusivos, com carácter obsessivo, e por manifestações comportamentais – comportamentos repetitivos, ritualizados, que se destinam a “esvaziar”, embora temporariamente, a ansiedade extrema provocada pelos pensamentos. Este pode ser considerado um quadro reactivo às exigências e preocupações típicas da maternidade, sendo comum que tenha um carácter reincidente, isto é, pode ocorrer sobretudo nos casos em que a mãe já tenha manifestado este tipo de sintomatologia em algum período da sua vida. Estes quadros manifestam-se por uma preocupação exacerbada com o bebé, que se reflectem em comportamentos de protecção excessivos, que se vão desenvolvendo de uma forma ritualizada – por exemplo, perante a preocupação com micróbios e bactérias, dar banho ao bebé vezes sem conta, chegando ao ponto de provocar irritações na pele ou até mesmo feridas.   

A boa notícia é que este tipo de quadros podem ser prevenidos. Segundo um estudo levado a cabo por Kiara Timpano (investigadora da Universidade de Miami, EUA), publicado no Journal of Psychiatric Research, a realização de sessões específicas de consciencialização dos primeiros sinais desta perturbação, conjuntamente com o ensino de técnicas para lidar com as mesmas no período da gravidez, conduzem a uma descida significativa da ansiedade durante o pós-parto e a uma maior habilidade para lidar com os pensamentos obsessivos que levam aos comportamentos ritualizados.   

Muitas vezes podemos assistir a uma “combinação” – depressão e perturbação obsessivo-compulsiva no pós-parto, ou seja, elas não são mutuamente exclusivas e importa estar atento.
Como “mais vale prevenir do que remediar”, e para que possa aferir da necessidade de realizar um acompanhamento pré-natal neste sentido, importa também dar atenção aos sinais de vulnerabilidade – relembro: ter sofrido deste tipo de perturbação em algum período da sua vida, ter casos na família e/ou a predisposição para sintomatologia ansiosa.
Cuide de si! “Em prevenir está o ganho”.

publicado às 10:09

Crise: no mundo ou sobretudo dentro de nós?

por oficinadepsicologia, em 03.02.12

Autor: Ana Crespim

Psicóloga Clínica

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Ana Crespim

Falamos dela todos os dias… mesmo que optássemos por não o fazer, teríamos que ouvir com toda a certeza algum tipo de comentário, alguma notícia ou uma qualquer outra nova medida de austeridade. O que não ouvimos com muita frequência são os efeitos psicológicos da crise, os resultados de ela estar sempre presente no nosso espaço mental. Afinal, tantos são os estímulos à nossa volta a lembrar-nos dela, que se torna quase impossível não a ter de pano de fundo no nosso quotidiano.

Sabemos que as coisas já não são o que eram. Sabemos também que estamos a pagar por uma má gestão de quem nos representa, mas também nos sentimos muitas vezes culpados por termos desenvolvido estilos de vida que em pouco visavam o dia de amanhã ou a possibilidade de o dinheiro e de algumas regalias um dia chegarem ao fim.
Mas afinal, o que muda com a crise? Quais as consequências? Qual o seu impacto no nosso dia a dia? Além de termos perdido o nosso poder de compra, a crise tem-nos tirado outras coisas… a serenidade, a confiança, a esperança, e muito mais, que levam a outras perdas – sono, alegria, etc., etc..

O que podemos fazer perante isto? Se somos praticamente impotentes quanto à situação económica e financeira do mundo em que vivemos, o mesmo não podemos dizer a respeito dos seus efeitos em nós. Se não podemos mudar a realidade, nem os outros, temos sempre uma palavra a dizer quanto ao impacto que permitimos que tenham em nós.
Existem coisas que não nos podem tirar, atividades que tantas vezes menosprezamos, mas que fazem a diferença em matéria de felicidade. A crise não nos tira o sol, a possibilidade de estarmos com quem gostamos, de partilhar bons momentos com aqueles que nos são tão especiais. Mais ainda, a crise pode entrar dentro das nossas cabeças, mas apenas se deixarmos, se tivermos alguma porta ou janelinha por onde ela se possa enfiar. Por isso, depende de nós deixar que isto seja o motivo de acordarmos desanimados e de nos queixarmos constantemente.

O povo português é de facto muito dado ao queixume. Se alguém pergunta como é que estamos, a resposta habitual é: “Vai-se andando” ou “Mais ou menos”. Parece haver alguma relutância, ou melhor, alguma regra implícita que não nos permite dizer: “Estou bem!”, porque como se costuma dizer “Pode dar azo a invejas!”, o que o português interpreta como algo que pode levar a sua felicidade para bem, bem longe. O problema é que, de tanto nos ouvirmos dizer o mesmo, a mensagem entra, aloja-se no nosso espaço mental e acaba por ser considerada como uma verdade inquestionável.

 Vamos mudar isto? A crise é uma realidade de todos, mas não pode ser uma sentença de infelicidade ou uma desculpa para nos queixarmos constantemente da vida, como se fosse mau estar bem.

Pense nisto…

publicado às 09:32

Agora não... estou STRESSADO!!!!

por oficinadepsicologia, em 25.10.11

Autora: Ana Crespim

Psicóloga Clínica

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Ana Crespim

 

“Agora não… Estou STRESSADO!!!”

Por vezes, bem que nos apetecia dizer isto… Sobretudo quando sentimos que já temos o “mundo às costas” e o patrão vem pedir mais qualquer coisa, que seria para entregar, nada mais, nada menos, do que ontem!!! O problema é que, muitas vezes, ficamos a lamentar-nos para dentro ou numa ladainha que esperamos que ninguém perceba, porque sabemos bem o que podemos ou não dizer a quem nos paga ao final do mês.

Já que muitas vezes não podemos “fazer o gosto ao dente” e “dizer o que nos vai na alma”, há que pensar em formas alternativas de fazer face ao que parece ser um verdadeiro consumidor da energia diária: o STRESS.

 

Muito tem sido dito acerca deste conceito, mas, na realidade, o que é o stress? É algo que é normal, que tem que existir, ou será que nos coloca num risco sério? Aqui as respostas não são, de todo, “chapa 5”. Eu diria que “diga-me o seu nível de stress e dir-lhe-ei que risco corre”. Sendo o stress um estado emocional desagradável, que nos pode levar a adoecer, física e mentalmente, e considerando que o stress tem fundamento se estamos perante um risco iminente para o nosso organismo, o que dizer se estamos sempre stressados? Será que estamos sempre em risco ou algo de errado se passa? Muitas vezes, por vivermos situações repetidas de stress, sem sabermos quais os mecanismos que podemos acionar para lhe fazer frente, os sintomas vão-se instalando, ganhando contornos de cronicidade.

 

A questão é que cada caso é um caso e deve ser contextualizado na realidade do quotidiano.

 

Assim, apesar de existirem algumas manifestações que podem ser apontadas como sintomas de stress – irritação, cansaço extremo, dores musculares, perturbações do sono e apetite, entre outras – é importante que o seu caso seja contemplado num todo, de modo a perceber as variações pessoais que podem estar presentes.

 

Pois é, o primeiro passo é mesmo o de ouvir o seu corpo, dar espaço para sentir o que evita habitualmente sentir, procurando apurar qual o seu nível de stress para puder passar para a fase seguinte: o combate ao stress!

 

Se pretende saber mais sobre o seu nível de stress, participe no nosso webinar (uma conversa pela internet, num ambiente informal de troca de experiências). Para tal, basta seguir o link: http://oficinadepsicologia.com/loja/shop/nivel-stress/

publicado às 10:02

StressLess

por oficinadepsicologia, em 28.02.10

Autora: Ana Crespim

Psicóloga Clínica

 

Imagine que quer fazer um bolo. Para tal precisa de ingredientes, certo? Mas o que é que acontece se tiver os ingredientes certos e os utilizar nas doses erradas? Provavelmente corre o risco de estragar o bolo ou de alterar a sua ideia original quando escolheu aquela receita. O mesmo se passa com o combate ao stress. Pode até ter ouvido falar ou ter pleno conhecimento das técnicas ou estratégias que permitem combater este inimigo diário. Mas será que são os “ingredientes” certos para si? E quanto às doses, será que sabe em que medida usá-las? É neste sentido que a Oficina de Psicologia desenvolveu o programa StressLess. O nosso objectivo não foi o de criar um programa “chapa 5” para todas as pessoas, mas sim ir ao encontro das diferenças individuais na vivência do stress, procurando a escolha da “receita” mais apropriada a cada caso.

Este grupo tem início com uma abordagem simplista do stress; à qual se segue uma avaliação dos stressores e necessidades de cada elemento do grupo; seguindo-se uma abordagem de estratégias descomplicadas, passíveis de realização/replicação no seu dia-a-dia, sempre que desejar tirar partido das mesmas.

Consulte mais informações em http://www.oficinadepsicologia.com/prevencao_stress.htm.

Experimente e… seja feliz!

publicado às 13:26

À beira de um ataque de nervos

por oficinadepsicologia, em 09.02.10

Autora: Ana Crespim

Psicóloga Clínica

 

Fala-se muito em stress. Mas afinal, como é que ele acontece no nosso organismo?

O Sistema Nervoso Autónomo (que recebe esta designação porque não temos controlo consciente sobre ele) divide-se em Simpático e Parassimpático. Estes dois sistemas, de um modo geral, têm funções contrárias. No entanto, nenhum está totalmente inactivo em nenhum momento, pois quando um reage, o outro diminui a sua actividade. Digamos que, quando um deles nos quer complicar a vida, o outro entra em nossa defesa. Para tornar mais fácil esta imagem, pense que o simpático, que a maior parte das pessoas acha particularmente antipático, gosta de heavy metal; e que o parassimpático gosta de música clássica, bem calminha e harmoniosa.

 

 

publicado às 19:08

Amôriiiiii, quando sai a janta?

por oficinadepsicologia, em 09.02.10

Autora: Ana Crespim

Psicóloga Clínica

 

“Amôriiiiii, quando é que sai a janta?”

A divisão de tarefas no casal

 

Diálogo de um casal algures neste nosso pais canininho:

- Amoriiiiiiiiiiiiiiiiii!!!!!

- Ahhhhhhhhhhhhhh?

- Quando é que sai a jantaaaaaaaaa?

- O quêeeeeeee?

- Tenho fomeeeeeeeee!

- Não consigo fazer tudo ao mesmo tempo!

 

Ok, deixe-me cá ver se adivinho o que está a imaginar depois de ter lido isto: Trata-se de um casal, em que o marido exige saber quando é que pode matar a sua fome. Ora pois… não é nada disso! Quem lhe garante a si que não pode ser o contrário? A mulher chega a casa cansada, está com fome e pergunta ao marido se ainda demora muito para sair o jantar. Pois é, a tradição já não é o que era. E hoje em dia podemos encontrar ambos os sexos com a barriguinha encostada ao fogão, bem como a realizar tarefas que antes pertenciam, por norma, a apenas um deles.

 

publicado às 19:04

Espelho meu, espelho meu

por oficinadepsicologia, em 22.01.10

Autora: Ana Crespim

Psicóloga Clínica

 

Todos temos espelhos em casa, certo? Grandes, pequenos, compridos, curtos, uns que aumentam, outros que diminuem, etc., etc., etc. Quem não se vê ao espelho pelo menos uma vez por dia? E quem não sente aquela vontade de dar uma olhadela sempre que passa por um? Os espelhos fazem parte da nossa vida e dão-nos a noção de como estamos. Será? Quem lhe garante a si que a imagem que vê reflectida no espelho corresponde à realidade? Ou à imagem percepcionada pelos outros? Nunca pensou nisso, em questionar o seu espelho? É verdade que os nossos comuns espelhos domésticos não têm o poder do da Branca de Neve, e que provavelmente não lhe vão responder. Mas não custa nada tentar.

 

publicado às 13:07


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