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Este consultório da Oficina de Psicologia tem por objectivo apoiá-lo(a) nas suas questões sobre saúde mental, da forma mais directa possível. Coloque-nos as suas dúvidas e questões sobre aquilo que se passa consigo.
Autora: Cláudia Almeida
Psicóloga Clínica (OP Nacional - Porto)
Sente-se confiante no seu trabalho? Qual o grau de confiança que tem em si mesmo? Quando está com os seus amigos sente confiança em si? E quando está com a sua família? E com o seu namorado/companheiro? E em relação às diferentes atividades, como apresentar trabalhos, conversar com um desconhecido, ou falar em publico? Sente-se confiante na maior parte destas situações? Sente-se confiante independentemente das situações?
Quando falamos em autoconfiança referimo-nos à segurança que cada um sente independentemente da situação em que se encontra. Apesar de sermos bons, termos competências ou capacidade para um bom desempenho num determinado domínio, não sabemos tudo. É a forma como encaramos as nossas dificuldades que nos ajuda a desenvolver/ou não a nossa autoconfiança.
Posso não saber algo, mas sentir-me confiante para aprender!
A autoconfiança estabelece uma intenção face algo e a probabilidade de ser capaz de conseguir encontrar uma forma de ter êxito.
Como é alguém com baixa autoconfiança?
Assim, podemos dizer que a falta de autoconfiança é incapacitante e limita-nos nas oportunidades que vão surgindo ao longo da vida, pondo em risco as nossas possibilidades de conseguir ter sucesso. Isto é, quando estamos constantemente a pensar que o nosso resultado não vai ser o pretendido, isto leva a direcionarmos o nosso foco de atenção para fora do nosso objetivo. Por outro lado, se formos autoconfiantes as possibilidades de obtermos sucesso são mais e favoráveis. Quando temos confiança que é possível obter sucesso, faremos tudo o que é necessário para que tal aconteça.
Se não temos conhecimento, vamos aprender.
Se não temos competência, vamos tentar adquiri-las.
Se algo de inesperado acontece, vamos tentar encontrar uma solução.
O ponto de partida é o mesmo para todas as pessoas, mas é o desenvolvimento da nossa autoconfiança que irá permitir que possamos chegar mais além do que alguém que n ão a tem.
A autoconfiança elevada é claramente um trunfo.
Como aumentar a autoconfiança?
Quando nos encontramos perante uma situação em que não nos sentimos autoconfiantes, é importante perguntarmo-nos: Porque não me estou a sentir auto-confiante? De onde é que esta incerteza vem? Ao que é que estou a associar a minha auto-estima?
Quando nos apercebemos ao que associamos o nosso valor pessoal, começamos a diminuir e a destruir a nossa crença negativa que é limitante. Só nos podemos sentir dignos ou confiantes face a determinados pré-requisitos. Quando fizermos isto, vamos encontrar-nos preenchidos por uma forma de pensar em que a autoestima está sempre presente, independentemente do que possa acontecer.
E porque não começar já hoje a aumentar a sua auto-confiança, sem esforço, apenas usando o poder da hipnoterapia sugestiva? Vá até à nossa loja e descarregue já o programa!
Autora: Tânia da Cunha
Psicóloga Clínica
O crescimento humano implica crescer com algum grau de insegurança. É inevitável. Ainda assim, e numa primeira instância, podemos afirmar que quer a ansiedade quer a depressão são sementes que crescem no solo fértil da insegurança. Se permitir que a insegurança conduza a sua vida então não espere ter a sua própria vida, pois a falta de segurança vulnerabiliza o modo como agimos no contacto com o mundo.
Compreendo que, confiar em si próprio para conseguir aquilo que necessita pode parecer à primeira vista aterrador, essencialmente se estiver deprimido. Lembre-se que a ansiedade e a depressão resistem ao movimento. No sentido de fazer face a este marasmo, é necessário o encorajamento adequado, motivação e orientação, e desta forma a inércia pode e deve originar movimento.
Se se sente enredado nesta temática da insegurança, seria útil compreender que os pensamentos precedem os sentimentos, por exemplo: muitas pessoas que se sentem ansiosas e deprimidas encaram-se como vítimas. As vítimas sentem que não têm escolha, alguém ou alguma coisa fá-las sentir em descontrolo, desassossegadas, perturbadas ou tristes. Assim, compreender que os pensamentos precedem os sentimentos permite-lhe compreender que não é impotente. Existe sempre alguma coisa que pode fazer. Pode mudar o modo como está a pensar e descobrir simultaneamente que está a sentir-se melhor.
Os pensamentos negativos e sentimentos de tristeza tendem a atrair a sua atenção para as coisas que não gosta, em vez de se enredar neles, experimente:
Autora: Filipa Jardim da Silva
Psicóloga Clínica
www.oficinadepsicologia.com
Se tivesse um baú de recursos e competências à sua disposição e lhe pedisse para eleger aquele que considera que lhe seria mais útil nas mais diversas situações de vida, provavelmente escolheria a auto-confiança. Não é por acaso que pessoas com uma postura activa, segura e decidida atraem confiança e admiração dos pares, enquanto alguém constantemente nervoso, atrapalhado e inseguro sente-se mais facilimente criticado e sozinho. Muitos sentem-se perdidos na aventura em busca da auto-confiança, podendo ficar emaranhados num ciclo de auto-desvalorização, desesperança, incapacidade de lidar com obstáculos e dificuldades e mais inferioridade.
A boa notícia é que existem mapas para esta aventura e que a auto-confiança pode realmente ser aprendida e construída. Como? – perguntará. Não se constrói por magia nem em poucos minutos. Constrói-se numa viagem, que implica preparação, fazer-se à estrada e por fim acelerar em direcção ao sucesso. Como para qualquer viagem, é necessário assegurar-se que leva todos os mantimentos e utensílios necessários.
Preparação da Viagem
Primeiro prepare a sua mochila com a substituição do guião do seu diálogo interno, de incapacitante e sabotador para positivo e encorajador; os pensamentos positivos pesam menos e incentivam a ir mais longe. Depois registe os feitos já alcançados, o que lhe permitirá reconhecer com mais facilidade o sucesso e bem-estar quando surgirem na sua viagem. Pense nos seus pontos fracos e fortes e nas oportunidades e obstáculos do seu caminho, e isso permitirá gerir os seus recursos optimizando as competências e encontrando soluções para as dificuldades. Segue-se a definição de metas: onde quer chegar no final desta viagem e quais as paragens que necessita fazer para gerir o esforço e se abastecer. No início, é melhor estabelecer pequenas etapas, um pequeno passo é suficiente para iniciar uma grande mudança. Na sua mochila não entram os conceitos “desistência” nem “fracasso”, pelo que se porventura se sentir tentado a levá-los, coloque-os de parte e lembre-se que perante as dificuldades da viagem reavaliará os objectivos definidos e poderá ter de traçar novas estratégias, mas continuará sempre, persistentemente, no caminho rumo à meta estabelecida.