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Este consultório da Oficina de Psicologia tem por objectivo apoiá-lo(a) nas suas questões sobre saúde mental, da forma mais directa possível. Coloque-nos as suas dúvidas e questões sobre aquilo que se passa consigo.
Autora: Cláudia Almeida
Psicóloga Clínica
Um dos principais sintomas de stress no local de trabalho é sentir que o dia não tem horas suficientes para se fazer tudo o que é preciso. Este sentimento pode ser reduzido, organizando melhor o tempo, com a implementação de algumas dicas.
1) Crie objetivos
Para gerir melhor o seu tempo, comece por avaliar quais os seus objetivos gerais na vida. O que quer conseguir – um equilíbrio feliz entre o trabalho e a vida familiar? Quais os seus objetivos no domínio profissional? Pretende mudar de emprego, subir na carreira, manter-se na posição em que se encontra? Quando tiver decidido, pense nas suas prioridades a longo prazo e, de acordo com elas, planeie o seu trabalho.
2) Planeie tarefas
Divida a sua carga de trabalho em três categorias principais:
A – tarefas urgentes e importantes,
B – tarefas importantes, mas menos urgentes,
C – tarefas rotineiras e de pouca prioridade.
No final de cada dia, planeie o que tem que fazer no dia seguinte. Intercale as tarefas importantes A e B com as tarefas C, tais como arquivo ou leituras de menos relevância, para variar e aliviar as constantes pressões das tarefas importantes.
Cada vez que realizar uma tarefa, risque-a da sua lista de coisas para fazer. É satisfatório ver a sua lista a diminuir.
3) Distribuição tempo
Para usar o tempo o melhor possível e minimizar o stress, tem que o gerir cuidadosamente todos os dias. Pense em todas as tarefas que tem que realizar e reserve um período de tempo para cada uma. Marque uma ou mais tarefas importantes (categoria A) de manhã, para evitar a pressão de passar o dia todo a pensar nelas. Elabore as marcações usando um sistema com o qual se identifique (agenda, uma pagina no computador, um caderninho, um diário, …).
De hora a hora, tente fazer um intervalo de cinco minutos.
Não se esqueça:
Autora: Cláudia Almeida
Psicóloga Clínica
O ataque de pânico é um episódio de intenso medo ou desconforto acompanhado por pelo menos 4 de 13 sintomas físicos ou cognitivos. Tem início súbito e aumenta rapidamente, atingindo um pico (geralmente em 10 minutos) acompanhado por um sentimento de perigo ou catastrofe iminente e uma vontade de fugir.
Os sintomas físicos são:
- Coração batendo rapidamente / palpitações,
- Tremores,
- Tontura ou vertigem com/sem sensação de desmaio,
- Sensação de falta de ar ou sensação de asfixia,
- Dores no peito,
- Sudorese (transpiração),
- Agitação
- Náuseas ou desconforto abdominal,
- Medo de perder o controlo ou enlouquecer,
- Medo de morrer,
- Desrealização (sensação de irrealidade) ou despersonalização (estar distanciado de si mesmo),
- Parestesias (dormencia ou formigueiro),
- Calafrios ou ondas de calor.
Os pensamentos/cognições podem incluir a sensação de que se:
- Está fora de controlo físico e/ou emocional,
- Quer fugir do sitiu onde se está,
- Está a ter um ataque cardíaco,
- Está a desmaiar,
- Está a enlouquecer ou morrer.
Um ataque de pânico é uma intensa reação em cadeia, física e mental. Pode começar com uma simples sensação corporal ou um pensamento sobre algo ameaçador. Em poucos segundos, uma reação em cadeia é accionada, envolvendo pensamentos de medo, reações físicas e sentimentos de terror e desespero. Na maioria dos casos, um ataque de pânico pode começar com uma variedade de sintomas e atingindo um pico dentro de 10 a 15 minutos, sendo que depois vai gradualmente diminuindo.
É importante relembrar-se que está a sentir uma intensa ansiedade e o mais certo é ser desproporcional a qualquer perigo real que possa julgar estar presente nesse momento.
É importante relembrar-se que o pânico nunca é permanente, a maioria dos ataques de pânico nunca duram mais do que alguns minutos (em média, 4 a 6 minutos). Depois de atingir um pico de desconforto a tendência é para que a intensidade dos seus sintomas diminua.
Relaxe
O relaxamento é a chave para superar os ataques de pânico. As técnicas de relaxamento, tais como, relaxamento imagético, controlo da respiração e meditação podem ser praticados para ajudar a relaxar.
Um exemplo de controlo da respiração é a respiração lenta e profunda. Exemplo: respire calmamente e em silêncio, conte para si mesmo à medida que vai inspirando: 1 … 2 … 3 … 4 … 5…, e expire continuando a contar para si: 1 … 2 … 3 … 4 … 5 …, mantenha um pouco a respiração pelo periodo que considere confortável. Repita o processo durante cerca de cinco minutos para que o equilíbrio de oxigénio e dióxido de carbono possa voltar ao normal. Este é um processo muito eficaz quando utilizado aos primeiros sinais de um ataque de pânico.
Alguns pontos-chave que se deve ter em consideração são:
- Não evitar situações ou atividades habituais;
- Evitar a auto-medicação;
- Evitar o desenvolvimento de hábitos prejudiciais.
Autora: Cláudia Almeida
Psicóloga Clínica (OP Nacional - Porto)
Sente-se confiante no seu trabalho? Qual o grau de confiança que tem em si mesmo? Quando está com os seus amigos sente confiança em si? E quando está com a sua família? E com o seu namorado/companheiro? E em relação às diferentes atividades, como apresentar trabalhos, conversar com um desconhecido, ou falar em publico? Sente-se confiante na maior parte destas situações? Sente-se confiante independentemente das situações?
Quando falamos em autoconfiança referimo-nos à segurança que cada um sente independentemente da situação em que se encontra. Apesar de sermos bons, termos competências ou capacidade para um bom desempenho num determinado domínio, não sabemos tudo. É a forma como encaramos as nossas dificuldades que nos ajuda a desenvolver/ou não a nossa autoconfiança.
Posso não saber algo, mas sentir-me confiante para aprender!
A autoconfiança estabelece uma intenção face algo e a probabilidade de ser capaz de conseguir encontrar uma forma de ter êxito.
Como é alguém com baixa autoconfiança?
Assim, podemos dizer que a falta de autoconfiança é incapacitante e limita-nos nas oportunidades que vão surgindo ao longo da vida, pondo em risco as nossas possibilidades de conseguir ter sucesso. Isto é, quando estamos constantemente a pensar que o nosso resultado não vai ser o pretendido, isto leva a direcionarmos o nosso foco de atenção para fora do nosso objetivo. Por outro lado, se formos autoconfiantes as possibilidades de obtermos sucesso são mais e favoráveis. Quando temos confiança que é possível obter sucesso, faremos tudo o que é necessário para que tal aconteça.
Se não temos conhecimento, vamos aprender.
Se não temos competência, vamos tentar adquiri-las.
Se algo de inesperado acontece, vamos tentar encontrar uma solução.
O ponto de partida é o mesmo para todas as pessoas, mas é o desenvolvimento da nossa autoconfiança que irá permitir que possamos chegar mais além do que alguém que n ão a tem.
A autoconfiança elevada é claramente um trunfo.
Como aumentar a autoconfiança?
Quando nos encontramos perante uma situação em que não nos sentimos autoconfiantes, é importante perguntarmo-nos: Porque não me estou a sentir auto-confiante? De onde é que esta incerteza vem? Ao que é que estou a associar a minha auto-estima?
Quando nos apercebemos ao que associamos o nosso valor pessoal, começamos a diminuir e a destruir a nossa crença negativa que é limitante. Só nos podemos sentir dignos ou confiantes face a determinados pré-requisitos. Quando fizermos isto, vamos encontrar-nos preenchidos por uma forma de pensar em que a autoestima está sempre presente, independentemente do que possa acontecer.
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