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Este consultório da Oficina de Psicologia tem por objectivo apoiá-lo(a) nas suas questões sobre saúde mental, da forma mais directa possível. Coloque-nos as suas dúvidas e questões sobre aquilo que se passa consigo.
E-mail recebido
Sempre tive problemas de auto-confiança em grande parte, devido à adolescência complicada que tive por ter uma familia disfuncional e instável. Há uns 6 anos a esta parte que começei a fumar canabis e neste momento consumo todos os dias pelo menos à noite. Não sei se tem ou não, alguma ligação, isto porque anteriormente passei por situações marcantes e dificeis na minha vida, mas o que é facto é que com o passar deste tempo todo, começei a desenvolver medos, nomeadamente fobia social, tenho cada vez menos prazer de sair com outras pessoas e tenho um medo que ainda me assusta mais e que me tem acompanhado até hoje e está cada vez a ficar pior - medo de perder as pessoas que mais amo, principalmnte o meu marido. Medo que as pessoas deixem de gostar de mim e para piorar estou sempre a matutar nos mesmos assuntos que muitas das vezes nem têem a importância que deveria dar. Gostava muito de deixar de consumir canabis, mas temo que esteja um pouco viciada. O que hei-de fazer em relação a tudo isto?
Grata pela vossa atenção!
H
Autora: Inês Mota
Psicóloga Clínica
Portugal e Prevenção
Os núcleos de prevenção de substâncias psicoactivas em portugal destacam como um dos objectivos principais prevenir o início do consumo de substâncias psicoactivas (SPA), sobretudo junto da camada jovem portuguesa, visto os estudos terem demonstrado que estes consumos têm início em idades cada vez mais precoces. Tem-se verificado também que os actuais padrões de consumo dos jovens passam pelo poli-consumo que, de um modo geral, inclui o álcool e que tem lugar em contextos de lazer.
Pais e Responsabilidades
Se é verdade que os pais não são responsáveis por todas as acções que os filhos cometem é também verdade que têm uma grande influência sobre a sua conduta.
No que toca a esta temática, e tendo em conta os “facilitismos” e pressões presentes na sociedade, uma dose eficaz de “vacina” pode de facto ser administrada pelas mãos dóceis daqueles que executam o poder parental.