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Este consultório da Oficina de Psicologia tem por objectivo apoiá-lo(a) nas suas questões sobre saúde mental, da forma mais directa possível. Coloque-nos as suas dúvidas e questões sobre aquilo que se passa consigo.
Autor: Gustavo Pedrosa
Psicólogo Clínico
Nas famílias actuais, o stress laboral (relativo ao emprego) é um factor de particular importância. Um cônjuge apoiante, é sem dúvida um elemento de grande estabilidade no casal, mas, e quando ambos os cônjuges estão expostos a este stress?
O stress laboral tem impacto em todo o sistema familiar, resultando numa das principais causas de divórcios. No actual contexto social, com ambos os cônjuges empregados e submetidos a uma elevada exigência laboral, é importante perceber o efeito desse factor no sistema familiar.
O bem estar resultante de cônjuges apoiantes pode ser perceptível na vivencia familiar e, também, no emprego. Num estudo conduzido por Wayne Hochwarter, da Universidade Estadual da Flórida - College of Business, foi possível verificar a importância do apoio do cônjuge, independentemente do tipo de emprego e da sua exigência laboral.
No estudo identificou-se que os casais que relataram altos níveis de stress, mas com um apoio conjugal forte, em comparação com casais com elevado stress, sem esse apoio, demonstraram os seguintes benefícios no sistema familiar:
Também ao nível laboral foi possível identificar os seguintes benefícios:
A incapacidade de criar um suporte conjugal para lidar com o stress laboral resulta num retorno ao local de trabalho com uma agitação ainda maior. Esse apoio, deverá ser criado por ambos os cônjuges, para que algumas tentativas de apoio não possam sair frustradas, piorando a situação.
Foram identificados alguns dos factores que distinguem o apoio favorável, do apoio desfavorável. O apoio favorável tem um impacto profundo e de longa duração, com várias características, que incluíam:
Quando ambos estão stressados do trabalho, devem manter-se os recursos mentais e emocionais necessários para ajudar o cônjuge. Nos casais bem sucedidos, os cônjuges conseguem lidar com o seu próprio stress, e quase sempre mantêm de reserva um fornecimento de suporte, para ser aproveitado em dias particularmente exigentes.
Os homens e as mulheres diferem nos comportamentos de apoio preferidos. Em geral, as esposas apreciam ser ajudadas nas tarefas domésticas; sentirem-se apreciadas, e receber manifestações de carinho e afecto. Os maridos, por sua vez, são mais propensos a responder positivamente às ofertas de ajuda, e a sentirem-se apreciados e necessários. No entanto, ambos apreciam a ajuda do cônjuge em conseguir algum tempo afastado do trabalho e dos problemas familiares, para simplesmente descansar e recarregar baterias.
Em qualquer relação, quando o stress está presente tem o potencial de unir ou de separar as pessoas. O estudo referido demonstra esta informação no que respeita ao stress laboral. É também evidente o papel fundamental da comunicação e da confiança entre os cônjuges, de forma a criarem uma base de relacionamento mais estável.
Hochwarter, W. (2012) “In Sickness and in Health: Importance of Supportive Spouses in Coping With Work-Related Stress“.
Autora: Fabiana Andrade
Psicóloga Clínica
www.oficinadepsicologia.com
De acordo com o professor de Psicologia Organizacional e Saúde da Universidade de Lancaster, Cary Cooper, o
uso excessivo de smartphones pode levar à depressão, estresse e insônia, . Segundo Cooper, os aparelhos oferecem uma saída passiva onde o usuário não precisa interagir com o mundo ou enfrentar os problemas.
Assim como a luz da televisão atrai e entorpece os sentidos, os aparelhos também, segundo o psicólogo que falou para o jornal The Sun; podem causar vício e destruição. "As tecnologias de computador podem ser viciantes, porque elas são psicoativas - alteram o humor e, muitas vezes desencadeam sentimentos agradáveis", explicou Cooper.
Veja a seguir dicas do professor Cooper para limitar o tempo de uso e evitar problemas de saúde:
Saiba o momento de usar:
O telefone está sempre lá, mas isso não significa que deve usá-lo o tempo todo. Existem momentos em que precisa concentrar-se em outras coisas; como na condução.
Fale mais:
Use o telefone para organizar conversas pessoalmente. Estar fisicamente com alguém melhora a qualidade da comunicação. A linguagem corporal ajuda na transmissão das mensagens.
Exercite-se mais:
A menos que a sua profissão exija que esteja sempre contactável, fique algumas horas longe do telefone. Exercícios aeróbicos, como a corrida, aumentam o fluxo de sangue e oxigênio para o cérebro, que regenera os receptores e ajudam a raciocinar melhor.
Faça um balanço:
Da mesma forma que um fumador não consegue ficar sem os seus cigarros, uma pessoa viciada na tecnologia dos smartphones tem dificuldade em ficar sem seu telefone. Estipule horários do dia para o uso do telefone e evite fazer pequenos acessos fora destes períodos.
Use-o melhor:
Não há nada de errado com os smartphones, o problema é como a pessoa o usa. Como qualquer ferramenta, o telefone precisa ser usado com sabedoria.
Peça Ajuda:
Não está sozinho e não é vergonha pedir ajuda ao identificar que tem um problema.
Autora: Ana Crespim
Psicóloga Clínica
“Agora não… Estou STRESSADO!!!”
Por vezes, bem que nos apetecia dizer isto… Sobretudo quando sentimos que já temos o “mundo às costas” e o patrão vem pedir mais qualquer coisa, que seria para entregar, nada mais, nada menos, do que ontem!!! O problema é que, muitas vezes, ficamos a lamentar-nos para dentro ou numa ladainha que esperamos que ninguém perceba, porque sabemos bem o que podemos ou não dizer a quem nos paga ao final do mês.
Já que muitas vezes não podemos “fazer o gosto ao dente” e “dizer o que nos vai na alma”, há que pensar em formas alternativas de fazer face ao que parece ser um verdadeiro consumidor da energia diária: o STRESS.
Muito tem sido dito acerca deste conceito, mas, na realidade, o que é o stress? É algo que é normal, que tem que existir, ou será que nos coloca num risco sério? Aqui as respostas não são, de todo, “chapa 5”. Eu diria que “diga-me o seu nível de stress e dir-lhe-ei que risco corre”. Sendo o stress um estado emocional desagradável, que nos pode levar a adoecer, física e mentalmente, e considerando que o stress tem fundamento se estamos perante um risco iminente para o nosso organismo, o que dizer se estamos sempre stressados? Será que estamos sempre em risco ou algo de errado se passa? Muitas vezes, por vivermos situações repetidas de stress, sem sabermos quais os mecanismos que podemos acionar para lhe fazer frente, os sintomas vão-se instalando, ganhando contornos de cronicidade.
A questão é que cada caso é um caso e deve ser contextualizado na realidade do quotidiano.
Assim, apesar de existirem algumas manifestações que podem ser apontadas como sintomas de stress – irritação, cansaço extremo, dores musculares, perturbações do sono e apetite, entre outras – é importante que o seu caso seja contemplado num todo, de modo a perceber as variações pessoais que podem estar presentes.
Pois é, o primeiro passo é mesmo o de ouvir o seu corpo, dar espaço para sentir o que evita habitualmente sentir, procurando apurar qual o seu nível de stress para puder passar para a fase seguinte: o combate ao stress!
Se pretende saber mais sobre o seu nível de stress, participe no nosso webinar (uma conversa pela internet, num ambiente informal de troca de experiências). Para tal, basta seguir o link: http://oficinadepsicologia.com/loja/shop/nivel-stress/
Tânia da Cunha
Psicóloga Clínica
Existem vários sinais considerados de alerta no que diz respeito ao stress negativo, como: inquietação constante, impaciência, intolerância, insegurança pessoal, angústia, desencantamento com a profissão, fadiga excessiva, sensação de que tudo é demasiadamente difícil ou complicado, dificuldade de concentração, de atenção e de memória, palpitações, náuseas, dores musculares generalizadas ou insónia.
Poderá ainda ocorrer uma série de problemas como a ansiedade (depressão, falta de autocontrolo com profundas oscilações de humor ou mesmo explosões de agressividade), os somáticos (hipertensão, úlceras, doenças coronárias, dermatológicas, imunitárias, respiratórias) e os comportamentais (conflitos, impulsividade, abuso de fármacos, falta de pontualidade, improdutividade ou abandono da profissão).
De acordo com estudos realizados destaca-se alguns factores protectores que contribuem para o bem-estar no trabalho:
Autora: Tânia da Cunha
Psicóloga Clínica
Determine as suas prioridades correctamente – organize aquilo que realmente conta na sua vida.
O StressLess é um programa desenvolvido pela Oficina de Psicologia para o ajudar a combater o stress quotidiano, através da aquisição e treino de estratégias e técnicas simples, rápidas e cientificamente testadas.
Níveis descontrolados de stress podem ser sinónimo de uma série de complicações, como dores de cabeça, mau humor, falhas de memória, dores musculares, batimentos cardíacos acelerados ou problemas de concentração entre outros.
O stress pode afectar a nossa vida de forma muito negativa, com repercussões não só na nossa saúde, mas também no nosso equilíbrio e bem-estar psicológico, bem como nas relações com os outros e no desempenho.
É possível controlar o stress ! Controlar o stress tem a ver com ganhar controlo das suas emoções, da sua agenda, do seu ambiente e da forma como lida com os problemas com que se depara.
O programa StressLess desenvolve-se ao longo de quatro sessões de 90 minutos, nas quais são abordados os seguintes temas:
E-mail recebido
"Boa tarde Dra Madalena Lobo e a toda a equipa da Oficina de Psicologia.
O meu caso é o seguinte: desde hà três meses para cá que tenho vindo a perder bastante peso (por volta de 6/7 kg). A minha alimentação em nada mudou, como de tudo, só tenho cuidado na confecção dos alimentos(tento evitar os fritos, modero os doces e gorduras) No entanto, passei por períodos de bastante stress emocional, directamente ligados à minha actividade profissional e estabilidade financeira, que me deitaram muito abaixo e inclusivé me tiraram o sono. Comecei a beber tisanas à noite e ajudou um pouco, mas o estado de ansiedade e tristeza manteve-se.
Agora ainda me encontro abaixo do peso e a minha vida profissional já se encontra mais estável, no entanto, como é uma situação que pode ser sempre modificável, sinto que o meu estado de ansiedade nunca desaparece. O que me aconselha para descontraír e consequentemente ganhar algum peso?
Os meus maiores cumprimentos,
M"
Autora: Madalena Lobo
Psicóloga Clínica
A realidade lá nos vai obrigando à construção de novas palavras que nos permitam falar sobre ela... Absentismo é quando você não está lá; presentismo é quando está, mas em más condições – pessoas menos produtivas no trabalho por razões de saúde (como, por exemplo, depressão, asma, alergias, dores de costas). Dito isto, justificou-se a necessidade de uma palavra nova, desde que começaram a surgir estimativas que apontam para custos de produtividade três vezes superiores aos do absentismo.
Muitos de nós passamos uma componente significativa da nossa vida profissional com níveis de produtividade muito abaixo da nossa média (para já não falar dos nossos níveis óptimos) pelos mais variados motivos. Na base, existe o esforço para estarmos presentes e o profissionalismo de quem sabe não estar bem mas entende dever manter o seu contributo – por vezes, igualmente, existe o medo de represálias, que empregos não existem assim tantos e a tolerância não é atitude abundante. No entanto, o rendimento ressente-se, a probabilidade de erros aumenta e as nossas defesas vão baixando no esforço de nos mantermos funcionais.
Não são decisões fáceis: passei metade da noite acordada, mal consigo ter os olhos abertos – vou já trabalhar ou aproveito para descansar mais umas horas e só trabalho à tarde, de cabeça mais fresca? Tenho uma dor em segundo plano, daquelas que nos deixa na fronteira do funcional, a um passo da irritação com o mundo, um capacete de nevoeiro que nos tolda a lucidez; insisto, trabalho, penso e decido ou afasto-me até que a clareza volte?
Num mundo perfeito, nenhum de nós teria dúvidas em se proteger e aguardar que recuperasse quando sentíssemos que não estávamos totalmente bem. Na prática, cerramos os dentes e aguentamos, porque… bem, porque tem de ser.
Autora: Tânia da Cunha
Psicóloga Clínica
O termo stress faz, cada vez mais, parte da linguagem corrente, sendo-lhe atribuída conotação negativa. Se para uns é considerado como o “Mal do Século”, por constituir ameaça à saúde, outros consideram que “o que não nos mata, torna-nos mais fortes”.
É difícil não relacionar stress à vida do ser humano, ainda assim, o stress pode ter consequências nefastas e prejudiciais, não só do ponto de vista físico, mas também psíquico, quando intenso e prolongado no tempo.
Do ponto de vista psíquico, o stress conduz a perturbações psicopatológicas. A ocorrência de stress determina respostas de natureza cognitiva emocional, biológica e comportamental sempre que o indivíduo tem a percepção de não poder controlar a ameaça, o dano, ou o desafio, de que é alvo.
Na Oficina de Psicologia pode aprender estratégias eficazes e cientificamente comprovadas para gerir o seu stress.
Autora: Madalena Lobo
Psicóloga Clínica
Goste-se ou não se goste, o Natal é inevitável. Jingle Bells, onde quer que entremos e Pais Natais para todos os gostos, presépios, do microscópico ao gigante, bolas e árvores, anjinhos e velas, numa inundação de vermelhos e verdes a recordar-nos que ainda não comprámos tudo o que devíamos, ainda não conseguimos articular as famílias modernas em torno das mesas de 24 e 25 de Dezembro, ainda nos faltam os jantares de empresa e os cartões a conhecimentos mais periféricos, a juntar à habitual incontinência de SMS e e-mails de última da hora enviados e recebidos a passageiros infrequentes nas nossas vidas.
Escapa-se-me por completo como é possível a sociedade empenhar-se desta forma em complicar o que poderia ser simples, mas é o mês de Dezembro que temos e o stress que daí deriva torna-se incontornável. Melhor prevenir do que remediar, por isso, aqui ficam algumas sugestões práticas.